sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

OLHEM P’RA ELES! QUEM SE METER COM JORGE COELHO LEVA?

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Na sequência do caso do conselheiro de (mau) estado Dias Loureiro, relativo ao escândalo SLN/BPN surgem mais revelações na comunicação social que em nada são abonatórias da credibilidade das declarações deste destacado membro da nossa praça política-económica-financeira – a promiscuidade do costume.

Mas, agora junta-se ao escândalo o senhor engenheiro Jorge Coelho, que diz nada ter a ver com esta trapalhada. Certamente mais uma coincidência, como coincidência foi o senhor engenheiro ir para "big boss" da Mota Engil depois de lhes ter “entregue” as scut quando ministro, um negócio das arábias. Coincidências, pois claro – mas a promiscuidade do costume.

Vejam com os vossos próprios olhos as “coincidências”, mas, cuidado ao falarem disto em público. É que "quem se mete com o PS leva”. E com o senhor engenheiro Jorge Coelho, também?

Até parece que o produto da caça se resume a uma frase conhecida e que significa que estão a ser apanhados vários coelhos com uma só cajadada. Cuidado, isto tem de parar “a bem da nação”, da “nação” deles. Será?



Bens deste fundo foram apreendidos

Dias Loureiro e Jorge Coelho
accionistas de gestora de um fundo financiado por fraude ao IVA

05.12.2008 - 20h43 António Arnaldo Mesquita, Cristina Ferreira, Vítor Costa

Manuel José Dias Loureiro e Jorge Coelho são accionistas da Valor Alternativo, uma sociedade anónima gestora que administra e representa o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara, que foi constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros. A Valor Alternativo e o Fundo Valor Alcântara têm a mesma sede social, em Miraflores, Algés, e os bens deste último já foram apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros.

O fundo de investimento foi constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas que tem como objectivo exigir do Estado a devolução indevida de montantes de IVA.

Dias Loureiro, actual Conselheiro de Estado e ex-administrador de empresas no grupo Banco Português de Negócios, possui 30,5 por cento do capital da sociedade, através da DL Gestão e Consultores e Jorge Coelho, ex-dirigente do PS e ex-ministro, detém 7,5 por cento através da Congetmark. O accionista maioritário da Valor Alternativo é Rui Vilas, com 62 por cento. Vilas trabalhou na Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em cabo Verde e que foi comprada no início da década pelo Banco Português de Negócios.

Contactado pelo PÚBLICO, Jorge Coelho afirma que aquela é uma “mera participação financeira”, desconhecendo tudo o que acontece na empresa. O contacto com Dias Loureiro não foi possível, até ao momento. Entretanto, a sociedade gestora enviou ao Público um comunicado onde descreve os passos judiciais deste caso.

Leia mais na edição de amanhã do PÚBLICO
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2 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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