Portugal X Brasil: INCOMPREENSÍVEL E TRISTE ESPECTÁCULO, PORQUÊ?
MAS O QUE É QUE VOS ESTÁ A DAR?
Por um incidente ocorrido no Carnaval de Díli, em que cidadãos foram agredidos por elementos da UNPOL, concretamente da GNR de Portugal, o “debate” aqui no TLN assumiu proporções descabidas e lamentáveis na minha maneira de ver e na de muitos intervenientes que têm apelado à calma, à sensatez e a tudo que possa estar relacionado com boas relações entre seres humanos. Nunca pensei ver tal e tão triste espectáculo e acho que os meus irmãos timorenses também não, menos ainda os meus irmãos brasileiros e portugueses que têm escrito por correio electrónico pedindo para fechar os comentários.
Mas, uns e outros, onde é que foram buscar tanto chauvinismo, tanta xenofobia, tanto trauma quinhentista do passado histórico negativo (esquecendo o passado histórico positivo), tanta raiva, tanta baixeza achincalhante natural nos da cabeça perdidos? Mas quem é que sente assim, sobre os portugueses, sobre os brasileiros ou outros? Mas será que todos não somos vítimas de um enorme colonialismo que se chama exploração do homem pelo homem, avareza, displicência pelo próximo, etc? E porque não nos viramos contra isso, a começar pelos nossos comportamentos?
Muito poderia ser dito mas importa pedir que se pare com esta autêntica chacina que uns quantos estão aqui nos comentários a praticar não só aos outros mas a eles próprios. Chega de disparates?
O que aconteceu já está encaminhado para ser devidamente resolvido, apurando responsabilidades de uns e de outros. Foi lamentável e terrível ter acontecido mas certamente que houve excessos de uma e outra parte, até inconscientemente, e neste caso como noutros a razão não assiste com certeza só a um lado. A única razão que existe é a da crítica do uso da força desproporcionada e desrespeitosa da dignidade humana ou algo semelhante que ocorreu e essa vai ser apurada certamente e devidamente tratada em conformidade com os “manuais” que estabelecem as normas para estes casos. Não creio que a própria GNR deixe o assunto por tratar.
Sabem, se eu mandasse, independente das razões que possam existir em um e outro lado proporia que ambos os lados (os intervenientes) apresentassem desculpas mútuas sem querer apurar quem é mais ou menos culpado seja do que for – à parte do processo legal decorrer. Talvez a GNR devesse dar um primeiro passo e deixar que o casal de professores os conhecesse e até explicar-lhes que eles próprios naqueles momentos estão sob grande tensão e que também são humanos capazes de serem desumanos, como todos nós em casos de extrema tensão. Isso é possível de entender.
Não vou dizer aqui em que situação aconteceu mas posso dizer que ocorreu algo em Timor no tempo colonial de certo modo semelhante… e resultou, todas as pessoas se sentiram mais pessoas. Isso, independentemente dos culpados terem sido castigados, no caso foram “deportados” de Díli. Para as montanhas. Quase tudo está bem quando acaba em bem. A “guerra”, a casmurrice, é que não serve a ninguém.
Pronto, acabo por aqui os meus “disparates” e exposição a que venham uns e digam assim e outros digam assado, e me “fritem”, mas se eu não tenho razão… provem lá que não, sem zangas.
Cabeça fria, importante são todas as pessoas.
MAS O QUE É QUE VOS ESTÁ A DAR?
Por um incidente ocorrido no Carnaval de Díli, em que cidadãos foram agredidos por elementos da UNPOL, concretamente da GNR de Portugal, o “debate” aqui no TLN assumiu proporções descabidas e lamentáveis na minha maneira de ver e na de muitos intervenientes que têm apelado à calma, à sensatez e a tudo que possa estar relacionado com boas relações entre seres humanos. Nunca pensei ver tal e tão triste espectáculo e acho que os meus irmãos timorenses também não, menos ainda os meus irmãos brasileiros e portugueses que têm escrito por correio electrónico pedindo para fechar os comentários.
Mas, uns e outros, onde é que foram buscar tanto chauvinismo, tanta xenofobia, tanto trauma quinhentista do passado histórico negativo (esquecendo o passado histórico positivo), tanta raiva, tanta baixeza achincalhante natural nos da cabeça perdidos? Mas quem é que sente assim, sobre os portugueses, sobre os brasileiros ou outros? Mas será que todos não somos vítimas de um enorme colonialismo que se chama exploração do homem pelo homem, avareza, displicência pelo próximo, etc? E porque não nos viramos contra isso, a começar pelos nossos comportamentos?
Muito poderia ser dito mas importa pedir que se pare com esta autêntica chacina que uns quantos estão aqui nos comentários a praticar não só aos outros mas a eles próprios. Chega de disparates?
O que aconteceu já está encaminhado para ser devidamente resolvido, apurando responsabilidades de uns e de outros. Foi lamentável e terrível ter acontecido mas certamente que houve excessos de uma e outra parte, até inconscientemente, e neste caso como noutros a razão não assiste com certeza só a um lado. A única razão que existe é a da crítica do uso da força desproporcionada e desrespeitosa da dignidade humana ou algo semelhante que ocorreu e essa vai ser apurada certamente e devidamente tratada em conformidade com os “manuais” que estabelecem as normas para estes casos. Não creio que a própria GNR deixe o assunto por tratar.
Sabem, se eu mandasse, independente das razões que possam existir em um e outro lado proporia que ambos os lados (os intervenientes) apresentassem desculpas mútuas sem querer apurar quem é mais ou menos culpado seja do que for – à parte do processo legal decorrer. Talvez a GNR devesse dar um primeiro passo e deixar que o casal de professores os conhecesse e até explicar-lhes que eles próprios naqueles momentos estão sob grande tensão e que também são humanos capazes de serem desumanos, como todos nós em casos de extrema tensão. Isso é possível de entender.
Não vou dizer aqui em que situação aconteceu mas posso dizer que ocorreu algo em Timor no tempo colonial de certo modo semelhante… e resultou, todas as pessoas se sentiram mais pessoas. Isso, independentemente dos culpados terem sido castigados, no caso foram “deportados” de Díli. Para as montanhas. Quase tudo está bem quando acaba em bem. A “guerra”, a casmurrice, é que não serve a ninguém.
Pronto, acabo por aqui os meus “disparates” e exposição a que venham uns e digam assim e outros digam assado, e me “fritem”, mas se eu não tenho razão… provem lá que não, sem zangas.
Cabeça fria, importante são todas as pessoas.
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