Diz o grande mentiroso: 200 MIL? QUEM SE MANIFESTA NÃO PRESTA!

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200 MIL MANIFESTAM-SE EM LISBOA CONTRA O GOVERNO DO PS DE SÓCRATES

Lá no Monte da Francisca foi tempo de forrobodó. Os jovens casaram-se, os noivos abalaram, os que ficaram acabaram comendo e bebendo até fartar e lá no fundo lamentar que aquilo porque passaram quando se casaram não volta mais. O misticismo do casamento já deu o que tinha a dar. E depois? Depois vivem felizes para sempre? Desejamos que sim, mas quase sabemos que não.

O casamento é um fartum, uma luta a dois em que se um desatina vai tudo por água abaixo. Desfaz-se e que venha outro. Há até os que andam sempre a tentar para ver se acertam. Há também os que ganham medo e que se lhes falarem de casamento, ou viver a dois, é o mesmo que os convidar para o inferno. Traumas.

Dos casamentos sobram os filhos. As vítimas da sociedade actual. São eles que assistem aos pais a digladiarem-se na privacidade relativa das famílias. Muitas vezes acontece.

Mas porquê? Porque é assim? Porque razão o casamento já não é a instituição que foi, ou que julgamos ter sido? Porque assistimos cada vez mais à destruição das famílias? Porque é tão comum, actualmente, as crianças que se encontram nas escolas serem filhos e filhas de pais separados? Que “peso” terá para essas crianças sobreviverem assim, a dividirem-se, adaptarem-se a viver uns dias com um progenitor e outros dias com o outro progenitor? Há quem diga que para eles isso até é saudável e que não lhes faz diferença. Se assim é, porque razão é que vimos as crianças cada vez mais revoltadas e violentas? Violência que, regra geral, vai sendo contida até à adolescência e maioridade. Depois, quando lhes “salta a tampa” o resultado são casos tristes e bastante violentos, que parece ninguém entender na realidade. Destruindo-se a família acabamos por destruir-nos, a nós e à humanidade. Caminhamos para lá cada vez mais. A sociedade moderna não se compadece nem estuda profundamente este fenómeno da desagregação das famílias e grupos, do desenraizamento das comunidades. Certo que isso nos torna muito mais disponíveis para produzir desalmadamente para os que arrecadam os lucros de trabalho quase escravo. São os dias de hoje. Espero que um dia me expliquem para quem será vantajoso a destruição das famílias e dos grupos radicados e defensores do seu lugar, dos seus usos e costumes. Será em nome do progresso? Progresso de quem? Certamente que o progresso é possível sem separar, dividir e desenraizar as pessoas.

Os casamentos, em mim, dão este resultado, fazem-me pensar imenso. Talvez porque com a barriga cheia, devido a uma boa boda, pense melhor. Certo é que melhor ou pior a vida vai continuar. Melhor faria eu em não publicar esta porcaria que me dá cabo da moleirinha. Basta…. Mas nunca será demais pensar bem nestas coisas estrambólicas.

Mas afinal o que é que isto que acabei de escrever tem que ver com o título e com o subtítulo?Ainda estás com os canecos do Borba 76 ou o quê? Avança cachorro, sai dessa desbragada modorra!

OLHA O GRANDE PARLAPATÃO A FAZER-SE DE INJUSTIÇADO

Foram 200 mil que se manifestaram contra as políticas de José Sócrates, deste PS que significa Partido de Sócrates (e de mais alguns charlatães). Duzentos mil são muita gente. Que terão comido? Terão feito alguma matança do porco no Parque Eduardo VII? Olha, até era boa ideia! Uma patuscada vem sempre a calhar. Ah, pois! Não há pilim. Isso assim é que já é pior.

Na sexta-feira Lisboa ficou repleta de contestatários corajosos que protestaram contra as políticas seguidas por este governo e desancaram nos trapaceiros que se dizem socialistas mas socorrem os banqueiros e grande empresários, e ao Zé povo lhe canta loas enquanto toma medidas para o manter subalimentado de forma a que se mexa para trabalhar e ser explorado até ao tutano. Sócrates vai dando esmolas em nome da maçonaria? Ou de outra seita qualquer? Ou em seu próprio nome… Que ele até é muito bonzinho no mal que nos faz.

Chamaram-lhe aldrabão e ele não gostou. Disse que os 200 mil não valiam nada, que estão todos endrominados pelos sindicatos e pelos partidos ditos de esquerda, comunistas, bloquistas. Ena pá! Porreiro, pá! Mas eles são assim tantos? Porra, pá!

Estas conversas e argumentos que pretendem fazer das pessoas estúpidas já eu ouvia há meio século da boca de Salazar e dos salazaristas fascistas. Ouve-se sempre isso dessa cambada de sacanórios. Custa tanto assim encarar que há os que contestam certos rumos de políticas por se sentirem bastante lesados e que por isso devem ser ouvidos? Mas que porra de democrata é este finório? Na volta ainda anda por lá alguns genes de Salazar. Ele não é de Santa Comba, mas é um Santo Tomba. Tomba-nos a todos nós que até parece que somos palitos daquele jogo em que um tipo se não larga os três buracos vai atrás da bola um porradão de metros a escorregar pelo chão polido. Ai, como se chama? Ah, boling!

O que lhe vale é que ele sabe jogar àquilo e larga os buracos a tempo. É assim que ele não se espalha e derruba-nos a todos. O maganão, o alarve!

Achou-se ele ofendido por lhe chamarem aldrabão. Mas só agora é que ele ouviu isso? Passado um mês de ser primeiro-ministro já lhe andavam a chamar isso! Além de ser aldrabão também será surdo? Talvez. Agora pelo Natal vou oferecer-lhe uma corneta tipo “Páteo das Cantigas”, o filme antigo dos tempos áureos do cinema português. Uma corneta para pôr no ouvido e canalizar o som. É que além de aldrabão também lhe chamam outros nomes muito feios. Nem me atrevo a escrevê-los aqui porque as criancinhas podem visitar o blogue a fim de ver se retiram daqui ensinamentos socretinos de como devem de aldrabar aos pais para demonstrarem as vantagens da coca-cola e das pastilhas elásticas. Nas práticas do Sócrates isso deve-se aprender facilmente. Pode não ser engenheiro mas aldrabão é. Mentiu.

Aldrabão, pois claro que mentiu. Ele sabe isso. Prometeu e não cumpriu. Isso é o quê? É um mentiroso! É um grande aldrabão! Ora não é?

Vou guardar umas letras porque já tenho pouca tinta. Daqui por uns tempos ainda quero ter alguma para voltar a chamar-lhe aldrabão, com toda a razão! Ora não é?
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