“A PÃO E LARANJAS” FICOU GASTÃO PIEDADE – Revolta no Monte da Francisca

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Neste começo de semana a preguiça está a invadir-me através do general Cansaço. Foi um fim-de-semana como já não aguento há tempos sem ter de parar e recuperar as forças ladinas que me permitem andar nestas andanças da blogosfera.

Nem imaginam como não se pode ter paranço nas festas da Vidigueira, chamadas “PONHA-SE A PÃO E LARANJAS!”. Aquilo é andar de um lado para o outro a comer e também bebendo uma coisita aqui e outra ali. E vendo o que nos entra pelos olhos dentro. Bailando até. Um regalo.

Claro que o resultado foi agora estar todo partido e invadido de calanzeira. Mesmo assim lá tive de vir para a cidade grande logo que as dores nas cruzes permitiram. Felizmente não há que “soprar” nos balões da fadiga quando andamos na estrada, mas para quem não tiver cuidado na condução pode ser um caso sério. Até os dedos mindinhos nos doem.

Reparei que de Timor-Leste poucas notícias vieram este fim-de-semana. Até parece que nada está por lá acontecendo. A ressalvar o caso que envolve a GNR e que já dura há umas semanas sem que se faça ideia daquilo que realmente aconteceu, para além de sabermos que o desgraçado do PN Gastão Piedade levou uns valentes porradões, ele e mais uns quantos, ao que dizem. Sendo verdade, não é tratos de gente civilizada.

Cá por mim, recorrendo às experiências anteriores, a culpa vai morrer solteira – sempre que digo isto lembro-me do aldrabão do então ministro português Jorge Coelho por causa da ponte que caiu e onde morreram mais de 50 pessoas. Então não é que a culpa morreu mesmo solteira apesar de ele prometer solenemente que não! Pois, então. Talvez como prémio lá foi para chefão de um negócio das “arábias”. Coitadito. E eu que o achava bom homem.

Bem, mas estávamos falando de Timor e queria eu dizer que tudo parece estar-se a compor para ficarmos sem saber das responsabilidades exactas ou aproximadas que cada um dos intervenientes teve nos acontecimentos. Tenho cá para mim que foi prometido um inquérito à actuação da GNR e ao ocorrido e que depois diriam alguma coisa. Não me digam que delegaram no Longuinhos ou em alguém como ele para nos revelar a verdade. Ora, ora, então bem podem esperar.

A verdade é que quanto mais tempo levar a saber-se o que realmente se passou mais especulações vão surgindo. Nem imaginam o que aqui – na Fábrica dos Blogs - nos cai de emails a dizer isto e aquilo. O certo é que ficam em “carteira” a aguardar por melhor oportunidade e esperando que se “cruzem” informações. Saber esperar é uma grande virtude.

A verdade é que a GNR não sai nada bem vista de tudo isto. Isso preocupa-me, aborrece-me, e deixa-me de pé atrás. Claro está que Gastão Piedade e mais dois dizem o que dizem e aquilo que vimos na sua cara tem tudo que ver com uma “bela” sova. Já aqui disse antes que não vejo modo de se ferir assim uma pessoa para a imobilizar em caso de ela oferecer resistência, portanto o assunto devia ser bem tratado. Até para que não pague o justo pelo pecador. Se uma andorinha não faz a primavera muito menos acções erradas de um ou mais GNRs devem causar nódoa ao bom trabalho que os militares anteriores lá têm feito. O interesse é da própria GNR em tudo esclarecer… Mas com verdade e doa a quem doer. O nome de Portugal e dos portugueses também está na berlinda e isto não pode ser considerado um simples caso de saias ou coisa sem importância. É um caso de violação de Direitos Humanos. Como é que Gastão tem a cara feita num bolo? E o corpo, não? Apure-se. Cena triste que era muito bom que voltasse a repetir-se. Talvez acabando com as idas aos bares. Não?

Uma deputada timorense, salvo erro do PD, já se pronunciou sobre o assunto. Parece que aqui, em Portugal, os casos já chegaram a instâncias superiores ou ali pelas bordinhas e quer se queira quer não tudo deve ficar devidamente esclarecido e desculpas apresentadas pelos que forem apurados responsáveis por tão inusitado caso.

Pronto. Já chega. Tenho dito, sobre isto. A seguir vou escrever um pouco sobre os meus burros Franciscos, lá do Monte, mas como no TLN isso não interessa para nada vou “cortar a emissão” aqui e seguir agora só na outra “antena”, no Página Lusófona. Olha estou cansado mas farto-me de escrever. Quem diria, hem! Chiça!

LÁ PELO MONTE TODOS ZURRAM… SEM RAZÃO

Não faço ideia se a Francisca ficou arreliada comigo por este fim de semana que passou não a ter montado ou se a sua enorme má disposição se devia àquela fase difícil das senhoras mas o certo é que ela conseguiu fazer o mal e a caramunha durante este fim de semana lá no Monte da Francisca e disso se queixaram os outros burros.

Ela escoiceou tudo e todos e até o murete do poço ficou marcado com umas valentes patadas do raio da burra. Só cheguei ontem tarde ao Monte e aquilo estava um pandemónio. Burros a zurrarem por tudo quanto era sítio e até sem razão. Se fui para a Vidigueira para a festa e por lá pernoitei, porque me ia fazer à estrada para o Monte às tantas do escuro? Eu é que sei. No Monte sou eu que mando. Ora que esta. Mas desde quando é que a democracia pode ser usufruída pelos burros. Não pode. Claro está. Isso aprendi com o Zé Sócrates – ele não diz mas é o que pratica. E agora lá vão votar novamente nele, sem escoicear… Isso, ou na seráfica da dona Manela. Vai dar no mesmo.

Vá lá, vá lá, que mesmo assim fui suficientemente complacente para mandar calar a burraria toda mas propor-lhes que me escrevessem um email dizendo das razões que acham que tiveram por tanta zurraria. Até deixei lá o portátil para que eles possam ficar online. Até agora ainda nada recebi mas estou curioso para saber o que é que eles me vão expor. Depois vos contarei. Pronto, desta vez, pranto isto quedo e vou arrumar as aguardentes de laranja e sumos de polpa da mesma que trouxe lá da Vidigueira, para além dos doces e das aguardentes de laranja. A destoar trouxe também uma aguardente de figo… bem, depois vos conto. É cá um elixir! Não vos cheira? Boa semana “macatrefes” amigos.
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