terça-feira, 18 de agosto de 2009

BELÉM, PSD, PS – PORQUE SE DIGLADIAM AS PROSTITUTAS?

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Prostitutas, de Tocantins

O trabalho é dos profissionais do jornal Público mas hoje decidi trazer aqui a referência do Diário de Notícias sobre o que podemos ler na edição do Público. Já agora, se a tal meia-dúzia que aqui vem me permite gostaria de tecer as minhas considerações sobre o assunto, que considero de “lana caprina”. Mais do mesmo, ou mais pelo mesmo.

Sabemos que quem semeia ventos colhe tempestades, regra geral isso sabe-se que acontece às prostitutas com as suas malfadadas quezílias, ditos e mexericos. Pelos vistos também está a acontecer aos políticos e porque não têm as consciências tranquilas de facto, como as prostitutas, põem-se a gritar para nós “aqui del’rei” que estes senhores são uns malandros.

Estou convencido de que nem vale o esforço prendermo-nos com os pormenores da notícia, ela está repleta de intriga política e de exageros, como é costume sempre que eles ganem.

Seria de facto terrível que um governo, de Sócrates ou de quem quer que seja, andasse a espiar a Presidência da República de forma ilegal, usando meios do Estado, SIS ou outros, ou clandestinos. Contudo, os partidos conseguirem informações através de bufos sobre os seus pares na podridão política parece que não tem nada de mais. Até é comum e com isso eles enchem a “carteira” da “moeda de troca”. A conspurcação do costume.

O que podemos deduzir é que há informadores de um lado e do outro, no PSD e no PS e então andam nestas “tricas” a fim de “apaixonar” os otários dos eleitores e tirar alguns proveitos em boletins de votos. Triste é a instituição Presidência da República servir para isto, para jogos partidários, quando é suposto que a constituição requer que o PR seja apartidário e Presidente de Todos os Portugueses – como até eles têm dito que são. Duvido, agora e antes.

Nestas coisas não pode haver meios-termos. Todos os Presidentes da República sempre se “rechearam” de colaboradores dos partidos a que pertencem, nos casos anteriores o PS e o PSD agora. Mas que raio de isenção e apartidarismo é este? Evidentemente que depois vimos a instituição PR também virar “cabaré da coxa”! E isso é que é grave.

Porque razão, os Presidentes eleitos até agora, fazem do apoio partidário que lhe é dispensado nas eleições uma necessidade de “pagamento” levando para a nossa Casa da República todos os venenos e vícios partidários? Não serão eles, PRs, os principais responsáveis? Então, estão à espera do quê? De que se queixam? Antes uns, depois outros, agora estes, vão destilando os seus venenos e peçonhas sempre com o propósito de tirar vantagens partidárias, nisso se incluem os “tachos” que são dados aos partidos a título de “pagamento por conta” do apoio.

Sabemos que a podridão está no PS, como no PSD e noutros partidos políticos, e que daí, como um cancro, tem alastrado a imensas instituições nacionais, a grandes empresas e ao que mais não quero enunciar, inclusive à sociedade portuguesa (falo aqui só de nós). Qual é a novidade ou o problema que podemos ver na notícia do Público? São tricas, política porca, desprimorosa, peganhenta, que PS e PSD levaram para uma instituição que queremos seja de prestígio, reguladora, fiscalizadora, aglutinadora do melhor que os portugueses merecem. Mas não é isso que temos visto, nem agora, nem quase nunca. Porque razão os PRs eleitos não se fazem rodear de colaboradores apartidários e distantes da política pestilenta em vez de parasitas da política afectos aos seus partidos, ou de figuras dissimuladamente próximas dos interesses de grandes empresas ou de importantes órgãos de comunicação social? Porque se digladiam as prostitutas? Tricas. Ora vêem?!

O PR sob escuta… Não acredito, seria um grande risco. É política porca, mas que o PSD sabe que reprovaríamos, apesar de Cavaco não ser isento, como gostaríamos. Nem os seus antecedentes o foram, sabemos. É assim que está a nojeira da política, a trampa de democracia que eles “cavaram”, Cavaco também.

Sigam o resumo publicado hoje no Diário de Noticias ou acedam aqui ao Público, se faz favor – também cá se gasta.

PALÁCIO DE BELÉM PODE ESTAR A SER VIGIADO

A Presidência da República poderá estar sob escuta e os assessores de Cavaco Silva a ser vigiados

Segundo avança a edição de hoje do Público, um membro da Casa Civil do Presidente da República terá confessado ao jornal que existem dúvidas no Palácio de Belém acerca da possibilidade de alguns assessores de Cavaco Silva poderem estar a ser vigiados.

O clima de suspeição instalou-se quando se tomou conhecimento, no Palácio de Belém, das declarações de José Junqueiro e Vitalino Canas ao jornal Público denunciando que havia assessores do Presidente da República a participar na elaboração do programa eleitoral do PSD.

O membro da Casa Civil, citado hoje pelo Público, terá questionado essas declarações, não percebendo como é que os dirigentes do PS podem saber o que fazem os assessores do Presidente sem haver escutas ou alguém na Presidência a passar informações para o exterior.
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