sábado, 14 de novembro de 2009

Em Portugal - FACE OCULTA? QUAL QUÊ, ESTÁ TUDO À VISTA!

.

ISTO É UMA LUTA ENTRE “GANGS” MAS ESTA CAMORRA HÁ-DE CAIR

A velha nova onda de criminalidade dos colarinhos brancos a que deram o nome de operação (deixem-nos rir) Face Oculta já nem nos merece muita atenção. Arrumamos a questão quando disso se fala com uma frase “eles são os maiores criminosos, os maiores ladrões"! Claro está que “eles” são os dos colarinhos brancos, os dótores, os engenheiros, os ministros, os presidentes, os deputados, os directores, os grandes empresários, os banqueiros, aqueles que o zé-povo denomina de “cães grandes”. E está certo. O que vem à vista é que são uma cambada tão grande, tão grande, nacional e internacionalmente, que já nem merece a pena estarmos com preocupações de procurarmos os honestos, pelo simples facto de nem podermos ter a certeza de que acertamos. Resolve-se o assunto metendo todos no mesmo saco e dizendo que “são uma cambada que não nos merece respeito”. Pobres dos inocentes, se existirem, que estão no meio do rebanho, mas aguentem-se ou que se demitam, vão para o desemprego, se forem honestos.

Temos então, na actualidade, o maior dos sarrabulhos com esta Face Oculta. Lemos notícias, ouvimos, vimos os telejornais, e devemos concluir que eles são tantos, que está tudo tão enleado, que o melhor é não confiar em ninguém desses jagunços que disputam entre eles os poderes e as fortunas adquiridas à revelia da legalidade Pior ainda, à revelia da honestidade. Sim, porque falar de legalidade, presentemente, é uma grande a maviosa ingenuidade se soubermos considerar que são eles que põem e dispõem nessa tal coisa da legalidade. São eles que fazem legislação que já incluiu as fugas necessárias para que depois se apanhados por algum decente moralista escapem impunes ou com castigos penais que até dão para nos rirmos à farta.

Face oculta? Não é não. Conhecemos as trombas de todos eles mesmo que nem os tenhamos visto pelos jornais ou pela televisão. São os mesmos do costume. São os das tais máfias que nem sabemos quantas são e que entre eles se digladiam em guerras diabólicas de assalto a poderes e aos tesouros, às negociatas. As tais máfias que se misturam pelos partidos políticos, principalmente, e quase que só entre os três que partilham os poderes e os órgãos de Estado que convier. para se “emporretarem” uns aos outros. Eles estão por todos os lados. Isto é uma luta entre gangs.

Mas agora quem é que já confia nesses jagunços? O quê? Em tribunais? Em juízes? Nem nesses! Só se for nos que acabaram de entrar porque os mais velhos já devem andar todos no vício das “guerras” e se repararmos já devem ter os alforges a abarrotar. Que se dane o Ministério Público ou Privado, os primeiros-ministros e os presidentes da República engasgados nos tabus - que nem sabemos se serão de cumplicidades nestas “guerras”. Que se danem todos e que se comam até que um dia nos fartemos e desatemos aos coices como aconteceu em 25 de Abril de 1974. Não há condições para isso? Haverá, eles hão-de inventar uma guerra em que nos entregarão de bandeja tudo que baste para os apear. Como aconteceu com o regime de Salazar-Caetano e de todos os outros ditadores e malandros que a história conhece. Esta Camorra que se apoderou dos poderes em Portugal, na Europa, no Mundo, há-de cair. Leve mais ou menos anos, mas acontecerá.
.

1 comentário:

José Araújo disse...

Quando não existe transparência politica e quando se percebe que o que parece e aparece pelos os media é mera aparência que esconde , um Portugal "visacard clube", e que tal facto não é um fenómeno desta década , porque já de longa data , se semearam , por terras dos empreendimentos urbanisticos como também turisticos ..Mas se é algo de décadas , se trata de uma grave infeção que se alastra e se aprofunda...E nós e outros sejam eles distraidos , desinterassados , e outros mais que derivam entre o ser saloio e o o vigarista ..Sorri e sublinha o quanto devemos ser optimistas em prol de um modernismo mesmo que sem uma conciência politica e social...É dificil mudar o sub-conciente