quinta-feira, 3 de março de 2011

OS USURPADORES NAS ELITES SÃO LADRÕES DA PIOR ESPÉCIE

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DÊEM-LHES AINDA MAIS TEMPO!

Sobre Angola e o regime do ditador José Eduardo dos Santos – MPLA anda tudo em efervescência. Há ainda os que estão convencidos de que o MPLA é o histórico partido político e movimento de esquerda, ofendendo-se quando se aponta que as elites angolanas pertencentes ao MPLA ou próximas daquele mais não são que uma corja de usurpadores dos bens naturais e materiais que pertencem a todo o povo angolano. Por conta desses roubos mais de 70 por cento de Angolanos vivem no limbo da miséria e da fome, das carências injustificáveis num país extremamente rico por dádivas da natureza.

Assim, culturalmente e na prática humanista de esquerda (?), que considero a real democracia, onde o que conta são as pessoas e não os materialismos desmedidos, apesar de desde tenra idade ter sido um instruendo de anarco-sindicalistas por via paterna e de maçons por via materna, não duvido que corro o sério risco de me considerarem um reaccionário destemperado ou um comunista ou fascista diabólico por ser portador deste tipo de opinião que se desenha antes e segue. O que me causa sorrisos e risos ou até gargalhadas. A tristeza surge depois quando meditar nas críticas – quase sempre comuns e vindas daqueles espectros políticos – e me aperceber de que existem pessoas demais a assimilarem doutrinas sem que as procurem aquilatar das práticas a que dão acesso, reais práticas desumanas. Neste caso, sobre Angola, como em outros países, as práticas são de roubos descarados mas legitimados pelas tais elites usurpadoras e criminosas (de esquerda?) que põem os povos a sobreviverem a pão e água enquanto delapidam os seus bens, até as suas vidas, com a maior das “canduras” sob “legitimidades” que criam para eles próprios, ofendendo-se porque lhes chamam ladrões.

Sobre Angola ou sobre outro país qualquer naquelas circunstâncias – de roubos enormes – o que devemos perguntar é, há 30 anos, que fortunas possuíam ladrões como José Eduardo dos Santos, ou Isabel dos Santos, ou generais angolanos, ou quejandos e próximos do regime? Quem for ver, investigar, concluirá que fortunas não possuíam e que só através do roubo rechearam as suas contas bancárias em instituições norte-americanas ou de outras partes do mundo.

É comum constatarmos que assim acontece quase sempre. Olhemos Timor Leste e temos um quadro relativamente recente de como se adquirem bens pertencentes ao povo em beneficio de elites usurpadoras. Podemos saber que os bens de Ramos Horta ou de Xanana Gusmão se multiplicaram de modo inexplicável em cerca de 10 anos? Mas não só esses dois personagens. Quase sempre os familiares e amigos fazem lembrar potentes foguetões que ascendem da quase miséria para grandes vidas de nababos meteoricamente, recheando suas contas bancárias e mostrando que adquirem bens que quase sempre carecem de explicações plausíveis. No caso de Timor Leste ainda podemos e devemos considerar que comparativamente a Angola, às elites angolanas, é uma formiga junto de um elefante. Dêem-lhes tempo e daqui por 15 anos vejam as fortunas acumuladas à socapa ou descaradamente. Não será de admirar que a filha de Xanana Gusmão, Zenilde, ou outros familiares ou amigos, daqui por uma dezena de anos andem nas bocas do mundo por via das ostentações que praticam, à semelhança de Isabel dos Santos, filha do ditador Santos, que decerto está colado ao poder e é uma “vítima a servir” o país. Na atualidade, agora, em Timor Leste, estão por explicar (assim irão ficar) determinadas exibições de riqueza injustificáveis já denunciadas que abrangem políticos timorenses, militares, familiares e amigos dessas elites. E agora é só o princípio. Não desestabilizem, “Timor Leste precisa de tempo!”

Obviamente que não são só estes dois países que enfermam das atividades dos usurpadores. Quase todos os países e povos são vítimas desta espécie sub-humana, que nos obriga a esforços sobre-humanos para sobrevivermos com alguma dignidade. Em África, como em Timor Leste, como em Moçambique e noutros países lusófonos – o Brasil é um reino de usurpadores – chega-se a morrer de fome ou, mais moderadamente, por via da subalimentação.

Mas a razão da prosa é Angola e o regime imposto pelo ditador Eduardo dos Santos - MPLA e reconhecido pela geração de “democratas” Bush, Obama, Blair, Barroso, Merkel, Sarkosy, Sócrates… e tantos outros da espécie. Eles mesmo igualmente usurpadores. Mais seletivos, mais pelintras… mas usurpadores.

Foram encontrados no porto do Lobito contentores com armamento sofisticado. O governo angolano dos usurpadores quer estabelecer uma conexão com a manifestação de reprovação das políticas de Eduardo dos Santos. Manifestação anunciada para o próximo dia 7 de Março. O governo angolano dos usurpadores está todo borradinho com a perspectiva de as insurgências registadas no Norte de África e no mundo árabe influenciarem o comportamento do povo angolano. E está borradinho de cagaço porque sabe que quem domina o país é uma elite constituída por usurpadores como naqueles países em que os povos se fartaram de serem roubados e passarem fome, serem privados de liberdade de verdadeira democracia. Elites que roubam desmedidamente, sem contemplações nem remorsos pela miséria que causam aos povos. Se isto são comportamentos de esquerda ou de direita não importam. Não são é comportamentos de pessoas honestas, antes pelo contrário. Muitos destes personagens das elites são verdadeiros criminosos que gravemente violam os direitos da humanidade. É isso que importa. É isso que deve ser tomado em consideração numa nova ordem mundial que venha por cobro aos detentores de fortunas roubadas aos povos!

A camarilha de Eduardo dos Santos, provavelmente ainda hoje a considerar-se de esquerda e pelo povo, dominam tudo em Angola. Sabemos que se há quem não lhes agrade corre o risco de ser “repreendido” com prisão, com espancamentos… Com a usurpação de vidas. Misteriosamente até acontece a jornalistas…

Em comunicados, ou espécie disso, elaborados por jornalistas ao serviço do regime, tem circulado “inteligentes” insinuações de que Angola está a ver a sua estabilidade ameaçada. E logo agora que está no caminho da democracia… Estranha democracia, devemos dizê-lo. Uma “democracia” que tem por principal ordenador um PR que já está no poder presidencial há 32 anos. Se isto não é de provocar vómitos em quem anda lúcido, o que é?

Bento Bento, um ministro do MPLA dos usurpadores, referiu há dois dias em declarações insistentes sobre a violência declarada no propósito da referida manifestação do próximo dia 7. Garantidamente nada disso se vislumbra nos comunicados e convocatórias dos promotores da manifestação. Interpretemos como manipulação esquizofrénica e de argumentos primários as referências de Bento Bento. Discurso ultrapassado. Balelas.

Na Gazeta de Luanda podemos ver a prosa intitulada "Manifestação em Angola: Dirigentes do MPLA e da UNITA contrários a iniciativa”, e em rodapé na fotografia exposta a legenda “Angola precisa de tempo!”. Mas quem não ri com estes descaramentos? Com estas manipulações primárias que nos causam náuseas?

Angola precisa de tempo para o quê? Para os usurpadores roubarem mais? Mas então não é Angola que precisa de tempo e sim os usurpadores! Em Angola e em todos os outros países. Os usurpadores precisam de tempo!
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1 comentário:

Anónimo disse...

A pessoa que escreveu este artigo podia-me dizer qual é o familiar do Ramos Horta que é rico? Eu gostaria de conhecer.