quarta-feira, 6 de abril de 2011

CIGARROS MAIS CAROS? PORRA! ESTE PAÍS É SÓ FUMAÇA!

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Aqui jazo no Monte da Francisca, longe de quase tudo e limitado a este meu computador pessoal que funciona a petróleo, o de carvão precisa ser limpo e não há pachorra para isso. Foi neste atrofiado computador que vi declarações do George Ditador Anti-Fumos. Ele é Francisco, mas não tem nada de coisas sanguíneas com a minha Francisca – aquela de orelhas avantajadas e bondade gigante.

Mas qual George, deverão vossemecês perguntar. Ora porra. Esse que é dótor e diretor geral da saúde do burgo falido à beira mar prantado. Que está tão mal de saúde, que andamos pelo país (isto ainda é um país?) a morrer por falta de cuidados médicos. Cá pra mim até já vejo há meses adiarem uma consulta de clínica geral já vão lá quatro meses e agora adiaram, uma vez mais, para Maio. Coisas dos dótores que andam a chupar e a desorganizar este país (mas portugal ainda é um país?) muito preocupados com as suas remunerações e cambalachos, com os favores e considerações que permutam entre eles e só entre eles, os da sua espécie, com os merdas que parece que andaram nas universidades a ressonar e a criar diplomas falsos. Os colarinhos brancos. Pobres, que não sabem que nada sabem. Pobres, que vivem num mundo que nem é o país real (mas portugal ainda é um país?) Pobres, excepto nas contas bancárias e na ambição de conseguir ter o que sem abusos nunca conseguiriam devido às suas mediocridades, na avareza desmedida… Isso tudo e ainda muito mais. Tão porcos são que entre as plebes já nem têm crédito e mesmo que falem verdade já não há quem acredite. Só se forem os parvos, os tontos. E neste país não há tontos. Vê-se. Devido às suas inteligências é que nesta terra de cegos os que têm uma réstia de olho são reis. País? Mas portugal ainda é um país? Adiante.

E então o dótor-diretor-senhor-excelso (que até aqui está a levar bordoada e considero simpático e que tem muito pouco a ver ou nada com os seus irmãos de canudos dótorais (aquilo são só licenças) licenciados, e isso também o meu cão tem e os burros cá do Monte idem - que é para andarem nas ruas cá da vila e nas estradas do país (mas isto ainda é um país?)… Proseguindo… George, esse, atrás referido, diz que aumentando o preço do tabaco vamos deixar de fumar de vez. Oh porra! Mas então que merda está aquele a aprontar? Já não rimos, andamos infelizes, já não podemos trabalhar, andamos por aí desempregados quase aos milhões, já quase que não comemos e há mesmo os que andam a treinar-se compulsivamente, com sucesso, para viverem sem comer, já não bebemos, as bebedeiras estão caríssimas, já não truca-truca, por causa das disfunções eretas e porque queríamos truca-truca era a Crise em vez dessas moças boas que nos abrem as pernas e sorriem de alto abaixo para aplacarem as fomes, e agora também temos de deixar de fumar? Isto é uma ditadura dos não fumadores, por deixarmos de fumar até no cagatório, segundo as leis; isto é uma ditadura do Papa Roma para não truca-truca porque é pecado, isto é uma ditadura dos das comidas macrobióticas, naturais, de verduras e nabos para não comermos e andarmos todos enfezados como eles. Porra! Onde anda a democracia… que eu até ponho a camisinha e tudo, muito mais meigo que esses dótores e sócrates silvas que a andam a truca-truca à bruta. Mas será que só esses, com diplomas, canudos, licenciados (tirando meus cães e burros) é que podem andar no truca-truca à bruta?

E a nós? Quem nos anda a truca-trucar à bruta? Ah, são os dótores. Eu logo vi.

Pois então, compadre George, lhe ensino gratuitamente sobre o fumo com que anda tão preocupado. O compadre está errado e apontando os fumos dos cigarros como o perigo mais perigoso, por isso acha por bem aumentar preços. Olhe, mais perigosos são os seus pares, esses licenciados que querem que lhes chamem dótores (não é seu caso). Esses andam a atirar-nos fumo para os olhos há décadas e na confusão lá vão roubando e gastando como se fosse tudo deles. Esse fumo mata, tem assassinado imensos portugueses, tem-lhes roubado casas, empregos, famílias, dignidade.... Mata mais que aquele de que fala e lhe chama Tabágico. Esse fumo é um veneno nacional, global. Esse fumo dá cabo dos nossos cornos e nem sequer conseguimos dormir, andamos desesperados com o fumo que esses cornudos nos andam a atirar para os olhos e disso vossemecê não fala.

E lhe pergunto: Já foi ao Rossio em Lisboa? E o fumo que lá vai? E o cheirete a ar poluído? E quem mora junto às estradas com grande movimento? E nas calçadas de Lisboa, onde eles para puxarem pelos motores deitam fumos e gases que até os absorvemos em quantidades industriais e passamos a vida a dar traques? Não fala disso por que razão? Só se vira para o fumo dos cigarros… Que raio! Vossemecê não fuma cigarros? Não? Mas fuma e anda a matar os outros com a porra dos seus carrinhos. Faça como nós, ande de burro e a pé. Quantos acha que já matou com os fumos dos seus automóveis? E os de sua família nos seus carrinhos quantos já mataram? Ora. Então quer dizer que de borla lhe estou apontando que afinal todos somos suicidas e criminosos, assassinos.

Pois então que se engendre um modo de aumentar muito mais a gasolina e o gasóleo, coisa que até agora tem sido impossivel – o petróleo e o carvão não, senão fico sem computador e aqui no Monte ando às cegas pelas noites escuras. Que se engendre um modo de acabar com os malandros com que se senta, ditos dótores-engenheiros-licenciados-políticos e que são a maior poluição do país. São merda que nem dá para servir de esterco. Esses, são só fumaça daquela que mata que se farta. Olhe, o país está moribundo há custa deles, nós ainda mais… e é que sem nós não há país. E é que estamos morrendo por causa desses fumos lançados por esses grandes cornudos e vigaristas. Abafamos e esticamos o pernil. Acabamos. E então, acabados que os portugueses estão porque razão quer vossemecê aumentar o preço dos cigarros?

Porra. Pense melhor, não diga disparates como os que vêm no Destak aqui mais de borco a seguir. Vire-se para os problemas reais do país moribundo (qual país?). Dê cabo dessas chaminés de fumaça venenosa que são os políticos, pela sua rica saúde faça isso. Devolva-nos a saúde que tínhamos antes, os médicos que tínhamos antes, os sistema de saúde que tínhamos antes – em 2000 por exemplo. Livre-nos dos fumos desses grandes bodes… Ah, não pode. Pois… foram eles que o nomeram.

Quero um cigarro porra! Até comecei a fumar porque a Tabaqueira me viciou, de borla, através dos cigarros que o Movimento Nacional Feminino nos dava… Ora. Prenda-me essas gajas e gajos todos e depois venha então cá com mais conversa inteligente, de gente, não com conversas de dótores que andam com os pés e as cabeças no ar a apontar para o menos perigoso, a acarinhar e conviver com o verdadeiro perigo nacional. Esses, ao seu lado, até seus superiores hierárquicos. Porra, olhe que não merece ter essas bestas acima de si. Revolte-se e fume uns cigarrinhos… baratos.

Este país é só fumaça que nos rouba, desorienta e põe doente. Que nos está a matar. Livre-nos dessa!

Aumento do preço é das medidas mais eficazes para deixar de fumar - Francisco George

DESTAK – LUSA

O director geral de Saúde, Francisco George, considerou hoje em declarações à Lusa que o aumento do preço do tabaco é reconhecido como “uma das medidas mais eficazes” para reduzir a prevalência do tabagismo.

“Leva o fumador a equacionar a decisão e a vontade de abandonar o tabaco, uma decisão, aliás, que tem reflexos imediatos também ao nível do rendimento familiar”, sustentou.

Francisco George falava à Lusa a propósito da sua eleição como Personalidade do Ano 2010, pela Fundação Portuguesa do Pulmão.

“Penso que se trata-se de uma distinção que se refere, sobretudo, aos resultados obtidos pelos primeiros três anos de desenvolvimento da lei do tabaco, que foram retratados num relatório já publicado”, considerou.

Segundo o diretor geral de Saúde, “esses resultados revelam que a limitação da liberdade individual imposta a fumadores em espaços fechados foi compensada pelos resultados positivos em termos de ganhos que os cidadãos portugueses alcançaram”.

“Vejo esta distinção como diluída no trabalho dos especialistas da Direcção Geral de Saúde e não propriamente a nível pessoal”, acrescentou, apontando também “as conquistas alcançadas ao longo dos últimos anos na área das doenças crónicas, no que respeita à asma, à doença pulmonar obstrutiva crónica, bem como em relação à tuberculose. As metas definidas foram alcançadas”, disse.

A Fundação Portuguesa do Pulmão refere a propósito que estas doenças são “a segunda causa de internamento por doença no nosso país, responsáveis por cerca de 40 óbitos diários”.

“Calcula-se que mais de 30 por cento da população portuguesa sofra destas patologias, que se traduzem na perda anual de quatro milhões de dias de trabalho ou escolaridade”, sustentou.

De acordo com a Fundação, “estas doenças respiratórias irão ainda tornar-se, muito brevemente, na terceira causa de morte no Mundo, devido ao consumo de tabaco, à poluição atmosférica e às próprias condições socioeconómicas”.

A cerimónia de entrega do galardão decorre às 19:00 de quinta-feira, Dia Mundial da Saúde, no Círculo Universitário do Porto.

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