quinta-feira, 26 de abril de 2012

O MINISTRO DA “DEFESA” QUE VÁ À MERDA!




Critica este ministro, este ministro temporário (de curto tempo que já vai longo), de uma “mão cheia de personalidades terem limpo o traseiro aos convites de presença nas cerimónias que ele teve por bem destinar em comemoração do 25 de Abril de 1974. Também fui convidado, não achei que devesse aceitar o convite mas contactei vários camaradas também convidados. De que quase todos ouvi a mesma resposta: “Não vou, o ministro que vá à merda!” Só estou a ser publicamente mensageiro. Acho que devo e que o ministro merece essa minha atenção, para não ficar votado à ignorância. Pobrezito.

Dou-lhes razão, obviamente.  Não digo que mande o ministro à merda, não, isso seria uma falta de respeito. Mas o coletivo é para onde o manda e eu estou integrado desde há muitas dezenas de anos no coletivo. Provavelmente ainda o ministro não era ovulus fecundis duma ejaculação paterna. Era nada, quase pronto para cair na sanita ou no bidé. Como quando sair do poder será nada. Só fazem trampa e querem o quê? Cobertura? Piegas, está a ser piegas mas arrogante. Já não estamos com idade nem em circunstâncias de brincarmos, nem de brincarem connosco! Por isso somos ex-combatentes dispostos a combater… se houver razões para que tal aconteça.

Comemorações oficiais
Ministro da Defesa critica “mão cheia de personalidades” ausentes do 25 de Abril


O ministro da Defesa criticou nesta quinta-feira a ausência de “uma mão cheia de personalidades” nas celebrações oficiais do 25 de Abril e optou por assinalar os que compareceram e “que sabem que as Primaveras podem ter heróis mas só têm um dono, os portugueses”.

“Ontem [quarta-feira], uma mão cheia de personalidades faltou às celebrações do 25 de Abril no Parlamento, na casa mãe do regime democrático, no espaço onde por excelência o povo se faz representar e se expressa a sua vontade. Mas ontem [quarta-feira], uma centena de outras personalidades esteve presente nessas mesmas celebrações”, afirmou José Pedro Aguiar-Branco, na sessão de encerramento do seminário internacional “As Revoltas Árabes e a Democracia no Mundo”, que decorreu no Instituto da Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

“Repito a minha ideia. Entre a mão cheia que faltou às cerimónias de ontem e as centenas que estiveram presentes assinalo os que estiveram presentes”, reafirmou o ministro da Defesa, que enalteceu a iniciativa do IDN e elogiou o seu director, general Vítor Rodrigues Viana, que também participou na sessão final.

A Associação 25 de Abril decidiu este ano não comparecer às cerimónias oficiais comemorativas da Revolução dos Cravos, decisão que levou o ex-Presidente da República Mário Soares e o ex-candidato presidencial Manuel Alegre a faltarem também à sessão solene do Parlamento.

Em declarações à Lusa antes do início da sessão, o ministro tinha já considerado que “em democracia cada um é responsável pelos seus actos”, dizendo que têm de ser respeitados. Numa referência à situação política no país, Aguiar-Branco destacou diversas dicotomias na sociedade portuguesa. “Nas manifestações, entre as centenas que protestam contra as medidas que tomamos e os milhares que se comprometem para que o país possa sair da crise, assinalo os que se comprometem”, sublinhou. “Nas greves gerais, entre os milhares que aderem à greve e os milhões que vão trabalhar, assinalo os que vão trabalhar”, insistiu.

O ministro não deixou de considerar que a discordância “é legítima e é até salutar” em democracia, e que a sua expressão é mesmo “exigível”, por significar “participação e responsabilidade pelo nosso devir comum”. Mas sustentou que “o respeito pelas decisões das maiorias é inquestionável”, sem deixar de reprovar numa passagem da intervenção o que designou por “vanguarda, ungidos de um especial direito de poder retirar ao povo” a sua arma mais forte, “o direito prático do voto”. E precisou a sua mensagem: “Não quero com isto falar de maiorias silenciosas. Até porque acredito que a maioria não está silenciosa. A maioria simplesmente está a trabalhar”
.

Sem comentários: