sábado, 26 de abril de 2008

CARLOS LOBO, UM VELHO JOVEM DO ANTIGAMENTE


GOVERNO SÓCRATES FOMENTA A DELAÇÃO PIDESCA

Hoje foi notícia que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, deste governo socrático e salazarento teve por pretensão, ou ainda tem?, que os noivos, os recém-casados, delatem os custos da boda do casamento, e quanto pagaram, e quem pagou, e o quê, a quem…
Desta nem o Salazar se lembraria.
A medida tinha, ou tem?, por objectivo colmatar as fugas ao Fisco. Pasme-se que este governo quer mesmo esmiuçar os portugueses até à medula e como isso não basta recupera o estado policial do antigamente, convidando os portugueses à delação, sob pena de se não o fizerem serem multados – por enquanto, porque não falta muito para quem não servir de informador pidesco seja ameaçado com prisão!

Perante a notícia do Público, sobre esta medida, já implementada, podemos ler à posteriori:

Reacção à notícia do PÚBLICO
Finanças vão corrigir “excessos” na informação exigida a recém-casados

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, reconheceu hoje que os pedidos de informação a contribuintes recém-casados exigidos por algumas direcções distritais de Finanças são “excessivos” e que vão ser “corrigidos”.O governante declarou hoje, em reacção à notícia do PÚBLICO, que “não nega que houve algum abuso” nos pedidos de informação relativos aos custos de festas de casamento, acrescentando que nesses pedidos “faltou acrescentar” que a informação “era de ordem facultativa”.Carlos Lobo destacou a importância do cruzamento de dados da informação fiscal dos contribuintes, em particular do sector da restauração, e assegurou que os contribuintes que não prestarem essa informação não serão punidos com coimas pelos serviços que lidera. O PÚBLICO noticia, em particular, as cartas enviadas pela Direcção Distrital de Finanças de Viseu que pedem aos contribuintes a prestação de contas relativas ao número de convidados adultos e de crianças na festa de casamento, o valor cobrado por cada um deles, se o vestido da noiva foi oferecido, e por quem, e quanto pagou o oferente.

Parece que de tudo isto pouco ou nada se salva. A medida é para ir para a frente e tanto pode agora ter por alvo a fiscalização tributária como não tarda contemplará o nacional bufismo salazarento.
Talvez chamar salazarista ao governo Sócrates seja muito pouco daqui por uns tempos. Certamente que, se autorizarmos, seremos contemplados com um estado pidesco semelhante ao antigamente mas… simplex-neofascista.
Nada mau, para quem subiu na vida à conta de socialistas.
No melhor pano cai a nódoa.

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