sábado, 26 de abril de 2008

E QUE TAL CATAREM PULGAS NUMA OVELHA?


ABAIXO OS TELEMÓVEIS E QUEM OS USAR!

Apesar de alguns desgovernados do governo mostrarem com os seus números que o ensino em Portugal está melhor as cenas do quotidiano desmentem-no e ainda esta semana caiu o Carmo e a Trindade porque uma aluna de uma escola do Porto se “passou” com a professora que lhe tirara o telemóvel que ela estava a usar em plena aula.
A jovem passou-se e vai de tentar chegar ao seu telemóvel quase agredindo a professora, para o reaver. Ora parece que não se pode considerar agressão tão grave quanto isso aquilo que a jovem fez, visando o telemóvel queria reavê-lo e ao tentar encostava-se à professora, de forma agressiva, é certo, mas não deu para perceber que fosse com intenção de agredir a professora. Não me apercebi disso.

Claro que é grave aquilo que aconteceu, mas muito mais grave foi a professora ter optado por tirar o telemóvel à aluna em vez de a expulsar da sala de aula. Sem lhe tocar, sem mexer na propriedade privada. Falta de sabedoria de certos professores.
Se o telemóvel é da aluna que direito tem a professora de lhe mexer sem sua autorização?
A professora, os professores, nestes casos, só têm de expulsar os alunos das salas de aula e nada mais.
Ou não será?
Evidentemente que se o procedimento tivesse sido esse nada disto teria acontecido.

De modo algum quero com isto dar razão à aluna prevaricadora. Reprovo veementemente a falta de respeito que muitos alunos têm para com os professores. Mais grave ainda quando se trata dos pai. Ainda mais grave quando se trata de governantes.
Ora aqui têm o bom trabalho que há anos andam a fazer. Descredibilizar e desrespeitar os professores!
Como querem que os alunos não assimilem – porque lhes traz “vantagem” - todas estas vossas políticas, senhores políticos governantes?

Aquilo que se passou na escola nortenha foi só uma amostra. Dêem graças ao aluno que gravou com telemóvel a cena, porque quando não ficavam a saber zero. Mas nada disso. As mentes policiais dos políticos e quejandos funciona ao contrário, acho eu.
“Vamos lá castigar a eito por causa dos telemóveis que é para estes tipos jovens aprenderem”. Foi esse o pensamento e a atitude. Ah valentes” Ah ceguetas que nem conseguem ver que são eles que contribuem grandemente para estas situações!
Não nos digam que agora vão proibir os menores de 18 anos de ter e usar telemóveis?! É que fazem isso com o tabaco e as bebidas e eles fumam e embebedam-se na mesma!
Então e que tal começarem a pensar seriamente no assunto? Que tal legislarem como devem, observando todas as vertentes e não esquecendo que todos somos pessoas e cada um é como cada qual? Era bom que fossem capazes de serem didácticos mas isso foi coisa que nunca conseguiram sê-lo. Estão mais próximos de ditadores do que de outra coisa.

Sabem porventura que se um filho ficar danado com o pai por isto ou aquilo ou ate por levar um tabefe – só um tabefe – esse pai pode meter-se numa carga de trabalhos com a justiça se o filho se queixar? E então, como é? Está certo?
Quer dizer: os legisladores, aparentando andarem à nora, arranjaram maneira de deseducar as criancinhas de toda a maneira e feitio – isto vem de há muito – e agora querem tratar esses jovens como se de criminoso fossem! E não satisfeitos também criminosos são os pais ao dar um tabefe no filho ou filha mal-educada.
Maus-tratos são uma coisa, um tabefe é outra!

Este tema tinha pano para mangas e daqui creio que ressalta a péssima legislação que temos na nossa sociedade. Proíbe-se em vez de se apostar muito antes na prevenção, formação e educação.
Até parece que fazem de propósito. Quem? Os políticos!
Sabemos que nas sociedades como os EUA e outros as juventudes descarrilaram e que ao alinharmos nesse tipo de sociedade também iria acontecer o mesmo com os nossos jovens mas nada se fez, que saiba, para evitar que eles, os jovens, se fossem assemelhando aos dos States e de outras sociedades de porcaria que esses mesmos políticos até elogiam porque só se dão com as elites e com aqueles que vivem no mundo da abastança.
Ora, vão mas é catar pulgas numa ovelha, meus caros – muito caros – senhores!
Portugal e os portugueses precisam de quem seja competente, visionário e que saiba governar, em vez do contrário. Disso já estamos fartos!

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