segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

DIREITOS HUMANOS? QUE DIREITOS?

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POTÊNCIAS E SUPER-POTÊNCIAS
PRINCIPAIS GERADORAS DOS ATROPELOS AOS DIREITOS HUMANOS


Avançamos no século 21 com cada vez mais, maiores e muito graves atropelos aos Direitos Humanos; o que está a acontecer no Zimbabué é prova flagrante do afirmado. Porém, não é só no Zimbabué que os atropelos aos Direitos Humanos acontecem. Comprovadamente, esses atropelos são em muitos casos gerados pelas políticas hipócritas dos Estados Unidos da América do Norte, de Inglaterra, da Rússia, da China e de outras potências e super-potências do mundo dito “desenvolvido”, “democrático” e “civilizado. Até quando assim será?

No Zimbabué continuamos a assistir a violações de toda espécie, num ex-país agora coutada de Mugabe. Curiosamente, Mugabe foi há pouco tempo recebido em Portugal na Cimeira EU – África com pompa e circunstância, apesar da contestação do governo inglês. Contudo, esse governo, o inglês, foi e é parte activa na invasão do Iraque sobre falsos pretextos, somando-se à obstinação e liderança de um presidente George W. Bush de mente criminosa, semelhante à de Mugabe – com a diferença de que os norte-americanos não se dispõem a permitir-lhe que chegue a “tão longe” dentro das fronteiras do seu país. Permitiram-lhe contudo que fosse o representante maior dos atropelos aos Direitos Humanos em vários aspectos. Exemplo: Guantánamo.

Foram e são as políticas de seres desumanos como Bush, Blair, Mugabe, Putin que dão azo, com os seus maus exemplos, com as suas “demências”, a que emerjam da insignificância das suas personalidades e cargos outras figuras, como Durão Barroso, Aznar e outros da mesma estirpe. São estes os agentes dos atropelos aos direitos humanos na cópia da outra face da moeda onde encontraremos Bin Laden e demais extremistas tarados e radicais, da Europa a Israel e à Palestina, do Afeganistão ao Iraque e demais Ásia, da América do Sul a África e daí à China-Tibete, da Birmânia às Filipinas, Indonésia ou a Timor-Leste. Muitos outros casos há para citar.

No mundo ocidental, dito cumpridor dos Direitos Humanos, na Europa, por exemplo, registam-se imensos casos de violações dos Direitos Humanos. O mais recente e constrangedor foi o acontecimento na Grécia, onde a polícia abateu um jovem de 15 anos, um adolescente… por nada, ou seja: por selvajaria institucional, por terrorismo de Estado na ponta do cano de uma arma policial.

Neste caso foi abatido um jovem europeu mas, na Europa, quantos casos de espancamentos policiais são registados por dia? E quantos é que ocorrem na realidade? Que culturas dão os governos, os países aos seus representantes na segurança? Maus representantes, pois quase sempre assumem a defesa dos poderosos, dos políticos, dos governos, dos governantes corruptos, etc. O mesmo se passa com inúmeros tribunais de inúmeros países. Na Europa, sim, na Europa.

Provas, encontramos no défice da justiça, do judiciário. Quantos casos de corrupção são levados a sério, julgados e condenados? Quantos são conhecidos? E dos conhecidos quais são os casos que são levados do principio ao fim, com todas as consequências e desmantelando todas as ramificações dessas redes internacionais corruptoras e corruptíveis? Quem têm sido os maiores corruptos? Os políticos? Responder para quê, todos sabemos.

Sabemos também que esses mesmos políticos acabam por se encontrar no aéropago das Nações Unidas a ocupar cargos prometidos à laia de “recompensas” por “serviços prestados”. Evidentemente que não são todos os políticos, mas são imensos. Convém fazerem-se rodear de uns quantos honestos, incorruptíveis, para tentar tapar o sol com a peneira e dar alguma credibilidade à classe. Com o objectivo de enganar os trouxas, que somos nós.

Vai comemorar-se mais um aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é positivo que se comemore esse dia, mas é igualmente positivo que antes do dia da efeméride e depois falemos e escrevamos sobre as violações que acontecem de minuto a minuto. Estou a escrever esta prosa há cerca de dez minutos e provavelmente neste tempo já foram mortas umas quantas crianças-soldado, uns quantos militares e civis no Iraque, na Palestina, no Afeganistão, na República “Democrática” do Congo, na América Latina, com terrorismo de Estado, dos pseudo-libertadores, dos barões da droga, por todo o mundo. Para não falar dos escravos, mesmo em Espanha, dos que morrem de fome e de epidemias sem razão de existirem nos tempos actuais por existirem meios de as combater no “mundo moderno” e “desenvolvido”.

Na Europa também muitos a esta hora estão a ser espancados, vítimas de barbaridades policiais; também acontece na UE, por mais que os políticos e as suas polícias e tribunais o neguem. Entretanto, nos Estados Unidos da América, inúmeros casos de violações dos Direitos Humanos também já aconteceram neste curto espaço de tempo e não será o “novo” Presidente Obama que irá mudar o que está tão arreigado e convém aos violadores desses Direitos – os mesmos que hipocritamente criticam os outros países sem olhar para os seus, criticam os outros sem se olharem ao espelho e repararem que nele refletem pequenos hitleres, idi amins, maos, ferdinandos marcus, estalines, mugabes, bushs, etc.

Direitos humanos? Que direitos?
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2 comentários:

Anónimo disse...

Very good!

Anónimo disse...

Not long ago, I have thought about something like that, but I did not realize you are so deep, it seems that I need to continuously strengthen the learning!