ZÉ, CUSTOU MAS CONSEGUI, JÁ PODES USAR O CORTA-RELVA!

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Meu caro Zé da Lábia, venham agora dizer que eu sou da Fretilin de que tanto mal dizem injustificadamente. Olhem só para a trabalheira que estou a tentar para satisfazer o pedido de um amigo!

Fica desde já sabendo que a obra de arte é pesada que eu sei lá. Tive de usar a parelha dos Franciscos com a carroça grande. Cá para mim a pequena da obra de arte sofre de celulite camuflada. Tão camuflada que nem a vimos… Mas pesa que se farta. Bem, não sei se não será por ficarmos com os olhos tortos. Mas que obra!

Imaginemos nós o que não se esforçou o tal artista pintor para fazer esta obra de arte. Imaginemos como ele faria lá nos anos de mil e oitocentos ou lá o que foi. Admiro-me que já existissem pincéis para este material de primeira apanha. Mas que obra de arte.

Os de Braga ficaram com os olhos tortos e queriam aparar a relva sem delicadeza. Dizem que pareciam a Maria da Fonte revolucionária e que já andavam com sachos, ancinhos e enxadas. Não, vem para aqui que é bem melhor. Aqui fica em segurança e sempre fica salva das mãos dos brutamontes sem sensibilidade para estas coisas artísticas.

Olha, o corta-relva está aqui em baixo. Podes começar a usar o meu ou então, se quiseres, usa lá o teu “não sei quantos” que dizes que é mais apropriado.

Vá moço, aproveita o fim-de-semana… Mas não te canses demasiado que na segunda-feira tens de render ao patrão. Cuidado com as anemias verdosas. Não te engasgues.

Cá por mim acho que ainda me vão dar uma grande tareia por fazer deste blogue um museu de tão boa arte. Olha, lá vou eu para a esquadra de Braga a ver Lisboa e o Alentejo por um canudo. Agora por canudo, a rapariga não precisará de um… para respirar melhor?

Trata disso, Zé!

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