PISOU BOSTA E CAIU NUM ESGOTO DE LISBOA EM REPARAÇÃO
Esta coisa de termos de viajar incomoda, principalmente a quem já está farto disso e depois leva com uma porção de horas de comboios. Por mais cómodos e rápidos que sejam não são como a nossa casa ou o local onde trabalhamos, em que até o pó nos conhece, mas enfim, o que tem de ser tem muita força.
Ausentei-me de Lisboa e já tenho saudades. Os meus amigos da Fábrica dos Blogs também, de mim, principalmente os do Timor Lorosae Nação e os colegas que têm por missão fazer as postagens nos vários blogues. Andavam todos fiados em mim e ninguém postou durante 24 horas.
“Oh pá, onde é que andas? Então não há postagens nenhumas?” Foram as primeiras palavras de um “fabricante” quando me telefonou. “Eu? Eu estou em Barcelona, como queres que faça postagens? Mais a mais não tenho a banda larga paga para isto. Tenho de esperar que chegue ao hotel e depois logo lá vou ver o que posso fazer.” Respondi ao “meu patrão” Jaime Silva Pinto”, o português mais brasileiro que conheço. Pronto, agora, já a seguir vou fazer postagens e divido a tarefa com ele. Ele no Página Um e eu no TLN. O resto logo se verá. Aviso que durante dois dias ou um pouco mais isto vai estar mal pelos meus lados. E vamos ver se não me apaixono por uma merengue que eu cá sei, ai, ai.
Mas não foi só o Jaime que me telefonou. A Francisca também. A Francisca é a burrita linda que tenho lá no monte. Queria saber se eu tinha chegado bem. “Claro, minha linda burra!” Foi o que lhe respondi.
A Francisca pôs-me a par do panorama em Portugal. “Sabes que todos repararam que o Sócrates no Congresso virou à esquerda?” Desatei a rir. “Ora, ora, isso é para enganar os papalvos!” Respondi-lhe. “Não”. Disse-me ela. “Na verdade ele virou à esquerda mas assim que virou arrependeu-se. Imagina que assim que virou pisou uma grande bosta e caiu nas obras de um esgoto da Praça do Comércio”. E então, perguntei. “Então? Então ficou todo emerdado e mais que arrependido. O António Costa da Câmara de Lisboa ainda lhe pediu desculpas por as obras não estarem bem sinalizadas mas o Sócrates ficou mesmo danado e como estava a tirar dejectos dos bolsos do casaco atingiu o António com uns quantos.” Ri à farta. “Acho que ele gritava que aquilo era o resultado de virar à esquerda, segundo me contaram. Ele já está arrependido e não tarda volta a virar à direita, deve ser logo a seguir a ser reeleito!” Um fartote. Esta Francisca já está a perceber mais disto que eu. Pois está claro, um fartote, querida burra.
Adeus. Até que possa.
Esta coisa de termos de viajar incomoda, principalmente a quem já está farto disso e depois leva com uma porção de horas de comboios. Por mais cómodos e rápidos que sejam não são como a nossa casa ou o local onde trabalhamos, em que até o pó nos conhece, mas enfim, o que tem de ser tem muita força.
Ausentei-me de Lisboa e já tenho saudades. Os meus amigos da Fábrica dos Blogs também, de mim, principalmente os do Timor Lorosae Nação e os colegas que têm por missão fazer as postagens nos vários blogues. Andavam todos fiados em mim e ninguém postou durante 24 horas.
“Oh pá, onde é que andas? Então não há postagens nenhumas?” Foram as primeiras palavras de um “fabricante” quando me telefonou. “Eu? Eu estou em Barcelona, como queres que faça postagens? Mais a mais não tenho a banda larga paga para isto. Tenho de esperar que chegue ao hotel e depois logo lá vou ver o que posso fazer.” Respondi ao “meu patrão” Jaime Silva Pinto”, o português mais brasileiro que conheço. Pronto, agora, já a seguir vou fazer postagens e divido a tarefa com ele. Ele no Página Um e eu no TLN. O resto logo se verá. Aviso que durante dois dias ou um pouco mais isto vai estar mal pelos meus lados. E vamos ver se não me apaixono por uma merengue que eu cá sei, ai, ai.
Mas não foi só o Jaime que me telefonou. A Francisca também. A Francisca é a burrita linda que tenho lá no monte. Queria saber se eu tinha chegado bem. “Claro, minha linda burra!” Foi o que lhe respondi.
A Francisca pôs-me a par do panorama em Portugal. “Sabes que todos repararam que o Sócrates no Congresso virou à esquerda?” Desatei a rir. “Ora, ora, isso é para enganar os papalvos!” Respondi-lhe. “Não”. Disse-me ela. “Na verdade ele virou à esquerda mas assim que virou arrependeu-se. Imagina que assim que virou pisou uma grande bosta e caiu nas obras de um esgoto da Praça do Comércio”. E então, perguntei. “Então? Então ficou todo emerdado e mais que arrependido. O António Costa da Câmara de Lisboa ainda lhe pediu desculpas por as obras não estarem bem sinalizadas mas o Sócrates ficou mesmo danado e como estava a tirar dejectos dos bolsos do casaco atingiu o António com uns quantos.” Ri à farta. “Acho que ele gritava que aquilo era o resultado de virar à esquerda, segundo me contaram. Ele já está arrependido e não tarda volta a virar à direita, deve ser logo a seguir a ser reeleito!” Um fartote. Esta Francisca já está a perceber mais disto que eu. Pois está claro, um fartote, querida burra.
Adeus. Até que possa.
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