A SOLUÇÃO DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA
A trabalheira que tive ainda ontem a transportar obra de arte para o Página Lusófona deixou-me mais cansado que andar a dançar merengue, bossa nova, kréu, samba e kuduro nas bem passadas noites e dias de carnaval que ainda há poucos dias acabaram. Não será por isso que deixo de vir à tona da letra tecer algumas considerações interessantes sobre a visita de Atul Khare a Lisboa, daquilo que disse e que elejo digno de abordar com a boa disposição domingueira só por estar no Alentejo da minha alma junto com a paz e o amor da planície.
Depois de pensar um pouco sobre o título de uma postagem que acabei de fazer no TLN com origem no Diário de Notícias, de autoria de Abel Coelho de Morais, que diz que “ERRADICAR A POBREZA É O PRINCIPAL DESAFIO DE TIMOR” acho que finalmente compreendi os objectivos do governo da AMP chefiado por Xanana Gusmão, associado a Ramos Horta, a Atul Khare e a todos os democratas da praça timorense e internacional, salvo a maioria dos pensam nisto e que se interessam por Timor, para além dos timorenses que passam fome e as agruras quotidianas enquanto não lhes chega os benefícios da política xananista para erradicar a tal pobreza.
O método não é novo, antes pelo contrário, e regra geral fica sempre pelo caminho, nunca o vi beneficiar os povos. Mas enfim, com o carisma de Xanana Gusmão e dos tais desonestos malandros que o rodeiam – falo pela boca de Mário Carrascalão, que nestas coisas é mais sabedor que eu – talvez este seja o caminho para que os timorenses consigam a posse de algo que lhes pertence e que lhes têm sido negadas. O caminho que está a ser apontado é a corrupção que grassa em Timor-Leste e que se for bem gerida talvez um dia chegue a contemplar alguns timorenses anónimos e carentes, com as boquinhas dessas carências todas abertas, esfomeadas, sem que até agora lhes passem alguma importância.
O processo de erradicação da pobreza através da corrupção é perfeitamente viável, pode não ser utópico. Se considerarmos que os benefícios da dita e contestada corrupção, pelos que não compreendem o processo em curso, estão agora na fase de contemplar as elites para que em pleno se sintam satisfeitas e moralizadas para desenvolver o processo, pode acontecer que se venha a concretizar na realidade a sua implementação a toda a sociedade e que assim a distribuição dos frutos da corrupção venha a beneficiar os até agora mais carentes e por enquanto aparentemente ignorados. Será uma nova via da distribuição da riqueza ainda não entendida por nós mas que no saber dos governantes da AMP pode vir a dar os seus frutos e ser um caso de sucesso. Creio até que o próprio Atul Khare ainda não entendeu convenientemente o processo em curso e que por isso não o saiba explicar, remetendo-se a balbuciar as palavras de circunstância costumeiras nas pessoas da sua posição.
O que estão a implementar em Timor-Leste é nada mais que um modo honesto de encontrar uma via para a distribuição da riqueza através da corrupção, tentada noutros lugares do mundo mas nunca com a honestidade e sabedoria de um herói como Xanana Gusmão.
A democracia passará à história e os Estados irão assumir o lado positivo de uma maior justiça social através da corrupção. Será provável que até se passem a denominar República Corrupta de…, em vez de República Democrática de….
Novos tempos, outros pensares evolutivos, outras sabedorias, novos padrões de ideias e conceitos, possivelmente iguais a maior justiça económica, social e política. Imaginemos quanto a riqueza não passaria a ser distribuída se numa sociedade fossemos todos corruptores e corruptíveis. O processo até agora não tem resultado porque temos sido preconceituosos e quebramos a corrente com a mania da honestidade. Errado. Segundo estes novos e revolucionários conceitos é perfeitamente possível ser corrupto e sermos honestos!
Num Estado verdadeiramente corrupto, se ninguém quebrar a corrente, a distribuição da riqueza e a erradicação da pobreza é possível. Por acaso tenho um vizinho que percebe muito dessas coisas de economia, de se governar, e consequentemente de corrupção, mas não vou agora, a esta hora, bater-lhe à porta e acordá-lo. O desgraçado farta-se de trabalhar nessas coisas e deitou-se tardíssimo. Saiu do Congresso do PS de madrugada, é o Sócrates. Mas não perde pela demora, logo que possa vou pedir-lhe opinião sobre o que acha da instauração de um Estado verdadeiramente corrupto em compita com aquilo que já vimos que não resulta para uma sociedade mais justa e que é o Estado verdadeiramente democrático. Depois digo-vos alguma coisa sobre o que conseguir apurar.
A trabalheira que tive ainda ontem a transportar obra de arte para o Página Lusófona deixou-me mais cansado que andar a dançar merengue, bossa nova, kréu, samba e kuduro nas bem passadas noites e dias de carnaval que ainda há poucos dias acabaram. Não será por isso que deixo de vir à tona da letra tecer algumas considerações interessantes sobre a visita de Atul Khare a Lisboa, daquilo que disse e que elejo digno de abordar com a boa disposição domingueira só por estar no Alentejo da minha alma junto com a paz e o amor da planície.
Depois de pensar um pouco sobre o título de uma postagem que acabei de fazer no TLN com origem no Diário de Notícias, de autoria de Abel Coelho de Morais, que diz que “ERRADICAR A POBREZA É O PRINCIPAL DESAFIO DE TIMOR” acho que finalmente compreendi os objectivos do governo da AMP chefiado por Xanana Gusmão, associado a Ramos Horta, a Atul Khare e a todos os democratas da praça timorense e internacional, salvo a maioria dos pensam nisto e que se interessam por Timor, para além dos timorenses que passam fome e as agruras quotidianas enquanto não lhes chega os benefícios da política xananista para erradicar a tal pobreza.
O método não é novo, antes pelo contrário, e regra geral fica sempre pelo caminho, nunca o vi beneficiar os povos. Mas enfim, com o carisma de Xanana Gusmão e dos tais desonestos malandros que o rodeiam – falo pela boca de Mário Carrascalão, que nestas coisas é mais sabedor que eu – talvez este seja o caminho para que os timorenses consigam a posse de algo que lhes pertence e que lhes têm sido negadas. O caminho que está a ser apontado é a corrupção que grassa em Timor-Leste e que se for bem gerida talvez um dia chegue a contemplar alguns timorenses anónimos e carentes, com as boquinhas dessas carências todas abertas, esfomeadas, sem que até agora lhes passem alguma importância.
O processo de erradicação da pobreza através da corrupção é perfeitamente viável, pode não ser utópico. Se considerarmos que os benefícios da dita e contestada corrupção, pelos que não compreendem o processo em curso, estão agora na fase de contemplar as elites para que em pleno se sintam satisfeitas e moralizadas para desenvolver o processo, pode acontecer que se venha a concretizar na realidade a sua implementação a toda a sociedade e que assim a distribuição dos frutos da corrupção venha a beneficiar os até agora mais carentes e por enquanto aparentemente ignorados. Será uma nova via da distribuição da riqueza ainda não entendida por nós mas que no saber dos governantes da AMP pode vir a dar os seus frutos e ser um caso de sucesso. Creio até que o próprio Atul Khare ainda não entendeu convenientemente o processo em curso e que por isso não o saiba explicar, remetendo-se a balbuciar as palavras de circunstância costumeiras nas pessoas da sua posição.
O que estão a implementar em Timor-Leste é nada mais que um modo honesto de encontrar uma via para a distribuição da riqueza através da corrupção, tentada noutros lugares do mundo mas nunca com a honestidade e sabedoria de um herói como Xanana Gusmão.
A democracia passará à história e os Estados irão assumir o lado positivo de uma maior justiça social através da corrupção. Será provável que até se passem a denominar República Corrupta de…, em vez de República Democrática de….
Novos tempos, outros pensares evolutivos, outras sabedorias, novos padrões de ideias e conceitos, possivelmente iguais a maior justiça económica, social e política. Imaginemos quanto a riqueza não passaria a ser distribuída se numa sociedade fossemos todos corruptores e corruptíveis. O processo até agora não tem resultado porque temos sido preconceituosos e quebramos a corrente com a mania da honestidade. Errado. Segundo estes novos e revolucionários conceitos é perfeitamente possível ser corrupto e sermos honestos!
Num Estado verdadeiramente corrupto, se ninguém quebrar a corrente, a distribuição da riqueza e a erradicação da pobreza é possível. Por acaso tenho um vizinho que percebe muito dessas coisas de economia, de se governar, e consequentemente de corrupção, mas não vou agora, a esta hora, bater-lhe à porta e acordá-lo. O desgraçado farta-se de trabalhar nessas coisas e deitou-se tardíssimo. Saiu do Congresso do PS de madrugada, é o Sócrates. Mas não perde pela demora, logo que possa vou pedir-lhe opinião sobre o que acha da instauração de um Estado verdadeiramente corrupto em compita com aquilo que já vimos que não resulta para uma sociedade mais justa e que é o Estado verdadeiramente democrático. Depois digo-vos alguma coisa sobre o que conseguir apurar.
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2 comentários:
Hola António y todo los amigos lusófonos, excúsenme por no escribir en portugués. Quería compartir con ustedes este reportaje sobre el futbol en Timor Leste, escrito en español.
Un fuerte abrazo desde Buenos Aires...
Pablo Aro Geraldes
De acordo com a nova ortografia e:
Cu rruto, nao corrupto.
eheheheh
Ze da labia
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