Timor-Leste comemorou ontem, 20 de Maio, o sétimo aniversário da sua independência. Mais um ano se passou do seu caminho ligeiramente atribulado e próprio de um país que está a dar os primeiros passos a procurar governar-se a si próprio o mais possível com a “prata da casa” – com os seus quadros e os seus filhos.
Não cabe agora aqui tomar considerações de índole situacional mas antes referir o facto positivo que foi o povo timorense atingir a sua primordial meta, a independência, depois de séculos de colonialismo português e 25 anos de ocupação pelo regime indonésio, liderado pelo ditador Suharto. Almejar o desenvolvimento, a justiça e a democracia de facto para os timorenses é o que agora importa.
Numa breve viagem pela imprensa e pela blogosfera, procurámos indícios de notas que fizessem ressaltar o momento importante que Timor-Leste viveu ontem e concluímos que aquilo que existia era muito semelhante de publicação para publicação, dificultando a possibilidade de “roubar” um texto diferente do que fizéramos e que sinalizasse o acontecimento.
Perante o deserto de originalidade em prosa, o “ladrão” estava prestes a desistir quando desembocou numa prosa pequena, simples, que fazia todo o sentido e que injustamente se considerava “lamechas”, pedindo por isso desculpa. Ao ler aquele texto o “ladrão” comoveu-se e “roubou-o”, trazendo para aqui o produto da sua ânsia blogo-cleptómana, sentindo-se confortado ao ver-se compensado pelo tempo de busca com aquele texto e imaginando que nas circunstâncias ele próprio poderia ser a pessoa “louca” que choraria por Timor a muitas dezenas de milhar de quilómetros de distância sobre um pedaço de terra esparramada numas desactualizadas páginas de jornal, recordando-se ele próprio de quantas lágrimas de alegria lhe correram pela face em 20 de Maio de 2002 ao ver em directo na televisão portuguesa o evento – lágrimas de alegria e de tristeza por não estar in loco a assistir e a dar as mãos aos seus irmãos timorenses, ali, em Taci-Tolo. Também por isso, volvidos estes sete anos, o “ladrão” fez questão de “roubar” o pequeno texto que se segue e que encontrou em “O Livro das Contradisoens”. Lamechas uma ova! Quem sente é gente!
Vivam os timorenses! Viva Timor-Leste!
Quarta-feira, 20 de Maio de 2009
7 aninhos!...
Parabéns, Timor Leste!...
Ainda parece que foi ontem!... Sim! Parece que foi ontem que estendi um jornal no chão da minha sala, sobre ele derramei um frasco com terra que tinha trazido de Dili uns meses antes e... em pé sobre terra de Timor chorei, chorei, chorei ao ver a bandeira nacional de Timor Leste (linda, não é?!...) subir no mastro em Taci Tolu!...
Que o sonho se cumpra!
PS - desculpem o tom deste testemunho mais pessoal e lamechas que o habitual...
Publicada por Malais em 17:58
Não cabe agora aqui tomar considerações de índole situacional mas antes referir o facto positivo que foi o povo timorense atingir a sua primordial meta, a independência, depois de séculos de colonialismo português e 25 anos de ocupação pelo regime indonésio, liderado pelo ditador Suharto. Almejar o desenvolvimento, a justiça e a democracia de facto para os timorenses é o que agora importa.
Numa breve viagem pela imprensa e pela blogosfera, procurámos indícios de notas que fizessem ressaltar o momento importante que Timor-Leste viveu ontem e concluímos que aquilo que existia era muito semelhante de publicação para publicação, dificultando a possibilidade de “roubar” um texto diferente do que fizéramos e que sinalizasse o acontecimento.
Perante o deserto de originalidade em prosa, o “ladrão” estava prestes a desistir quando desembocou numa prosa pequena, simples, que fazia todo o sentido e que injustamente se considerava “lamechas”, pedindo por isso desculpa. Ao ler aquele texto o “ladrão” comoveu-se e “roubou-o”, trazendo para aqui o produto da sua ânsia blogo-cleptómana, sentindo-se confortado ao ver-se compensado pelo tempo de busca com aquele texto e imaginando que nas circunstâncias ele próprio poderia ser a pessoa “louca” que choraria por Timor a muitas dezenas de milhar de quilómetros de distância sobre um pedaço de terra esparramada numas desactualizadas páginas de jornal, recordando-se ele próprio de quantas lágrimas de alegria lhe correram pela face em 20 de Maio de 2002 ao ver em directo na televisão portuguesa o evento – lágrimas de alegria e de tristeza por não estar in loco a assistir e a dar as mãos aos seus irmãos timorenses, ali, em Taci-Tolo. Também por isso, volvidos estes sete anos, o “ladrão” fez questão de “roubar” o pequeno texto que se segue e que encontrou em “O Livro das Contradisoens”. Lamechas uma ova! Quem sente é gente!
Vivam os timorenses! Viva Timor-Leste!
Quarta-feira, 20 de Maio de 2009
7 aninhos!...
Parabéns, Timor Leste!...
Ainda parece que foi ontem!... Sim! Parece que foi ontem que estendi um jornal no chão da minha sala, sobre ele derramei um frasco com terra que tinha trazido de Dili uns meses antes e... em pé sobre terra de Timor chorei, chorei, chorei ao ver a bandeira nacional de Timor Leste (linda, não é?!...) subir no mastro em Taci Tolu!...
Que o sonho se cumpra!
PS - desculpem o tom deste testemunho mais pessoal e lamechas que o habitual...
Publicada por Malais em 17:58
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