sábado, 4 de julho de 2009

Maus feitios - HOMEM SEM CORNOS É COMO JARDIM SEM FLORES!

. Fornecedor - Luís Baptista

CORNO DE PINHO NÃO PRESTA, CLARO! É FALSO!

O ministro Pinho demitiu-se. O meu pai sempre me disse que os palitos na testa eram desagradáveis e perigosos e que mesmo que os tivesse, por dádiva, que nunca os usasse. E não, guardei sempre todos dentro de uma arca velha lá no Monte da Francisca. Uma arca que era da minha avó mas que lhe fora oferecida pela avó dela. Arca grande onde o meus tios avôs se escondiam quando andavam fugidos da GNR, que os procurava por serem da Carbonária. Olhem, agora estão lá os cornos todos e ninguém os procura. Ao menos que os usassem para fazerem pentes, travessões para o cabelo e outras utilidades em que a frase “é duro que nem cornos” fosse uma vantagem, uma garantia de mais valia. Em bifes é que não, em bifes não valia nada.

Caso foi que o ministro Manuel Pinho - da Economia, não era? - não se poupou a fazer cornos. Mas há tempos que os más-línguas diziam que o senhor não fazia a ponta de um corno. Ah, pois não! Provas do contrário até ele mostrou na Assembleia desta República Maçónica. O Almeida Santos é que não deve ter gostado da brincadeira, já não tem idade para aqueles humores. O PR Cavaco também não gostou. O Sócrates gostou… mas não se riu porque quando não estragava tudo, perdia votos! Já viram os cornudos que há por aí, nenhum votava nele. Não será por isso que eu não voto. Já estou retirado dessas faenas.

Olhem que o Manuel Pinho teve jeitinho. Sim, senhor ministro. Provavelmente confundiu o redondo da AR com uma praça de touros e por isso se aplicou tanto. Ele lá sabe o que queria dizer com aquilo. Cá por mim ouvi falar nisso mas como não vejo TV de Portugal fiquei na mesma. Vi uma foto que um amigo incluiu no Facebook e desmoralizei ao ver a figura. Desmoralizei.

Pensei que o ministro tivesse feito aquilo como eu sabia, com a mão e os dois dedos espetados. Só, mais nada. Até para curtir uma maior vivência do acto experimentei a fazer com a minha mão direita… Mas qual quê, a artrite não deixou. Nem com a esquerda, os pés não dão. Pensei: bem, tenho de treinar. Por acaso até ia ao encontro daquilo que o médico me diz, que devo ginasticar as mãos e apertar bolas e coisas. Fazer bolas de papel e manuseá-las. Por chalaça já lhe disse: Oh, se fossem umas maminhas ainda vá, agora andar a apertar bolas de borracha e de papel! Ele riu-se e disse que não me pusesse com conversas porque não me receitava Viagra, porque não. Ele lá sabe as razões. Lembrei-me agora que deve andar por aí muito corno há conta do Viagra.

Conversa de chifres, hem, já viram isto! Mas de que se queixam? Corno fui eu e não me queixo. Também dizem que quem não os tem parece um jardim sem flores. Jardim feio, é o que é.

Pois mesmo considerando que o Pinho se excedeu não vejo lá muito bem onde está o grande escândalo. Ao menos o homem puxou dos cornos, mas naquela casa já vi cornos a puxar dos galões e a fazerem grandes touradas! Por isso é que ultimamente estão quase a zero na nossa consideração.

Sei que corno de Pinho (madeira) não presta, que é falso. O bom é corno de corno, mesmo, mas podiam aceitar as desculpas do ministro depois de acalmar e não acontecia mais nada. Aquilo não prejudicou em nada o povo, os contribuintes, etc. Não foi assertivo, poderá ter melindrado susceptibilidades de alguns, mas acabou por ser sui generis e mostrou um pouco da badalheira que é aquela AR maçónicopusdei e de outras seitas. Corrunuptas e não corrunuptas. Olé!

Esta conversa está a ficar parva de tão dura que é. É melhor pôr tudo de molho, para amolecer. Com uns cubos de gelo. Olé!

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