Experimentem a ler o que li aqui e aqui sobre Portugal, acrescentem o que todos os dias lemos, ouvimos e sabemos… Depois digam-me se não ficam bravos como eu agora estou e continuo a ficar, sempre. O que fazer?
Lamento que a prosa vá descambar para palavras mais contundentes mas a contenção de sentimentos não deve ser praticada quando está em causa existirem “casos demais” que apontam para a realidade de que estamos a ser governados e dominados por uma cambada de políticos e empresários, de actores da Justiça e etc., que não passam de sabujos que nos desrespeitam, enganam, usam-nos e apodrecem de beneficios próprios à custa de vigarices que eles próprios tornam legais com leis que aprovam na mira de accionarem futuramente para seus benefícios e da pandilha que os rodeia.
A Legislação está podre e os que a aprontam e aprovam são o veículo da podridão que invade o país, surpreendentemente os portugueses vão sempre votar na mesma cambada. Aquela casa está tão podre, a Assembleia da República, sabemos que qualquer partido que ali entre, por mais pequeno que seja, acaba por ser contagiado e também apodrecer. Caso do Bloco de Esquerda. Os outros já lá estão desde o princípio e são uma das principais causas da nossa miséria. O novel “Bloco de Esquerda" parlamentar está a acomodar-se progressivamente. Quem o viu e quem o vê. Estamos a assistir progressivamente à sua deterioração. Todos os outros que fazem parte daquele “cabaz” putrefacto de S. Bento, dispensam mais referências, de tão referenciados que estão. Trastes.
E vão voltar a haver eleições, e os portugueses vão voltar a votar nos mesmos. Já lhes chamam “otários silenciosos”, cá para mim não acho que o sejam. O que são é egoístas e desde que se safem querem que os outros se danem, que morram. São os chicos-espertos que vão a Fátima pedir à senhora para que lhes alivie os tormentos, que interceda por eles e seus mais queridos nesta vida difícil. Nem que a santinha perceba de política. No que a santa pode ajudar é na eliminação dos calos ou das paralisias, coisas dessas. Nunca terá mão num Sócrates, num Cavaco, na seita que os rodeia há anos e que em cada dia que passa está mais gorda em bens adquiridos, em fortuna, em reformas escandalosas. Não há senhora de Fátima, de Lourdes, nem da Polinésia - a surfar em ondas medonhas mas incólume - que possa valer um povo acarneirado, que não sabe o que é cheiro a pólvora, incapaz de se indignar, de se defender, de exigir. Somos um povo cagádo de medo, traumatizado pelos salazaristas que ressuscitaram e que vão fazer bem pior de que o Salazar fez. Tudo se encaminha para isso.
No tempo do nefasto fascistoide Portugal só tinha de sustentar meia-dúzia de famílias ricas, que eram donas do país, presentemente são muitos os que temos de sustentar, um número incomportável de descarados que está a pôr Portugal na miséria. Fora com eles! Mexam-se almas do diabo! Reajam! Não acham que isto é demais? Não esperem que vos resolvam os problemas quando isso depende de vós. Borrem-se para os partidos políticos, eles que venham a reboque das nossas iniciativas, como aconteceu em 25 de Abril de 1974. Deixem-se de sebastianismos bacocos, de ficarem à espera de dias melhores sem nada fazer para que isso aconteça. Deixem de se alienar em “futebois”, em prestidigitações dos políticos, enfrentem as realidades. Estas atitudes cobardes, de calar e consentir, de acreditar em intrujas como os políticos que temos, só têm feito de todos nós um povo domado, cagarolas.
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Lamento que a prosa vá descambar para palavras mais contundentes mas a contenção de sentimentos não deve ser praticada quando está em causa existirem “casos demais” que apontam para a realidade de que estamos a ser governados e dominados por uma cambada de políticos e empresários, de actores da Justiça e etc., que não passam de sabujos que nos desrespeitam, enganam, usam-nos e apodrecem de beneficios próprios à custa de vigarices que eles próprios tornam legais com leis que aprovam na mira de accionarem futuramente para seus benefícios e da pandilha que os rodeia.
A Legislação está podre e os que a aprontam e aprovam são o veículo da podridão que invade o país, surpreendentemente os portugueses vão sempre votar na mesma cambada. Aquela casa está tão podre, a Assembleia da República, sabemos que qualquer partido que ali entre, por mais pequeno que seja, acaba por ser contagiado e também apodrecer. Caso do Bloco de Esquerda. Os outros já lá estão desde o princípio e são uma das principais causas da nossa miséria. O novel “Bloco de Esquerda" parlamentar está a acomodar-se progressivamente. Quem o viu e quem o vê. Estamos a assistir progressivamente à sua deterioração. Todos os outros que fazem parte daquele “cabaz” putrefacto de S. Bento, dispensam mais referências, de tão referenciados que estão. Trastes.
E vão voltar a haver eleições, e os portugueses vão voltar a votar nos mesmos. Já lhes chamam “otários silenciosos”, cá para mim não acho que o sejam. O que são é egoístas e desde que se safem querem que os outros se danem, que morram. São os chicos-espertos que vão a Fátima pedir à senhora para que lhes alivie os tormentos, que interceda por eles e seus mais queridos nesta vida difícil. Nem que a santinha perceba de política. No que a santa pode ajudar é na eliminação dos calos ou das paralisias, coisas dessas. Nunca terá mão num Sócrates, num Cavaco, na seita que os rodeia há anos e que em cada dia que passa está mais gorda em bens adquiridos, em fortuna, em reformas escandalosas. Não há senhora de Fátima, de Lourdes, nem da Polinésia - a surfar em ondas medonhas mas incólume - que possa valer um povo acarneirado, que não sabe o que é cheiro a pólvora, incapaz de se indignar, de se defender, de exigir. Somos um povo cagádo de medo, traumatizado pelos salazaristas que ressuscitaram e que vão fazer bem pior de que o Salazar fez. Tudo se encaminha para isso.
No tempo do nefasto fascistoide Portugal só tinha de sustentar meia-dúzia de famílias ricas, que eram donas do país, presentemente são muitos os que temos de sustentar, um número incomportável de descarados que está a pôr Portugal na miséria. Fora com eles! Mexam-se almas do diabo! Reajam! Não acham que isto é demais? Não esperem que vos resolvam os problemas quando isso depende de vós. Borrem-se para os partidos políticos, eles que venham a reboque das nossas iniciativas, como aconteceu em 25 de Abril de 1974. Deixem-se de sebastianismos bacocos, de ficarem à espera de dias melhores sem nada fazer para que isso aconteça. Deixem de se alienar em “futebois”, em prestidigitações dos políticos, enfrentem as realidades. Estas atitudes cobardes, de calar e consentir, de acreditar em intrujas como os políticos que temos, só têm feito de todos nós um povo domado, cagarolas.
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