sexta-feira, 14 de maio de 2010

PROFESSORA BOA COMO O MILHO EM SOCIEDADE MÁ COMO AS COBRAS...

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AGORA, PARA SEREM PROFESSORAS TÊM DE SER CAMAFEUS?

Estamos em sentido regressivo, várias notícias, factos e obra feita, vêm demonstrar que estamos a avançar claramente para a podridão do esconde-esconde. Se aparece alguém mais transparente, natural, que se orgulha de si próprio, do seu corpo, e que o partilha como obra de arte que somos, lá vêm os falsos moralistas, os esconde-esconde, lésbicas, paneleiroides e pedófilos, ladrões de governo que se governam com o alheio, políticos fresureiros que mentem sem pudor para serem eleitos ou nomeados nos tachos que perseguem, etc – um etc. enorme.

Eis que agora, logo pela manhã, se tropeça em notícia que abaixo podem ler e melhor ainda no Jornal de Notícias, de hoje, 14 de Maio, dia de São Papa que agora está no Porto – que tem paralisado Portugal - para o ululo das multidões fanáticas, estúpidas, sem matéria cerebral, que embarcam nas loas que manipulam multidões em cultos sem sentido mas que para esses o faz. Correm, gritam, aplaudem, rezam, cantam… ao Papa ou ao Tony Carreira, Mike Jager, José Sócrates e afins, seus congéneres na arte de brilhar frente a parolos que se preciso adulam uma lata de conservas vazia e ferrugenta caso lhes consigam dar a volta e meter naquelas cabecinhas que ela, a lata, é a maior, a mais que tudo, a peça singular e boa. Lá vão, famintos, adorar e ulular à lata. Como ao Papa, como ao Tony Carreira, como aos outros. Tudo isto sem que gostem deles próprios, da família ou dos vizinhos. Tudo isto sem usar a mioleira, que parece ausente mas está lá… Coitada, destreinada de ser usada. Querem ver?

Uma professora lá do norte – podia ser de outro sítio qualquer – posou para a revista Playboy. Jovem, com menos de um quarto de século. Gira, esbelta, boa como o milho, ali a saltitar como pipoca linda, professora, olhos com brilho de quem dá uso ao cérebro… Pois, mas posou para a Playboy. Nua! Uma professora, nua? E bela? Mas, que vergonha!

Desavergonhada, que não se tapa, antes pelo contrário. Não tapa as belezas que possui e quer até mostrá-las com garbo, por saber que é bela, a provar que há arte no corpo humano, a arte mais linda e natural que encontramos, de que nos devíamos orgulhar. E é professora. Assim, em fotografias. Toda nua! E lá vão os alunos masturbarem-se. Que indecência!

Professora, para estes falsos moralistas, deve ser um camafeu. Vejo imensos quando vou às reuniões de pais nas escolas. Mentalidades à Salazar-Cerejeira, que não aceitam o diferente, e prá frente, o às claras, o verdadeiro, o que se vê… Apesar de serem tarados sexuais, atrasados mentais, sacanas, prostitutos e prostitutas, se preciso… Hipócritas.

Posar nu não tem mal. Pior é taparem-se com uma armadura de hipocrisia. Mostrarem-se pessoas de “bem” e serem uns sujos e sujas. Uns tristes que afinal nem sequer são capazes de nos transmitir alegria na vida, coerência, honestidade. Falsos moralistas.

Se a professora ensina e é boa profissional, que têm que ver com o resto a não ser desfrutar a beleza que ela nos mostrar, que connosco partilha numa revista? Falsos moralistas, hipócritas. Fazem lembrar o professor que, há muitos anos, retirou uma estampa recortada do livro de leitura do pequeno aluno. Estampa que só representava uma obra de arte de um pintor famoso… E isso deu três dias de suspensão ao aluno… Mas o professor era paneleiro, tarado - porque assediava alunos… Mas tudo acontecia no esconde-esconde, por debaixo dos panos, hipocritamente. Era a era de Salazar, que se não era panasca disfarçava muito mal. Santa hipocrisia, ululam a uma igreja cheia de casos de pedófilos, por exemplo, e perseguem pessoas que se mostram, que se desnudam, belas, corajosas - capazes de estourar ou pretender estourar com as santas hipocrisias salazarentas.

Antes uma professora boa como o milho que saiba ensinar, do que camafeus que têm a mania que sabem ensinar, mas que afinal têm um défice de mioleira impressionante. Tenham vergonha, vestidinhos da silva!

ESCOLA NÃO QUER PROFESSORA QUE POSOU PARA A PLAYBOY

GLÓRIA LOPES E HELENA TEIXEIRA DA SILVA – Jornal de Notícias – 14 maio 2010

Em Mirandela a revista de Maio esgotou. Mas agora a docente pode perder o emprego

Ocupa oito páginas na Playboy de Maio. Bruna, professora do concelho de Mirandela, é a protagonista de uma produção ousada, em que contracena nua com outra mulher. A população comentou. Os alunos trocaram fotos. A escola não gostou e quer dispensá-la.

Os vizinhos da docente transmontana que posou nua para a Playboy descrevem-na "como uma mulher bonita", que "gosta de dar nas vistas", que "não sai de casa com qualquer trapinho", nem mesmo quando "está só a cortar a relva do jardim de casa dos pais", onde vive.

Garantem que "ela não dá confiança a ninguém", mas parecem saber o suficiente da vida dela: ainda não fez 25 anos; em 2006 participou no reality show da TVI "Pedro, o milionário", que consistia em seduzir um milionário para depois casar com ele; e, no ano passado, terá feito um implante mamário. Queixa-se, dizem, de que todos os homens a acham bonita, mas que nenhum aceita uma relação séria. Ela quererá ser famosa. Ou, pelo menos, conhecida. É o que dizem.

Revista esgotou

Por causa dela, professora do 1º. Ciclo do Ensino Básico, há três semanas, a Playboy esgotou em Mirandela, tanto em Golfeiras, onde vive, como em Torre de Dona Chama, onde é responsável pelas Actividades Extra-Curriculares (AEC). A avó, diz o povo, terá sofrido um grande desgosto. As "pessoas mais velhas disseram mal". Os alunos fotografaram a revista com o telemóvel e durante dois ou três dias entretiveram-se a trocar imagens. Também houve quem tivesse visto a produção em fotocópias. "Depois, o assunto morreu", desvalorizou - três semanas depois da publicação - um homem que frequenta o café mais próximo da escola.

O director do Agrupamento de Escolas da Torre de Dona Chama, José Pires Garcia, garantiu que já solicitou à Câmara que tome "uma atitude". "Mal tive conhecimento do assunto, há poucos dias, contactei a autarquia por correio electrónico", uma vez que a contratação dos professores das AEC é da responsabilidade do município e não da escola.

"É preciso tomar uma atitude depressa e nem preciso dizer qual será", sugeriu. "Estamos a fechar o ano lectivo, mas aparecer numa revista sem roupa não é compatível com a função de professora e de educadora. Não é uma atitude correcta e em nada pode ajudar a relação com os alunos e muito menos com os pais, que têm ouvido muitos comentários", explicou. José Pires Garcia disse, ao JN, que a manutenção da docente no agrupamento "seria nociva" para a comunidade escolar.

O JN tentou contactar alguém da Câmara de Mirandela, mas em vão. Também tentou contactar a docente em causa. Nas duas primeiras vezes, adiou a conversa, alegando estar a dar explicações; à terceira tentativa, desligou o telefone.
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2 comentários:

Mirandela disse...

concordo em parte com o que foi dito pois pousar para uma revista nao implica desempenhar mal o seu trabalho esta é a minha opinião,,,

Anónimo disse...

intiresno muito, obrigado