domingo, 14 de novembro de 2010

BOSTAS DA LUSOFONIA PRESENTES NUM FÓRUM EM MACAU

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Em liberdade e democracia não pode nem deve haver contenção nas palavras quando nos deparamos com tratantes que conseguiram chegar ao poder por ardis eleitorais ou à força de armas, de golpes e de violência contra os povos - esses são alguns dos que neste momento se encontram em Macau num denominado Fórum Macau entre a China e os países lusófonos que constituem a CPLP.

Por lá se encontram representantes que são primeiros ministros e até um presidente da república. Todos à mama das potencialidades da China, mais de sete cães a um osso. Marimbando-se para que se a China é na realidade um país que respeita os Direitos Humanos ou não. Marimbando-se para tudo e para todos porque aquele será o melhor modo de lamber botas à enorme potência que é a China, com o seu enorme défice de democracia. Infelizmente não são só os países lusófonos a agir assim mas não fica mal que devemos de primeiro falar pelos da nossa pátria, a nossa língua, os da lusofonia.

Assim, em Macau, no dito Fórum, temos a presença de Angola e da Guiné Bissau, emergentes países da criminalidade, secundados por Timor Leste, representado pelo seu PR, Ramos Horta. De Portugal está presente o engenheiro (?) Sócrates, malfadado primeiro ministro. O vendedor da divida portuguesa. O causador (não único) da mesma divida. Desconhece-se a comissão ou mordomias de que beneficiará pela venda da dívida... Caricato, mas é como os portugueses sentem e pensam. Qual cangalheiros, beneficiam até do negócio que fizeram com o cadáver que Portugal já é. Exagero ou não, vale o sentimento e a "vox populi". Vale o saber que Sócrates nada vale e que foi um cancro que subiu as escadas do poder sem que se percebesse por que qualidades possuísse para o cargo. Tirando as que bem conhecemos sobre os políticos desonestos, aldrabões. Políticos que ora por pequenos lapsos de tempo estão a dar o biberão ao bebé, para o enganar, ora na maior parte do tempo estão a retira-lo e a mamarem para além dos arrotos. Até à exaustão. Sem quererem saber que são os causadores de o bebé morrer à fome.

A FRAUDE RAMOS HORTA

Igualmente caricato foram declarações de Ramos Horta, outro oportunista do panorama político internacional e, no caso, PR de um país mais ou menos lusófono (enquanto lhes convier). Disse alto e bom som, o atual imerecido Nobel da Paz, que Timor Leste vai investir na divida de Portugal (!). Pasme-se. Um PR que sabe que tem cidadãos seus eleitores a passarem fome, crianças comprovadamente subnutridas, tem o desplante de afirmar que é sua intenção que o país que representa "auxilie" Portugal na compra da dívida - que é mais que muita. A notícia é da Lusa mas possível de ler aqui: Timor-Leste disponível para comprar dívida portuguesa - PR Ramos Horta.

Aquelas declarações de Ramos Horta fariam sentido se acaso não andasse sistematicamente a mendigar auxílios de toda a maneira e feitio na comunidade internacional, com o agravante de se saber que nem todos os benefícios conseguidos em doações se repercutem no povo timorense e que há descarado enriquecimento ilegal por parte de governantes e seus próximos. Como é demonstrado publicamente por aquisições materiais e fausto com que muitos publicamente se pavoneiam. Sendo impossível que com os onerários correspondentes aos cargos que desempenham conseguissem tais aquisições e luxos. Ramos Horta é presidente de uma república de emergentes mafiosos e disso nem sequer fala, nem tal combate, dando a parecer que faz exatamente o contrário com os seus silêncios e o faz-de-conta de que tudo está às mil maravilhas no país. Afinal faz aquilo que não há muito tempo José Sócrates fazia em Portugal. Mentia. Ocultava. Manipulava. Usava a competente desonestidade em argumentos que se têm vindo a provar serem enormes cabalas. A hora da verdade também chegará para Ramos Horta?

Não menos caricato, se não nojentas, foram declarações daquele político timorense, também em Macau, sobre o laureado Liu Xiao Bo. Igualmente segundo nos informa a Lusa: "Sobre o dissidente chinês Liu Xiaobo, Ramos-Horta confessou a sua "ignorância" por nunca ter ouvido falar do Nobel da Paz e "não conhecendo, não teço comentários sobre um laureado". Toda esta sua "conversa" veio na sequência de querer manifestar a sua satisfação pela libertação de Suu Kyi, a Nobel birmanesa que foi finalmente libertada pela junta ditatorial que domina o país, a Birmânia (Myanmar). Mais pormenores poderão também ser adquiridos em título da Lusa, aqui: RAMOS HORTA CONGRATULOU-SE PELA LIBERTAÇÃO DE AUNG SUU KYI MAS DESCONHECE LIU XIAOBO.

A desfaçatez de Ramos Horta, sobre o agora laureado Nobel da Paz chinês, dissidente que se encontra encarcerado, veio uma vez mais denunciar o seu conteúdo oportunista e a sobreposição que faz das suas conveniências, desvalorizando, até desprezando os mais elementares Direitos Humanos por que tanto apelava quando ainda não estava a abarrotar da importância que agora julga ter. Um homúnculo, como alguns lhe chamam.

Na verdade é quase inqualificável a baixaria das palavras e pensar veiculado por Ramos Horta sobre a China e sobre o dissidente Liu Xiao Bo. A ausência de uma referência mínima e até compreensivelmente diplomática sobre os desrespeitos da China relativamente aos Direitos Humanos em nada beliscavam a sua priviligiada "amizade" com os "democratas" de Pequim. Assim ele tivesse talento e tento. O que é inadmissível é a displicência com que se refere ao Nobel deste ano, um encarcerado nas masmorras chinesas - como tantos outros.

Podemos compreender a atitude de Horta por aquilo que como político e como pessoa, pelo demonstrado desde há muito, não vale. Como José Sócrates. Afinal, ele que agora se pavoneia por todo o mundo à custa de um Nobel que nem lhe custou a liberdade mas sim que lhe proporcionou só vantagens pessoais, menospreza um seu par que se encontra nas masmorras em luta dolorosa mas continuada em prol da liberdade e da democracia, algo que acredita ser melhor para o seu povo e para o seu país. Assim, outra vez, Ramos Horta veio provar ser uma grande fraude que se junta a outros Nobeis que provaram o mesmo. Pena que não exista a possibilidade e a coragem de lhes retirarem o galardão.

Diga-se o que se disser sobre este Fórum Macau, o que ali esteve em causa é negócio. Desses negócios, como acontece amiúde, os maiores beneficiários não serão os países mas sim uma corja de sicranos das elites, que comem, dormem e viajam à custa dos povos muitas vezes subnutridos. Como em Moçambique, Angola e em Timor Leste, na Guiné Bissau... e em Portugal para lá se caminha. Salvo as devidas excepções, o Fórum Macau não foi mais que uma reunião de bostas com os escaravelhos que delas se alimentam à volta.
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