terça-feira, 30 de agosto de 2011

KIRSTY GUSMÃO PASSOU DOS ATAQUES DISSIMULADOS À AÇÃO




A propósito do ataque à língua portuguesa em Timor-Leste e do debate e esclarecimentos que o Página Global tem procurado provocar, a página online do Instituto Internacional da Língua Portuguesa dispensou atenção e fez referência sob o título “A Inconstitucionalidade ronda a língua portuguesa no Timor-Leste”, salientando:

“A população Timorense começa a emanar seu descontentamento e reprovação com a medida imposta pelo governo do Timor-Leste, de  terminar com o ensino da língua portuguesa nas séries iniciais.” Deixando a ligação a um dos títulos que publicámos sobre o tema e que reproduzimos num breve trecho:


A língua portuguesa foi banida do ensino primário em Timor-Leste por decreto-lei arquitetado pelo governo de Xanana Gusmão-Kirsty Gusmão. A notícia é da PNN no Timor Digital, com o título: Timor-Leste: REFORMA NO ENSINO BÁSICO PRETENDE ABOLIR LÍNGUA PORTUGUESA, que publicámos.

Há imenso tempo que é interpretado que Kirsty Sword Gusmão vem tecendo a teia que visa banir a língua portuguesa de Timor-Leste, da condição de ser idioma constitucional em parceria com o tétum. Algumas peripécias foram atempadamente denunciadas no Timor Lorosae Nação, entre outras publicações. É também voz corrente em Timor-Leste, principalmente em Díli, as verdades e exageros sobre a inimiga figadal da língua portuguesa no país: Kirsty Sword Gusmão, mulher do PM Gusmão. Acresce a evidência de mais cedo que tarde, uma vez banida a língua portuguesa, ser introduzido o inglês. Idioma que visa cilindrar as línguas maternas de Timor e ganhar a predominância. É exatamente esse o ónus do objetivo apontado à mulher do PM. Fato é que Kirsty, nomeada Embaixadora Edukasaun  por Ramos Horta logo que aquele tomou posse como Presidente da República, nega veementemente tal fato e diz-se até uma acérrima defensora da língua portuguesa. Sendo verdade que fala e escreve quase corretamente português.

Entre aquilo de que acusam a Embaixadora e o que vem acontecendo sincopadamente nos ataques ao idioma português naquele país, podemos verificar que os argumentos são quase sempre espúrios. Chegando ao ponto de o português ser a causa, parece que única, do insucesso escolar dos alunos timorenses, pretendendo omitir que esses mesmos alunos o que têm é debilidades alimentares a que muitas vezes podemos denominar fome no cariz gravoso da expressão. Muitos alunos não dispõem de infraestuturas escolares com um mínimo de condições – vide foto acima. Têm também quotidianos vividos em famílias disfuncionais devido às carências de que são vítimas. Como é o caso do desemprego, doenças, subnutrição, etc., etc. Dificilmente as crianças com aquele tipo de más vivências conseguem ter cabeça para obter bons aproveitamentos escolares. Mas disso a Embaixadora não fala. Se acaso lhe perguntarem afirmará a pés juntos que fome não há em Timor-Leste!" - (LER MAIS)

Na verdade, considerando o ataque à língua portuguesa em Timor-Leste, que Kirsty Sword Gusmão tem personificado – primeiro dissimuladamente e agora cada vez mais a dar a cara – tomando o lugar de primeira figura do lobie anglófono, acreditam os timorenses e os portugueses que têm acompanhado as ações e polémica que visam malbaratar a língua em que o tétum se complementa, o português, que por parte de Portugal, das instituições vocacionadas para a área da educação, deve haver intervenção que esclareça e rebata argumentos de ordem técnica e pedagógica sobre a matéria e sobre aquilo que está a acontecer. Deste modo também o apoio efetivo de Portugal à defesa da identidade timorense é imprescindível, desde que seja essa a vontade dos timorenses. Que manifestamente é o caso.

O governo AMP de Gusmão cedeu ao lobie anglófono após as imensas pressões de Kirsty Sword Gusmão e de umas quantas personalidades operacionais desse lobie, de nacionalidade anglófona ou pró-anglófona. A cedência verificou-se há menos de um ano porque é sabido que anteriormente, numa das reuniões realizadas em casa de Xanana Gusmão, em Balibar, Xanana foi peremptório em afirmar que o português estava muito bem a par do tétum, contrariando a sua mulher e ativista do lobie anglófono. Cedeu agora, aprovando um decreto-lei cuja legalidade é duvidosa e dita ilegal por entendidos, provando que é muito difícil e complicado adormecer e acordar ao lado de um lobie, ainda para mais tão ativo.

Por todas as intenções sub-reptícias que se vislumbram e agora até são mais evidentes nos argumentos bacocos do referido lobie anglófono, o IILP, outras instituições credenciadas em educação, professores e sábios na matéria não devem ficar sem participar, sem esclarecer, sem tomar a posição por que os timorenses esperam, ou seja: que toda a legalidade seja reposta no caso de se verificar o contrário (como está prestes a ser o caso) e que o tétum e o português vigorem como consta na Constituição. “A língua portuguesa em Timor-Leste, a par do tétum, não nos foi imposta mas sim escolhida por nós.” Esta é uma frase de uma intelectual timorense, Ângela Carrascalão, quando manifestou a sua opinião em participação no Página Global. Esta é a verdade simples mas muitíssimo objetiva nas palavras de uma timorense. O que está a acontecer é um atropelo à Constituição e á escolha timorense.

O Página Global prepara uma intervenção para breve que relata atitudes menos democráticas e até de manipulação por parte do lobie anglófono encabeçado pela mulher do PM Xanana, Kirsty Gusmão, naquilo que deixa perceber em reuniões que visam procurar justificações para prosseguir os seus objetivos. A seu tempo daremos conhecimento. Por agora esperamos que os que intervêm na educação em Timor-Leste, seja de que modo for, saibam tornar tudo muito mais esclarecido e acessível ao entendimento do cidadão comum timorense e até não timorenses que em TL ou no estrangeiro são indivíduos interessados na defesa dos direitos constitucionais de TL por acreditarem que é fundado na Constituição que é garantida a soberania do país e do povo. Tudo indica que importa pôr cobro ao avanço da ação de Kirsty Gusmão que antes era dissimulada e presentemente nem por isso. Prevendo-se que cada vez menos o será. Objetivo: abolição do português em TL, imposição do inglês. Evidentemente que os do lobie desmentirão. Que se espera? Se nada se fizer teremos a confirmação daqui por mais uns quantos anos.

*Redação, revisto por António Veríssimo. Original publicado por Página Global.

1 comentário:

Anónimo disse...

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