sábado, 26 de abril de 2008

AS OPERAÇÕES DE MARKETING DE KIRSTY SWORD


TIMOR VAI SER A HOLLYWOOD DO SUDESTE ASIÁTICO?

Para muito de nós a fiabilidade das “narrações” de Kirsty Sword sobre aquilo que se passou segunda-feira é praticamente nula. Isso deve-se à sua propensão para se imiscuir, rodeada de folclore, em assuntos de Estado que só ao seu marido dizem respeito. Aliás, na posição em que se encontra actualmente e na que se encontrava – quando Xanana era PR – aquilo que devia observar era contenção e descrição. Nunca o fez, sabemo-lo, antes pelo contrário. Por essas e por outras denominam-na de agente australiana com um casamento por interesses pátrios cifralhados.
Pode muito bem ser, se recordarmos o comportamento da Austrália em todo este processo do Mar de Timor, da ocupação, etc. A Austrália é capaz disso e de muito mais e há pessoas que também.
Por via dos comportamentos da senhora temos de correr o risco de pecar por excesso, se é que assim se pode considerar.

Não deixa de ser curioso e lamentável que a nossa RTP – digo nossa porque também contribuo para a empresa como todos os outros portugueses – se preste a acção de marketing político sem nos anunciar, como manda a lei de publicidade ou de tempo de antena.
Vimos uns GNRs, para quem também contribuímos, a serem “enrolados” numa operação de sustento de ego e intenções promocionais da dona Kirsty. O que lhes fica mal por sempre deverem afastar-se destas acções de propaganda que só servem aos que a pretendem usar, ou usam – como foi o caso.

Se a dona Kirsty tinha por ambição moldar o coração dos portugueses que a viram, pode tirar o cavalinho da chuva porque por cá já não caímos nessas patranhas.
Se a dona Kirsty queria realmente agradecer aos “bravos” da GNR, sem dar motivos para que prosas e comentários destes existissem, só tinha de ser discreta e fazer o que fez sem publicidades. Aliás, a própria GNR devia ter solicitado a devida contenção e não se deixar enlevar nas operações de marketing de quem “a sabe toda”.
Outro aspecto demonstrativo de “non sense” prende-se com o facto de até as criancinhas terem servido para amolecer corações, neste marketing selvagem e forçado. Compreende-se, quando vem de alguém que não olha a meios para atingir os seus fins…

A ser verdade, o pavor por que a mulher e filhso do primeiro-ministro Xanana Gusmão passou na manhã de segunda-feira, deve ter sido terrível. Por isso até é muito compreensível que esteja bastante reconhecida e agradecida à GNR, mas… perguntou-se a dona Kirsty porque motivo os seus compatriotas não a protegeram? Aliás, nem ao PR, nem ao seu marido, – a ser verdade que não foi uma encenação.
Díli é pequeno, Balibar é perto, quinze a vinte minutos dá para chegar onde se quiser, e uma hora depois de o PR ter sido vítima de um atentado ainda a dona Kirsty e Xanana não tinham segurança reforçada? Compreende-se? Admite-se? Que pensar?
Não têm os seres humanos pensantes de admitir que aqui há “coisa”? Que toda esta história está muito mal contada?
Ao que parece, em Timor vamos ter o Hollywood do Sudeste Asiático, com esquina para a Oceânia.
Adivinham quem o vai dirigir?

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