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Ouvir noticiários e desfolhar as páginas da blogosfera é tónico para alguma imaginação mais ou menos bem disposta mas de algum modo satírica, antevejo. Não sei o que daqui vai sair mas de uma coisa tenho a certeza: a prosa vai ser sustentada numa cáfila qualquer. Avancemos e depois logo se vê, mas que aqui há camelos não ponho dúvidas.
Provavelmente camelo sou eu em andar a escrevinhar, a postar e a tomar a blogosfera por passatempo para depois aparecerem meia-dúzia de camelos e mandarem vir ainda mais que eu, mas onde sou eu o visado, o camelo cheio de defeitos e inconveniências, o camelo feio. É assim, quem não arrisca não petisca e não é por isso que se deixa de ser camelo.
Toda esta camelagem de prosa porque estive a ouvir o noticiário na rádio e a visitar blogues, em simultâneo, entre os quais o Timor Cartoon, de João. Muitos cartoons de camelos têm sido ultimamente lá postados, sob o título Camelos do Deserto. Cá para mim deu-lhe aquela de desenhar camelos porque se fartou de ver camelos em Timor-Leste, digo, na Austrália, no deserto. Foi então que me lembrei dos camelos da cidade.
A olhar para aqueles camelos e a procurar as razões da obsessão do autor reparei que no noticiário só se falava de camelos, dos camelos da crise. Sobre os camelos que deram origem à “crise” e dos camelos que estão e vão ter de aguentar a crise. Havendo ainda uns outros camelos que através dos microfones falavam de um Orçamento Geral do Estado para o ano que vem, ano fiscal, com imensas promessas. Até aqueles camelos sabem que 2009 é ano de eleições. Dão tudo apesar da “crise”. Dão tudo não, dizem que dão, e há camelos que acreditam
Camelos são os povos, os portugueses, em acreditar nos oásis desenhados pela cáfila política que sempre nos engana e mais ainda quando das eleições. Que pena, os camelos não saberem dar coices, dizem que só mordem. Por isso entendo que em Portugal tenha existido a preocupação de eliminar do Serviço Nacional de Saúde os dentistas, já lá vão muitos anos. Pudera, não fosse a maioria dos camelos ferrar os dentes nas cáfilas políticas. Assim, desdentados, é que não pode ser nada.
Lá vamos aguentando. Muitos acreditando nas mentiras que aqueles camelos dizem. Ainda mais que muitos não acreditando mas sendo camelos suficientes para se deslocarem em caravanas no deserto de honestidade dos comícios partidários, dos convívios e jantares onde nunca chega crise nenhuma porque o dinheiro não falta aos partidos para nos embrulharem e deitarem fora… até às próximas eleições, ressurgindo devidamente reciclados. Ou seja, mais e melhores camelos. Que cáfila!
* Como será que João vê os Camelos da Cidade?
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Provavelmente camelo sou eu em andar a escrevinhar, a postar e a tomar a blogosfera por passatempo para depois aparecerem meia-dúzia de camelos e mandarem vir ainda mais que eu, mas onde sou eu o visado, o camelo cheio de defeitos e inconveniências, o camelo feio. É assim, quem não arrisca não petisca e não é por isso que se deixa de ser camelo.
Toda esta camelagem de prosa porque estive a ouvir o noticiário na rádio e a visitar blogues, em simultâneo, entre os quais o Timor Cartoon, de João. Muitos cartoons de camelos têm sido ultimamente lá postados, sob o título Camelos do Deserto. Cá para mim deu-lhe aquela de desenhar camelos porque se fartou de ver camelos em Timor-Leste, digo, na Austrália, no deserto. Foi então que me lembrei dos camelos da cidade.
A olhar para aqueles camelos e a procurar as razões da obsessão do autor reparei que no noticiário só se falava de camelos, dos camelos da crise. Sobre os camelos que deram origem à “crise” e dos camelos que estão e vão ter de aguentar a crise. Havendo ainda uns outros camelos que através dos microfones falavam de um Orçamento Geral do Estado para o ano que vem, ano fiscal, com imensas promessas. Até aqueles camelos sabem que 2009 é ano de eleições. Dão tudo apesar da “crise”. Dão tudo não, dizem que dão, e há camelos que acreditam
Camelos são os povos, os portugueses, em acreditar nos oásis desenhados pela cáfila política que sempre nos engana e mais ainda quando das eleições. Que pena, os camelos não saberem dar coices, dizem que só mordem. Por isso entendo que em Portugal tenha existido a preocupação de eliminar do Serviço Nacional de Saúde os dentistas, já lá vão muitos anos. Pudera, não fosse a maioria dos camelos ferrar os dentes nas cáfilas políticas. Assim, desdentados, é que não pode ser nada.
Lá vamos aguentando. Muitos acreditando nas mentiras que aqueles camelos dizem. Ainda mais que muitos não acreditando mas sendo camelos suficientes para se deslocarem em caravanas no deserto de honestidade dos comícios partidários, dos convívios e jantares onde nunca chega crise nenhuma porque o dinheiro não falta aos partidos para nos embrulharem e deitarem fora… até às próximas eleições, ressurgindo devidamente reciclados. Ou seja, mais e melhores camelos. Que cáfila!
* Como será que João vê os Camelos da Cidade?
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