Atente-se na notícia em baixo e percebamos que aquilo que a APL e a CML, na pessoa de António Costa, o que querem é prolongar os muros, os gradeamentos e as paredes de aço e betão, na margem lisboeta do Tejo. Querem roubar-nos o rio. Mas nós é que somos os javardos.
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Duas centenas de estivadores contestaram a iniciativa de cidadãos que estão a querer o Tejo para Lisboa e para os Lisboetas. Duas centenas de javardos amestrados pela APL chamaram javardo ao representante de um movimento de cidadãos. Chamaram javardos aos lisboetas em vez de se olharem ao espelho e repararem nas suas figuras de homens manipuláveis, de rabinho a dar-a-dar, domados pelos que os exploram, nos exploram e nos roubam a qualidade de vida.
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Se as palavras são duras é porque o merecem. Como diria o outro: tenham vergonha! Ponham o Porto de Lisboa em Sines. Devolvam-nos o rio. Deixem-se de trair os lisboetas a troco de uns copos de três e de uma sandes de presunto rançoso.
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Quanto à CML já pouco há para dizer. O senhor Costa é uma rica prenda. Parece que só se vota em caca cá pelo burgo. Temos um Presidente que não queria tanto Estado, que só falava em iniciativa privada, que isto e aquilo, mas que agora acha que é o Estado, todos nós, que devemos suportar os devaneios das suas opiniões e práticas políticas enquanto primeiro-ministro durante cerca de dez anos. Temos um primeiro-ministro que é aquilo que se sabe. Temos uma oposição com múmias paralíticas, temos os políticos que sacam, sacam, erram, erram... e nem se cansam. São sempre os mesmos.
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Triste conclusão: OS JAVARDOS TOMARAM O PODER, APODERARAM-SE DO PAÍS.
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Mas não acham assim os perrapados estivadores, nem os calhaus dos portugueses que tardam em dar uma lição aos autores deste Estado Falhado.
Fiquem-se com a notícia, do Jornal de Notícias, documentem-se bem, com muito mais notícias... e vejam bem quem são os javardos. Cá por mim vou emigrar, fugir deste chiqueiro.
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Estivadores ameaçaram e injuriaram Sousa Tavares
Escritor só saiu da Câmara de Lisboa com escolta policial por se opor a obras na Doca de Alcântara
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Escritor só saiu da Câmara de Lisboa com escolta policial por se opor a obras na Doca de Alcântara
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NUNO MIGUEL ROPIO
Com ameaças e impropérios. Assim foi recebido esta quarta-feira pelos estivadores do Porto de Lisboa, junto à Câmara Municipal, Sousa Tavares, líder do movimento de cidadãos contra o alargamento do terminal da Doca de Alcântara.
Cerca de 200 trabalhadores aguardaram a chegada do escritor, aos Paços do Município de Lisboa, pelas 15 horas, para o insultar e tentar coagir fisicamente. "Vai mas é escrever livros para o Porto" ou "javardo" foram as frases disparadas violentamente, em uníssono, contra Miguel Sousa Tavares, que contou com a protecção da Polícia Municipal.
O escritor e jornalista tinha sido convidado pelo presidente de Câmara, António Costa (PS), para participar na discussão sobre o alargamento do Porto de Lisboa, como representante do movimento de cidadãos "Lisboa é das pessoas. Mais contentores, não", que lançou uma petição, onde pedem a revogação do decreto-lei que prevê não só a triplicação do terminal de contentores de Alcântara, como a renovação da concessão de exploração da Liscont [do grupo Mota-Engil] até 2042.
Sousa Tavares acabou, uma hora depois, por abandonar a reunião pública quando se apercebeu que estava prevista uma apresentação prolongada do projecto de alargamento de Alcântara, a cargo de Manuel Frasquilho, presidente da Associação do Porto de Lisboa (APL). "Não fui convidado para uma sessão de propaganda da APL. Ainda se mostrassem o contrato que assinaram", alegou, considerando que o protesto dos trabalhadores não passava de uma acção concertada.
O jornalista teve então de se refugiar no primeiro andar, onde fica o Salão Nobre da Câmara, descer pelo elevador de Costa e sair pela porta lateral, junto à Igreja de São Julião. Acabou por sair num carro descaracterizado da Polícia Municipal, que o levou ao seu veículo pessoal.
Ao JN, João Alves, da direcção do Sindicato dos Estivadores do Porto de Lisboa, Centro e Sul, explicou que "os 900 mil contentores previstos com o alargamento são o movimento de um ano". "Não vão estar ali todos concentrados. O que não cresce nesta actividade morre e o nosso maior concorrente é Tanger. Há aqui espaço para criar mais 400 ou 500 postos de trabalho", disse. "Esse senhor [Sousa Tavares] tem de perceber que quem é manipulado é ele e que está a colocar o nosso trabalho em causa. Não estarão aqueles senhores das Docas por detrás desse movimento?", questionou, ainda, o dirigente.
A petição do movimento, que integra os Concessionários da Doca de Santo Amaro, pretende que Assembleia da República analise reivindicações que nela constam. Segundo Miguel Sousa Tavares, ontem, às 16 horas, o documento já tinha sido subscrito por cinco mil pessoas.
Segundo Manuel Frasquilho, o Porto de Lisboa tingirá um ponto de saturação em 2013, daí a necessidade de alargamento da infra-estrutura."Os edifícios existentes serão demolidos porque não cumprem as suas funções. Falamos de alturas que atingem os 17 metros. Os contentores, com o alargamento, empilhados não ultrapassam a cota dos nove metros", frisou, durante a apresentação ao executivo municipal (ver caixa).
O presidente da APL salientou ainda a retirada de mil camiões da capital, quando o porto estiver ligado por túnel ferroviário à Linha de Cintura. O projecto de ampliação do terminal será enviado à autarquia na próxima semana para esta dar um parecer sobre a obra.
Com ameaças e impropérios. Assim foi recebido esta quarta-feira pelos estivadores do Porto de Lisboa, junto à Câmara Municipal, Sousa Tavares, líder do movimento de cidadãos contra o alargamento do terminal da Doca de Alcântara.
Cerca de 200 trabalhadores aguardaram a chegada do escritor, aos Paços do Município de Lisboa, pelas 15 horas, para o insultar e tentar coagir fisicamente. "Vai mas é escrever livros para o Porto" ou "javardo" foram as frases disparadas violentamente, em uníssono, contra Miguel Sousa Tavares, que contou com a protecção da Polícia Municipal.
O escritor e jornalista tinha sido convidado pelo presidente de Câmara, António Costa (PS), para participar na discussão sobre o alargamento do Porto de Lisboa, como representante do movimento de cidadãos "Lisboa é das pessoas. Mais contentores, não", que lançou uma petição, onde pedem a revogação do decreto-lei que prevê não só a triplicação do terminal de contentores de Alcântara, como a renovação da concessão de exploração da Liscont [do grupo Mota-Engil] até 2042.
Sousa Tavares acabou, uma hora depois, por abandonar a reunião pública quando se apercebeu que estava prevista uma apresentação prolongada do projecto de alargamento de Alcântara, a cargo de Manuel Frasquilho, presidente da Associação do Porto de Lisboa (APL). "Não fui convidado para uma sessão de propaganda da APL. Ainda se mostrassem o contrato que assinaram", alegou, considerando que o protesto dos trabalhadores não passava de uma acção concertada.
O jornalista teve então de se refugiar no primeiro andar, onde fica o Salão Nobre da Câmara, descer pelo elevador de Costa e sair pela porta lateral, junto à Igreja de São Julião. Acabou por sair num carro descaracterizado da Polícia Municipal, que o levou ao seu veículo pessoal.
Ao JN, João Alves, da direcção do Sindicato dos Estivadores do Porto de Lisboa, Centro e Sul, explicou que "os 900 mil contentores previstos com o alargamento são o movimento de um ano". "Não vão estar ali todos concentrados. O que não cresce nesta actividade morre e o nosso maior concorrente é Tanger. Há aqui espaço para criar mais 400 ou 500 postos de trabalho", disse. "Esse senhor [Sousa Tavares] tem de perceber que quem é manipulado é ele e que está a colocar o nosso trabalho em causa. Não estarão aqueles senhores das Docas por detrás desse movimento?", questionou, ainda, o dirigente.
A petição do movimento, que integra os Concessionários da Doca de Santo Amaro, pretende que Assembleia da República analise reivindicações que nela constam. Segundo Miguel Sousa Tavares, ontem, às 16 horas, o documento já tinha sido subscrito por cinco mil pessoas.
Segundo Manuel Frasquilho, o Porto de Lisboa tingirá um ponto de saturação em 2013, daí a necessidade de alargamento da infra-estrutura."Os edifícios existentes serão demolidos porque não cumprem as suas funções. Falamos de alturas que atingem os 17 metros. Os contentores, com o alargamento, empilhados não ultrapassam a cota dos nove metros", frisou, durante a apresentação ao executivo municipal (ver caixa).
O presidente da APL salientou ainda a retirada de mil camiões da capital, quando o porto estiver ligado por túnel ferroviário à Linha de Cintura. O projecto de ampliação do terminal será enviado à autarquia na próxima semana para esta dar um parecer sobre a obra.
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* Repare-se num pormenor interessante: "Mais contentores, não", que lançou uma petição, onde pedem a revogação do decreto-lei que prevê não só a triplicação do terminal de contentores de Alcântara, como a renovação da concessão de exploração da Liscont [do grupo Mota-Engil] até 2042."
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Do grupo Mota Engil? Qual? Aquele onde o senhor engenheiro Jorge Coelho - ex-ministro - do PS é um afortunado "patrão"? Olhem as coincidências, hem!
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Pois...
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