segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O CAGÃO MOSTRA A SUA MÁ RAÇA

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“XANANA TEM MEDO DE QUÊ?” POIS… ESTÁ NA CARA, NÉ?!

Tirei o fim do dia para cumprir os meus “deveres” para com a Fábrica e também para com o meu próprio blogue, acho que me devo esforçar para isso. Hoje estou a cumprir.

No processo de actualização tenho – devo – dar uma voltinha por jornais online, por rádios, por tvs, por blogues, etc. Tudo que me possibilite ficar a saber algo mais. Foi o que aconteceu também hoje.

Entrei há pouco no Tatoli para roubar uma noticia em tetum e qual não é o meu espanto quando encontro algo que tem tetum e português à mistura, assim como uma transcrição do Timor Online. Percebi então que o assunto é sobre a estada de Xanana em Lisboa e que ele se vai reunir com timorenses na reitoria da Universidade de Lisboa, na Cidade Universitária. Diz o Timor Online que “só com convite”.

Ainda pergunta o TO: “Xanana tem medo de quê?...”, acabando por deixar “convite a todos os timorenses, já que nem todos, ou melhor, só muito poucos, foram convidados.”

Sim, realmente os timorenses com disponibilidade para aceitar o convite não são tantos quanto isso, uma vez que estão ocupados na hora dos seus afazeres, suponho. Além do mais compreenderia que as presenças fossem por convite se Xanana Gusmão fosse um emproado como certos que sabemos, um cagão. Assim, não dá para entender. A não ser que Xanana tenha mudado tanto que agora também virou cagão e se sente VIP o suficiente para seleeccionar os timorenses com que quer falar.

Assim sendo, ele próprio nos vai fornecendo as provas de como já não é quem julgávamos e que se justifica plenamente que todos nos sintamos desiludidos com as suas opções. Evidentemente que um dos factores preponderantes para a selecção dos convidados será o critério “se não és por mim és contra mim”. Critério primário, que nem os próprio primatas usam nas leis da selva.

Em suma: Xanana vem a Portugal descriminar timorenses que cá estão tal como o faz aos que estão em Timor-Leste. Mas quem se julga este cagão? E depois dêem-me uma boa razão para não sentirmos repulsa por este tipo de procedimentos.

Até eu, apesar de não ser timorense dos costados mas só do coração, queria lá dar um pulinho para ouvir aquilo que ele tem para dizer e talvez ter a oportunidade de verificar se existiriam justificações para certos comportamentos seus que tenho reprovado e isso mesmo explicitado. Tudo bem, fico na minha, compreendendo que os ditadores têm sempre medo de se confrontar com certas verdades.
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