sábado, 8 de novembro de 2008

A VERDADE É QUE NEM TUDO VAI BEM NO REINO DO BANANA SHOW

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Aparentemente a calma reina em Timor-Leste e as notícias que as agências fazem chegar até nós quase permitem pensar que tudo vai bem no Reino do Banana Show. Evidentemente que não é exatamente isso que se passa.

Na realidade há paz social por via de alguma repressão e pressão contra aqueles que contestam o governo da AMP. Os indícios são péssimos e levam os mais experientes nos vários exemplos da história universal a concluírem que em Timor-Leste estão a trabalhar para uma ditadura aparentemente “democrática”, ditadura “branda” que manieta os seus adversários políticos reprimindo-os e fazendo com que abandonem o país ou a oposição declarada ao não lhes possibilitar empregos se praticarem contestação pública. Quem não conhece o método?

Tudo indica que é esta paz social que Xanana Gusmão quer. Como ele, também Horta assim quererá, e Lasama Araújo, e Mário Carrascalão, e “tutti quanti” acabou por em 2006 contribuir para o derrube inconstitucional do governo eleito pelos timorenses, incluindo e Igreja bispal de Roma - que beneficia quase eternamente da presença de papas retrógrados. Tal “pai” tal “filhos”.

Apesar de tudo, ainda bem que em Timor-Leste não se andam a assassinar uns aos outros como na crise anterior, 2006 – 2007, ou no 11 de Fevereiro. Na verdade, parece que Xanana, Lasama e a AMP, não têm mais ninguém capaz de os comprometer sobre o golpe de 2006. A execução de Alfredo Reinado veio mesmo a calhar, servindo de exemplo aos que chegaram a pensar falar as verdades. “Cala-te que ainda morres”, é frase intima que habita o consciente e o subconsciente de muitos.

Sem dúvida que há timorenses que aprenderam da pior maneira a temer esta “democracia banana show”, afinal é uma democracia com odores de durian, terrível, nefasta para um país que julgámos poder vir a ser exemplar. Para mais com um “democrata” Xanana que diz que não se importa nada que lhe chamem ditador… porque o é. Isso de certeza que não o faz por querer poupar vidas de timorenses, como diz. Se assim fosse não teria feito tudo aquilo que já fez desde de 2006, tão pouco teria agora as mãos manchadas de sangue de irmãos que se assassinaram uns aos outros para que ele tomasse o poder.

Só temos de esperar que de futuro não volte a fazer o mesmo quando algo lhe desagradar. Chega de destruições e de mortes de timorenses. Chega de ver um PGR convenientemente esquecido do 11 de Fevereiro e de muito mais acontecimentos que aparentam demonstrar a sua cumplicidade em muito do que de ilegal se tem passado em Timor. Chega de ver um presidente da Republica a tiritar de medo e a encarnar uma figura decorativa. Chega de ampliar a corrupção. Chega de roubar Timor aos timorenses.
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