segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

TIMOR-LESTE NÃO ESTÁ SÓ

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Para que não se julgue que só em Timor-Leste existem políticos tiranos, falsários, oportunistas, sacanas, não perco a oportunidade de partilhar com os que quiserem uma notícia de hoje sobre Guantanamo, Portugal e outros países ditos democráticos e do mundo livre (que quererá isso dizer?).

É sempre a mesma coisa, só se convier aos governos é que reconhecem os genocídios, os crimes de estado, dos políticos, dos militares e polícias ao serviço dos seus interesses. Acontece frequentemente em África e até a ONU tarda em reconhecer este tipos de crimes contra a humanidade, acontece na Europa e na Ásia, ou na América Latina, mas os javardos dos governantes, os que eles colocaram na ONU, tardam quase sempre em reconhecer as realidades pujantes de selvajarias. Como se pode escrever e pensar sobre esta gentalha sem sentir indignação? Já com Hitler, com os campos de concentração onde judeus, ciganos e outros mais era gaseados, assassinados, a hipocrisia dos políticos, dos governantes do chamado “mundo livre” demorou a reconhecer, tendo-o feito só depois de muitos milhões de pessoas terem sido chacinadas. Assim se passou e passa em Timor-Leste, assim é por todo o mundo. Assim foi neste ensaio em Guantanamo. Assim continua em Guantanamo, numa base da nação-polícia do “mundo livre e democrático”. Como? O que significará realmente o que está entre aspas?

Também portugueses, governantes e políticos portugueses têm a sua quota parte de responsabilidade neste crime chamado Guantanamo. Paulo Portas, Durão Barroso, Santana Lopes, Sócrates, e sabemos lá mais quem, têm culpas no cartório. São cúmplices num crime internacional, contra a humanidade e contra a Carta das Nações, mas por este mundo andam eles, todos caganeirosos, vampes, com as mãos sujas de sangue e as cabeças repletas de merda!

Se servir de consolação, afinal Timor não está só, sabujos da humanidade existem por todo o lado.

Governos de Portugal, Espanha, Itália
e Turquia sabiam dos voos da CIA para Guantanamo

Portugal Digital

"O que se passou em Espanha não foi com certeza diferente do que se passou em Portugal. Em 2002, as autoridades portuguesas foram abordadas para facilitar esse tipo de transporte".

Madrid - O governo espanhol teve conhecimento directo dos voos para Guantanamo. O mesmo terá acontecido com os executivos de Portugal, Itália e Turquia, de acordo com documentos secretos, de Janeiro de 2002, divulgados neste domingo (30) pelo jornal espanhol El País. O documento é classificado e foi redigido quatro meses depois do ataque às torres gémeas.

Segundo o El País, em Janeiro de 2002, o responsável espanhol pela política da América do Norte foi chamado de urgência à embaixada dos Estados Unidos em Madrid. No final da reunião, as informações do encontro foram passadas para papel e colocadas num envelope com o carimbo "muito secreto".

Este documento que o jornal espanhol revela vem provar que o governo de Aznar sabia que aviões norte-americanos utilizavam aeroportos espanhóis e também que os passageiros eram detidos em condições duvidosas.

Os Estados Unidos informavam Espanha que iam transportar presos desde o Afeganistão até Guantanamo e que esse transporte seria feito sem escalas, mas em algumas situações podiam ter necessidade de aterrar em solo espanhol.

Os EUA pediam assim autorização e davam garantias de tratar de tudo e no documento ficava escrito que precisavam da autorização do governo espanhol.

Portugal

"O que se passou em Espanha não foi com certeza diferente do que se passou em Portugal. Em 2002, as autoridades portuguesas foram abordadas para facilitar esse tipo de transporte", disse a eurodeputada Ana Gomes, do Partido Socialista português, no poder.

A eurodeputada socialista lembrou que só não existe actualmente essa confirmação "porque até hoje nunca foi permitida a realização de um inquérito" sobre o caso.

"Há uma investigação judicial, que eu espero que permita descobrir a verdade", acrescentou, referindo-se à investigação aberta pelo Ministério Público sobre os voos norte americanos com prisioneiros para Guantánamo.

Até ao momento, nem os elementos do antigo governo de José María Aznar, nem o actual executivo de José Luis Rodríguez Zapatero reconheceram a passagem de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo por território espanhol. O mesmo acontece com o Governo português. As informações são da rádio TSF.
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2 comentários:

Anónimo disse...

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