Reparei que justificadamente muitos andam numa grande febre do Mitsubishi PAJERO e que se reportam àquela conhecida e dispendiosa viatura a torto e a direito, tudo se devendo ao presente de natal que o chefe do governo Xanana Gusmão fez aos deputados timorenses.
Para fomentar a “estabilidade” e “unidade” da Aliança de Maioria Parlamentar o primeiro-ministro timorense tira aos pobres para “fabricar” ricos na elite política de seu agrado. Vai daí, sem rebuço e indiferente à subalimentação a que os timorenses estão todos os dias sujeitos, ofereceu PAJEROS aos seus deputados, aos deputados que garantem a sua tão propalada “boa governação” - uma forma de os contentar comprando-os para certos e precisos apoios parlamentares e políticos.
Como nos vão informando, acontece que as viaturas presenteadas andam em barda pela capital e pelo país em serviço privado quando alegadamente se destinavam a deslocações explícitas dos deputados aos seus círculos eleitorais para contacto com os eleitores. Se anteriormente havia timorenses que apoiavam esta iniciativa e que concordavam que era uma medida acertada, proporcionar aquela ferramenta de trabalho aos deputados, são agora esses mesmos apoiantes a dizerem que não está certo o que se está a passar com os referidos “bólides” e que estão a ocorrer abusos por parte dos deputados, que inclusive “emprestam” os PAJEROS a filhos e enteados para uso privado, para passearem com “meninas”, para fazerem “farras”. Isto para além de os próprios deputados usarem as viaturas em seu uso pessoal e familiar a desoras, às tantas da noite, deslocando-se para onde muito bem entendem no interior do país mas não em serviço, mas não em círculos eleitorais que lhes digam respeito, muitas vezes fazem-no para transportar bens e familiares ou amigos em deslocações que nada têm que ver com o desempenho das suas funções. Aquilo que os timorenses estão a perguntar é “quem paga” todos estes consumos, “todos aqueles abusos de confiança”.
Depois vem Xanana Gusmão discordar de relatórios que diagnosticam emergente caos e anarquia no país. Então não? A nenhuma vergonha que se está a ver com os PAJEROS não demonstra quanto caos e anarquia está a viver o país e quais são os propósitos deste governo da AMP e de Xanana Gusmão? Os PAJEROS são só um triste e mau exemplo.
Evidentemente que o clima instalado por este governo é de medo. Percebe-se que quem discordar das medidas e práticas do “soba” Xanana corre o sério risco de sofrer dissabores. Percebe-se isso ao ler os blogues e os jornais sobre Timor, por elementos da Fábrica em Timor e na correspondência que recebemos de tementes à “democracia” de Xanana. Recorde-se que Alfredo Reinado, major da Polícia Militar do exército timorense e apoiante de Xanana Gusmão no golpe de estado de 2006, quando discordou e denunciou certas práticas do referido “herói do passado timorense”, Xanana, passou a ver-se atacado por todos os lados, acabando por ser executado juntamente com um seu fiel seguidor no jardim da residência presidencial, supostamente atraídos para uma emboscada. É assim, ou estão com Xanana… ou adeus! Será?
O mesmo se irá passar com estes deputados agora apoiantes de Xanana por via das “oferendas” que ele lhes proporciona à custa da fome e dos sacrifícios dos timorenses. Note-se que a subalimentação e subnutrição é um facto entre a população. Continuam a existir dezenas de milhares de desalojados. O desemprego é soberbo. A saúde é um caos. A miséria grassa no reino deste soba outrora herói. Mas se os deputados que agora andam de rabinho tremido deixarem de apoiar as políticas soberbas do “maioral” bem podem comprar umas botas cardadas porque vão passar a andar a pé, ao pé-coxinho se for esse o “castigo”.
A tudo isto diz o presidente da República José Ramos Horta beatificamente ámen. O mesmo fazem os bispos que se insurgiram contra o governo de Mari Alkatiri em 2005 e em 2006, constituindo o rastilho do golpe de Estado, quando afinal a situação não era tão grave quanto agora. Pelo menos não se assistia ao saque ao tesouro que agora Xanana está a praticar, usando a riqueza nacional proveniente do Fundo Petrolífero em prol de uma elite e dando umas migalhas aos pobres e massacrados timorenses que na capital e no interior subsistem sabe Deus como. São essas miseráveis e mal geridas migalhas que com toda a desfaçatez o PM considera fruto da sua boa governação. Brademos aos céus!
Afinal, parece que os PAJEROS nem para que os deputados vejam a situação real do país servem. Ofereçam-lhes também lentes oculares graduadas… e boa viagem!
Para fomentar a “estabilidade” e “unidade” da Aliança de Maioria Parlamentar o primeiro-ministro timorense tira aos pobres para “fabricar” ricos na elite política de seu agrado. Vai daí, sem rebuço e indiferente à subalimentação a que os timorenses estão todos os dias sujeitos, ofereceu PAJEROS aos seus deputados, aos deputados que garantem a sua tão propalada “boa governação” - uma forma de os contentar comprando-os para certos e precisos apoios parlamentares e políticos.
Como nos vão informando, acontece que as viaturas presenteadas andam em barda pela capital e pelo país em serviço privado quando alegadamente se destinavam a deslocações explícitas dos deputados aos seus círculos eleitorais para contacto com os eleitores. Se anteriormente havia timorenses que apoiavam esta iniciativa e que concordavam que era uma medida acertada, proporcionar aquela ferramenta de trabalho aos deputados, são agora esses mesmos apoiantes a dizerem que não está certo o que se está a passar com os referidos “bólides” e que estão a ocorrer abusos por parte dos deputados, que inclusive “emprestam” os PAJEROS a filhos e enteados para uso privado, para passearem com “meninas”, para fazerem “farras”. Isto para além de os próprios deputados usarem as viaturas em seu uso pessoal e familiar a desoras, às tantas da noite, deslocando-se para onde muito bem entendem no interior do país mas não em serviço, mas não em círculos eleitorais que lhes digam respeito, muitas vezes fazem-no para transportar bens e familiares ou amigos em deslocações que nada têm que ver com o desempenho das suas funções. Aquilo que os timorenses estão a perguntar é “quem paga” todos estes consumos, “todos aqueles abusos de confiança”.
Depois vem Xanana Gusmão discordar de relatórios que diagnosticam emergente caos e anarquia no país. Então não? A nenhuma vergonha que se está a ver com os PAJEROS não demonstra quanto caos e anarquia está a viver o país e quais são os propósitos deste governo da AMP e de Xanana Gusmão? Os PAJEROS são só um triste e mau exemplo.
Evidentemente que o clima instalado por este governo é de medo. Percebe-se que quem discordar das medidas e práticas do “soba” Xanana corre o sério risco de sofrer dissabores. Percebe-se isso ao ler os blogues e os jornais sobre Timor, por elementos da Fábrica em Timor e na correspondência que recebemos de tementes à “democracia” de Xanana. Recorde-se que Alfredo Reinado, major da Polícia Militar do exército timorense e apoiante de Xanana Gusmão no golpe de estado de 2006, quando discordou e denunciou certas práticas do referido “herói do passado timorense”, Xanana, passou a ver-se atacado por todos os lados, acabando por ser executado juntamente com um seu fiel seguidor no jardim da residência presidencial, supostamente atraídos para uma emboscada. É assim, ou estão com Xanana… ou adeus! Será?
O mesmo se irá passar com estes deputados agora apoiantes de Xanana por via das “oferendas” que ele lhes proporciona à custa da fome e dos sacrifícios dos timorenses. Note-se que a subalimentação e subnutrição é um facto entre a população. Continuam a existir dezenas de milhares de desalojados. O desemprego é soberbo. A saúde é um caos. A miséria grassa no reino deste soba outrora herói. Mas se os deputados que agora andam de rabinho tremido deixarem de apoiar as políticas soberbas do “maioral” bem podem comprar umas botas cardadas porque vão passar a andar a pé, ao pé-coxinho se for esse o “castigo”.
A tudo isto diz o presidente da República José Ramos Horta beatificamente ámen. O mesmo fazem os bispos que se insurgiram contra o governo de Mari Alkatiri em 2005 e em 2006, constituindo o rastilho do golpe de Estado, quando afinal a situação não era tão grave quanto agora. Pelo menos não se assistia ao saque ao tesouro que agora Xanana está a praticar, usando a riqueza nacional proveniente do Fundo Petrolífero em prol de uma elite e dando umas migalhas aos pobres e massacrados timorenses que na capital e no interior subsistem sabe Deus como. São essas miseráveis e mal geridas migalhas que com toda a desfaçatez o PM considera fruto da sua boa governação. Brademos aos céus!
Afinal, parece que os PAJEROS nem para que os deputados vejam a situação real do país servem. Ofereçam-lhes também lentes oculares graduadas… e boa viagem!
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