domingo, 18 de janeiro de 2009

TRISTES SÃO OS TRISTES E A INÊS PADROSA TAMBÉM

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Quando li OS MÍSSEIS DO HAMAS SÃO DE CHOCOLATE não queria acreditar. Uma distintíssima sábia da nossa praça que vai a tudo que é rádio, televisão e jornais botar a sua sapiência escreveu sobre o “foguetório” do Hamas palestiniano e chamou chocolate à pólvora e conteúdos caseiros dos “mísseis” daquele movimento. Imagine-se. Tão docinha que ela estava naquele dia (ou noite) para vir com prosas daquelas.

Inês Padrosa sabe de tudo e opina sobre tudo. É o seu ganha-pão, fazer-se esperta e entendida. Inês Padrosa até sabe que a desproporcionalidade da resposta de Israel é sempre impressionante mas para ela é legitimo. Ela confunde fisgas e fundas com plataformas de lançamento de sofisticados mísseis, assim como as pedras das fisgas palestinas com os mais modernos e destruidores aviões de combate, ou tanques, ou helicópteros. Inês Padrosa nunca pegou num manual de armamento de guerra, nem mesmo numa pistola que não fosse tipo bisnaga (pegou?) mas escreveu no Expresso sobre o assunto enaltecendo as “baixas ocultas” de Israel, ignorando que são de um para mil, ou mais.

Era importante que não houvesse baixas mas igualmente importante que não houvesse guerra e que todos chegassem a um entendimento que contemplasse a justeza das ambições de ambos os povos. Povos. Disse povos e não políticos. Esses estão sempre, ou quase, ao serviço deles próprios e de muitos outros que estão ocultos mas que nem por isso deixam de manter aqui e ali as guerras que lhes enchem as contas bancárias e lhes satisfazem o ego… só por serem os senhores da guerra.

Inês Pedrosa vai a tudo que é rádio, televisão e jornais, está na moda e na conveniência dos que querem manter as populações tabeladas por critérios medíocres que sirvam os padrões e pretensões dos seus patrões. Padrosa, apesar de saber tudo… nem isso sabe, está a ser usada julgando-se estar a usar. Inês Padrosa. Sei perfeitamente que é Pedrosa, mas gosto muito mais assim, sempre encontro alguma correlação com a hipocrisia da maioria da padralhada.

Um leitor do Página Um também escreveu em comentário:

Tadeu Liesenfeld - comentário em "OS MÍSSEIS DO HAMAS SÃO DE CHOCOLATE":

A violência justifica-se com a pobreza?? Como assim?
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Quer violência maior que a própria face da pobreza! Quer violência maior que a dos países (assassinos econômicos) que há anos sobrevivem assaltando a outros países. Guerra por questões religiosas? pfff.

Desculpas para inflamar e manipular o povo. Essa guerra é sustentada por corporações e bancos. Por lideres internacionais que se alimentam de todo esse sangue e da fé desses povos.

Comercio de armamento gerando milhões. Gaza é uma mina de ouro. Não sera interesse parar o conflito. A terra não pertence a nenhum deus e a nenhum povo, e sim vive para harmonia de todos organismos. Os bípedes modernos são os mais desarmônicos, talvez os únicos que não a mereçam. Os povos que a respeitavam foram massacrados e expulsos por um Deus estrangeiro, e a riqueza das terras conquistadas não subiram aos céus. Foram parar em cofres de bancos e em altares religiosos. Acordemos esses povos contaminados pelo business religioso. Israel teve sempre ajuda de seu primo rico. Otan+EUA+Sionistas. Santíssima trindade de roupa nova. Fundamentalistas da nova ordem mundial. A caça aos judeus foi sempre um esporte europeu, mas agora a palestina é que paga o pato?

Como vc pode comparar Africa com o que acontece na faixa de Gaza??

A Africa merece a maior indenização da historia mundial. Ha seculos vem sendo mutilada, abusada, explorada e esquecida. O berço da humanidade, que homem branco desde sempre fez questão de humilhar. Como reagir se não existe o que comer. Mas uma vez a culpa é dos amos do mundo, com seus deuses capitalistas na barriga.
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