XANANA GUSMÃO MERGULHA NA FOSSA, MINISTROS FOGEM COM MILHÕES, LONGUINHOS MONTEIRO APODERA-SE DO PAÍS, EX-PRESIDENTE FREI JOSÉ RAMOS HORTA REFUGIA-SE NO CONVENTO DOS CAPUCHINHOS DE BÉ MALAI
Já se estava à espera que assim acontecesse, que mais dia, menos dia Xanana mergulhasse na fossa e descorçoado chorasse que nem guerrilheiro arrependido por estar a dar confiança a malandros e oportunistas.
Foi o desgraçado dar ministérios a gente que nem um pingo de honestidade tomou com o chá de areca quando eram criançolas. Em tempos Mário Carrascalão avisou e disse que não queria nada com eles, com os vigaristas do CNRT. Depois lá se lhes juntou em missão de sacrifício e para contenção das vigarices. Acção de bem e dever nacional, como é costume de sua parte. Mais doloroso foi ainda juntar-se aos indonésios durante a ocupação.
Mas de nada serviu Carrascalão estar por perto. A corrupção alastrou. Os roubos passaram a ser às escâncaras. Já andavam ministros pelas ruas com polícias armados, que tinham alugado, a retirar o dinheiro dos bancos e a roubar pirolitos e gasosas aos vendedores ambulantes. Até um simpatizante de Xanana foi encontrado a roubar sabrakas e abóboras que eram para a plantação que Xanana vai inaugurar no Tata-mai-lau depois de o Presidente Horta oferecer a amnistia, o perdão e um milhão de dólares a cada um dos criminosos que têm roubado o fundo do petróleo e todos os outros fundos – até as caixinhas das esmolas dos bispos Ricardo e Basílio.
Xanana Gusmão optou por sair do país depois de se confrontar com a dura realidade de ter marcado um conselho de ministros e nenhum ter aparecido. Até o cão de Lasama Araújo apareceu com um papel-recado na boca a dizer que ele também não ia comparecer, que àquela hora estava rumando às Filipinas.
Foi nesse momento que Xanana percebeu que todos os ministros tinham fugido com o produto dos roubos que praticaram neste ano e pouco que passou, desde as suas tomadas de posse. Xanana descorçoado rebentou num choro inconsolável dizendo entre soluços que “eles tinham razão e eu não quis acreditar…”. Um mirone viu-o a dar com a cabeça nas paredes do Palácio do Governo a dizer “tinhas razão oposição da Fretilin”, uma cabeçada, “tinhas razão TLN”, outra cabeçada, “tinhas razão José Belo”, outra cabeçada e um grito de ordem: “Tirem o José Belo da prisão!”, “tinhas razão Pedro Rosa Mendes, quando disseste que isto estava uma bagunça”, outra cabeçada… Disse o mirone que Xanana por lá ficou naquilo, inconsolável e “com a cabeça cheia de galos, pode acontecer que além das abóboras vá também montar um negócio de galos de luta, nunca se sabe", opinou.
Certamente que nada disso vai acontecer. Xanana optou por refugiar-se geograficamente por perto, na fossa… Na maior das fossas da Fossa das Marianas. Ainda perguntou se não havia nenhuma fossa Lúcia ou Emília que era para mergulhar a sua raiva. “Aquelas patifas também meteram a mão no bolo, elas e as famílias”, gritou a choramingar, babado, raivoso, espumoso como o melhor champanhês da região centro de Portugal.
Ao menos acaba-se o drama, os timorenses honestos acabaram por nadar até ao Ataúro, cada um com um saco de pedras e terra às costas para aumentarem a ilha fronteira a Díli. - “Senão não cabemos todos, temos de alargar a ilha”, disse um engenheiro todo esfarrapado, possível líder e futuro ladrão logo que haja mais algum fundo para roubar.
Com Timor quase deserto Longuinhos Monteiro apoderou-se do país, tendo-se auto-nomeado presidente dos presidentes, ministro dos ministros, comandante dos comandantes, director dos directores, chefe dos chefes e dono dos poços de petróleo e de tudo que valha mais que um cêntimo de dólar, a coadjuvá-lo ficou Hércules Marçal Rosário.
O ex-presidente José Ramos Horta ingressou no Convento dos Capuchinhos de Bé Malai, sob uma enorme cruz que os Bispos lhe ofereceram para o caminho e com os seguranças da GNR a chicoteá-lo por ordens de Obama, de Rudd e também de José Sócrates - que apelou ao chicote de tão danado que ficou por já não poder vender os Magalhães que Xanana e Horta tinham encomendado. Longuinhos disse-lhe que sabe fazer contas de sumir muito bem e que não precisa dos Magalhães para nada, que se estiver aflito com alguma coisa chama o genro do Suharto ou evoca a alma de Suharto e o diabrete aparece para o ajudar.
PESSOAL! É CARNAVAL, NINGUÉM LEVA A MAL, ESTOU SÓ A BRINCAR… AO CARNAVAL!
Por António Veríssimo, escrito quando montado na Francisca, no Monte da Francisca, Alentejo, Portugal mais perto dos Mouros, aos 21 de Fevereiro de 2009, 16horas e 66 minutos.
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Já se estava à espera que assim acontecesse, que mais dia, menos dia Xanana mergulhasse na fossa e descorçoado chorasse que nem guerrilheiro arrependido por estar a dar confiança a malandros e oportunistas.
Foi o desgraçado dar ministérios a gente que nem um pingo de honestidade tomou com o chá de areca quando eram criançolas. Em tempos Mário Carrascalão avisou e disse que não queria nada com eles, com os vigaristas do CNRT. Depois lá se lhes juntou em missão de sacrifício e para contenção das vigarices. Acção de bem e dever nacional, como é costume de sua parte. Mais doloroso foi ainda juntar-se aos indonésios durante a ocupação.
Mas de nada serviu Carrascalão estar por perto. A corrupção alastrou. Os roubos passaram a ser às escâncaras. Já andavam ministros pelas ruas com polícias armados, que tinham alugado, a retirar o dinheiro dos bancos e a roubar pirolitos e gasosas aos vendedores ambulantes. Até um simpatizante de Xanana foi encontrado a roubar sabrakas e abóboras que eram para a plantação que Xanana vai inaugurar no Tata-mai-lau depois de o Presidente Horta oferecer a amnistia, o perdão e um milhão de dólares a cada um dos criminosos que têm roubado o fundo do petróleo e todos os outros fundos – até as caixinhas das esmolas dos bispos Ricardo e Basílio.
Xanana Gusmão optou por sair do país depois de se confrontar com a dura realidade de ter marcado um conselho de ministros e nenhum ter aparecido. Até o cão de Lasama Araújo apareceu com um papel-recado na boca a dizer que ele também não ia comparecer, que àquela hora estava rumando às Filipinas.
Foi nesse momento que Xanana percebeu que todos os ministros tinham fugido com o produto dos roubos que praticaram neste ano e pouco que passou, desde as suas tomadas de posse. Xanana descorçoado rebentou num choro inconsolável dizendo entre soluços que “eles tinham razão e eu não quis acreditar…”. Um mirone viu-o a dar com a cabeça nas paredes do Palácio do Governo a dizer “tinhas razão oposição da Fretilin”, uma cabeçada, “tinhas razão TLN”, outra cabeçada, “tinhas razão José Belo”, outra cabeçada e um grito de ordem: “Tirem o José Belo da prisão!”, “tinhas razão Pedro Rosa Mendes, quando disseste que isto estava uma bagunça”, outra cabeçada… Disse o mirone que Xanana por lá ficou naquilo, inconsolável e “com a cabeça cheia de galos, pode acontecer que além das abóboras vá também montar um negócio de galos de luta, nunca se sabe", opinou.
Certamente que nada disso vai acontecer. Xanana optou por refugiar-se geograficamente por perto, na fossa… Na maior das fossas da Fossa das Marianas. Ainda perguntou se não havia nenhuma fossa Lúcia ou Emília que era para mergulhar a sua raiva. “Aquelas patifas também meteram a mão no bolo, elas e as famílias”, gritou a choramingar, babado, raivoso, espumoso como o melhor champanhês da região centro de Portugal.
Ao menos acaba-se o drama, os timorenses honestos acabaram por nadar até ao Ataúro, cada um com um saco de pedras e terra às costas para aumentarem a ilha fronteira a Díli. - “Senão não cabemos todos, temos de alargar a ilha”, disse um engenheiro todo esfarrapado, possível líder e futuro ladrão logo que haja mais algum fundo para roubar.
Com Timor quase deserto Longuinhos Monteiro apoderou-se do país, tendo-se auto-nomeado presidente dos presidentes, ministro dos ministros, comandante dos comandantes, director dos directores, chefe dos chefes e dono dos poços de petróleo e de tudo que valha mais que um cêntimo de dólar, a coadjuvá-lo ficou Hércules Marçal Rosário.
O ex-presidente José Ramos Horta ingressou no Convento dos Capuchinhos de Bé Malai, sob uma enorme cruz que os Bispos lhe ofereceram para o caminho e com os seguranças da GNR a chicoteá-lo por ordens de Obama, de Rudd e também de José Sócrates - que apelou ao chicote de tão danado que ficou por já não poder vender os Magalhães que Xanana e Horta tinham encomendado. Longuinhos disse-lhe que sabe fazer contas de sumir muito bem e que não precisa dos Magalhães para nada, que se estiver aflito com alguma coisa chama o genro do Suharto ou evoca a alma de Suharto e o diabrete aparece para o ajudar.
PESSOAL! É CARNAVAL, NINGUÉM LEVA A MAL, ESTOU SÓ A BRINCAR… AO CARNAVAL!
Por António Veríssimo, escrito quando montado na Francisca, no Monte da Francisca, Alentejo, Portugal mais perto dos Mouros, aos 21 de Fevereiro de 2009, 16horas e 66 minutos.
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