terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

ZÁZÁ GABOR DENUNCIA LÚCIA LOBATO?

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Não faço ideia se conheceram a Zázá (Zsa Zsa) Gabor mas posso informar que era linda e “boa comó milho”, a atestar junto uma fotografia. Pois fiquei estupefacto quando reparei que há dias atrás recebi um email de uma senhora de nome Zázá.

Palavra que vi logo aqueles suculentos seios a rirem-se para mim… e eu, muito mais novo, a galanteá-la, à Zázá. Pois… mas tive de acordar para a realidade. Não era email nenhum de além-túmulo mas sim um dos que me passaram despercebidos no meio das largas dezenas que recebo diariamente. Um email de uma senhora chamada Zázá, timorense, e que me pedia ajuda para “desbroncar” situações suspeitas relacionadas com a governação timorense e suas “franjas” (e frangas).

Ora, dona Zázá, por quem é! “Desbroncar”, “desbronco”, não me custa nada emprestar livre curso à sua liberdade de expressão, aos seus temores e suspeitas, mas peço-lhe encarecidamente que envie documentos e provas adicionais sobre aquilo que refere e que me conta no email.

Não pense sequer que não acredito em si, mas compreenda que metermo-nos com a senhora ministra Lúcia Lobato ou com a Dama das Abóboras (já leu a Dama das Camélias?) pode vir a ser muito desagradável (eu li, e também a Dama dos Camelos), até corro o risco de a senhora ministra Lobato aproveitar o balanço e processar-me por difamação como fez com o jornalista timorense José Belo, do Tempo Semanal. Acontece que eu até nem sou jornalista, nem isto é um jornal.

A Dona Zázá diz-me que “Tenho notícias de que a Palmira Pires, irmã da Emília, é uma das directoras de uma NGO chamada ETDA e, em Timor, "ouve-se" que de NGO pouco ou nada tem, parece que é mais um meio de desviarem o dinheiro de Timor”.

Ora, veja se compreende. Eu não posso “embarcar” nos ditos e mexericos assim, sem provas. Papeis, Dona Zázá, mande-me papeis, documentos comprovativos. Sabe, é que de nada vale dizer-me que “Esta mesma NGO é subsidiada pelo governo de Xanana e apenas no ano passado foi averbada no orçamento de estado mais de 1 milhão USD”. Repare que não me manda um único elemento que suporte esta sua informação. E depois, ao que é que eu me agarro?

Evidentemente que os seus receios são legítimos. Até quando diz que “O que temo é que estejam a criar em Timor organizações fantasmas e que assim talvez seja uma forma de roubarem mais. Teme-se a mesma sorte com a fundação ALOLA”.

Sabe. Em Portugal já assisti a sacanagem da pior espécie, inimaginável, e pelo mundo então é um “ver-se-te-avias”. Portanto, para mim, certamente para muitos dos que estão a ler, os seus receios e aquilo que se “ouve” em Timor sobre estas “operações” justificam-se, até porque não há fumo sem fogo, mas eu não me meto nisso sem documentação que prove inequivocamente que os receios de muitos, o que se ouve e lê correspondem à realidade.

Fico à espera de mais notícias suas, Dona Zázá. Já sabe que comigo pode estar à-vontade, mas nessas coisas só com provas. Para mais com a Dona Lobato, olha, olha!

Não leve a mal, Dona Zázá, o seguro morreu de velho… e eu para lá caminho. Não posso divulgar as suas coisas assim sem mais nem menos. Posso, isso sim, ver se me aparece alguém que tenha a bondade de encontrar suporte probatório aos seus e nossos receios e suspeições. Isso sim, conte comigo, mas fazer notícia do que me diz, nestas circunstâncias… Isso não. Talvez voltemos ao assunto.

Olha, olha. Eu a julgar que era a Zázá Gabor a denunciar a Dona Lúcia Lobato. Ando mesmo taralhoco.

Saúde!
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