segunda-feira, 6 de abril de 2009

OIÇAM A VOZ DA EXPERIÊNCIA E DA RAZÃO QUE FALA DE DURÃO

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O Durão Burroso – foi a única faceta em que gostei do Bush, quando chamou Burroso ao Durão – nesse tempo conhecido por Cherne cá em Portugal – a mulher dele também não ajudou nadinha quando lhe chamou isso – e o Olhos de Goraz para a maioria dos pobretanas portugueses, anda na baila, mais apertadinho que a Betesga, para que o reelejam na Comissão Europeia. Lá vai a Comissão continuar com uma presidência de mãos tintas de sangue do Iraque e da Cimeira da Vergonha e da Peçonha nos Açores.

Mário Soares, já entradote mas experiente, não se cansa de roer os calcanhares a este Burroso ensanguentado e a cheirar a mofo. Diz o velhote Bochechas que está “chocado” com aquele vira-casacas e oportunista-maoista-chupista-pendurista que anda sempre atrás do “alpista”. Fiquemos com o que Mário Soares alega, declara e bate o pé e com uma foto do vaidoso Burroso mal mascarado de Infante D. Henrique a fazer que bebe mas não bebe por ter medo que o vinho esteja envenenado. Enfim, um veneno.

Mário Soares
“CHOCADO” POR BARROSO FALAR DE OBAMA COMO FALOU DE BUSH

FC - Lusa

Lisboa, 06 Abr (Lusa) - O ex-Presidente da República Mário Soares considerou hoje "chocante" que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que "foi admirador de Bush" e "disse dele o que disse" durante a Guerra do Golfo, venha agora enaltecer Barack Obama.

Mário Soares falava aos jornalistas no final da cerimónia de lançamento do seu livro "Um Mundo em Mudança", no Teatro Municipal de S. Luiz, Lisboa, tendo na ocasião reiterado "muita esperança e confiança" em Barack Obama, cujo rosto partilha com o seu a capa da publicação.

Quanto às críticas feitas ao presidente da Comissão Europeia, Mário Soares vincou não "ter nada contra" Durão Barroso, que classificou de "simpático e inteligente", mas mostrou-se "chocado" que "um homem que foi admirador e amigo sincero de Bush, que o acolheu como ele acolheu e que disse dele o que disse na altura da Guerra do Golfo", passados "dois ou três anos esteja a dizer a mesma coisa, ou ainda melhor, do antagonista principal (de Bush), que foi Barack Obama", actual presidente norte-americano.

Questionado se encara tal situação como "falta de coerência", Soares foi peremptório: "claro que é".

Mário Soares definiu Barack Obama como um "homem que fala com os dirigentes europeus, mas também com o povo simples", relatando o recente episódio em Londres em que Barack Obama, ao entrar no número 10 de Downing Street, teve a simplicidade de cumprimentar o polícia que estava à entrada, o qual ficou tão "radiante" que resolveu estender a mão ao primeiro-ministro inglês Gordon Brown, que nem sequer o viu.

"A política é feita por pessoas para as pessoas e em democracia são as pessoas que votam", enfatizou Mário Soares.

O ex-Presidente da República alertou para o "mundo em mudança", alertando que essa mudança é "difícil" e que a "crise ainda não chegou ou bateu no fundo, sobretudo na Europa".
Apontou que para este desafio global "há uma estratégia na América", a estratégia delineada por Barack Obama, mas que, quanto à Europa, só consegue ver "uma tentativa de fazer o menos possível para que tudo fique na mesma".

"Isso preocupa-me muito", concluiu.

À margem das questões ligadas ao livro, Mário Soares foi instado pelos jornalistas a pronunciar-sobre se entendia que o Presidente da República devia receber o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma, que denunciou alegadas pressões no caso Freeport, tendo respondido: "Não me refiro ao professor Cavaco Silva por uma razão muito simples, que é uma questão de elegância moral: Sou membro do Conselho de Estado e tenho um dever de reserva".

Durante a apresentação do livro falaram, entre outros, a eurodeputada Ana Gomes e o presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), tendo sido várias as figuras da vida social e polítca presentes no acontecimento.
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1 comentário:

Anónimo disse...

O trisneto do Infante?

Ze da Labia