PARA QUANDO O PEDIDO DE DESCULPAS
PELO ESCLAVAGISMO E PELO PASSADO COLONIAL INDIGNO?
Raramente os portugueses se recordam do passado-próximo, preferem o passado longínquo disfarçado de cor-de-rosa velho. Por essas e por outras estamos como estamos, na fossa. Não é caso para menos com governos saudosistas da autoridade salazar-marcelista e até de um PR que por essas bandas anda. Pelo menos tomar posturas marcelistas fazendo que faz mas não faz é aquilo que temos visto. Um reformador “ma non tropo”. Um reformador para o antigamente, parece.
Foi o ano passado em 10 de Junho que Cavaco largou uma bacorada qualquer a propósito do Dia da Raça – um termo e práticas salazar-marcelistas – e este ano voltou a tomar a postura do costume nas cerimónias do costume e até discursou. Tanto que só tive pachorra de ler na diagonal. As baboseiras foram as mesmas mas por palavras escolhidas, nada de novo. O saudosismo está ali bem patenteado. O bolor ocupou Belém. Outra coisa não seria de esperar. Falta agora o PSD vencer as eleições legislativas, talvez com uma maioria, e então sim, com Cavaco e Manuela Ferreira Leite vai ser o regresso ao passado, declaradamente. Ainda vamos ouvir chamar a José Sócrates “um santo”.
Afinal o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, não passa de mais uma treta dos que vivem com todas as comodidades e mordomias… e lá vão botando umas faladuras à antigamente para português ouvir e se ir habituando ao bacoco palavreado que nos mostra o rumo que Portugal está a tomar. A direita está em força na Europa e em Portugal assentou arraiais já faz uns tempos largos. Eles avançam e tolhem-nos como as cadeias de correntes dos escravos que Portugal usou e comercializou em seu proveito.
Neste Dia dito de Portugal – mas por certo de um Portugal de uns quantos “antigamentes” – seria o ideal para que o PR, associado aos que se encontram no governo, tivessem a coragem de apresentar desculpas aos africanos pelo esclavagismo que praticaram e que encheram as bolsas de imensos esclavagistas desta então Real Nação. Mas não, nem Cavaco, nem Soares, nem Sampaio, alguma vez tiveram a coragem e a decência disso fazer. Com este PR de direita, mais conservador que as conservas do Tenório, nem será de esperar outra coisa e o futuro ainda é mais negro, mas fico sempre à espera de alguma decência da parte destes chamados “altos responsáveis da Nação” e o que acontece é “Moita Carrasco”, nada. Palavras do passado adaptado minimamente ao presente escalavrado de um Portugal sempre a virar à direita, ao mafiosismo dos partidos políticos, dos actuais políticos, em beneficio dos que andam a encher os “alforges” bancários à custa dos do costume, os plebeus, os explorados e cada vez mais oprimidos, com um SIS e sucursais que nem sequer sabemos o que anda a fazer apesar de suspeitarmos.
Vão-se catar e lamber sabão da Nacional porque “o que é nacional é bom” em vez de virem apregoar nacionalismo bacocos do passado não assim tão longínquo… e que milhares combateram, alguns perdendo a sua própria vida às garras da PIDE e da GNR, nefastas organizações repressivas e fascistas de então.
PELO ESCLAVAGISMO E PELO PASSADO COLONIAL INDIGNO?
Raramente os portugueses se recordam do passado-próximo, preferem o passado longínquo disfarçado de cor-de-rosa velho. Por essas e por outras estamos como estamos, na fossa. Não é caso para menos com governos saudosistas da autoridade salazar-marcelista e até de um PR que por essas bandas anda. Pelo menos tomar posturas marcelistas fazendo que faz mas não faz é aquilo que temos visto. Um reformador “ma non tropo”. Um reformador para o antigamente, parece.
Foi o ano passado em 10 de Junho que Cavaco largou uma bacorada qualquer a propósito do Dia da Raça – um termo e práticas salazar-marcelistas – e este ano voltou a tomar a postura do costume nas cerimónias do costume e até discursou. Tanto que só tive pachorra de ler na diagonal. As baboseiras foram as mesmas mas por palavras escolhidas, nada de novo. O saudosismo está ali bem patenteado. O bolor ocupou Belém. Outra coisa não seria de esperar. Falta agora o PSD vencer as eleições legislativas, talvez com uma maioria, e então sim, com Cavaco e Manuela Ferreira Leite vai ser o regresso ao passado, declaradamente. Ainda vamos ouvir chamar a José Sócrates “um santo”.
Afinal o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, não passa de mais uma treta dos que vivem com todas as comodidades e mordomias… e lá vão botando umas faladuras à antigamente para português ouvir e se ir habituando ao bacoco palavreado que nos mostra o rumo que Portugal está a tomar. A direita está em força na Europa e em Portugal assentou arraiais já faz uns tempos largos. Eles avançam e tolhem-nos como as cadeias de correntes dos escravos que Portugal usou e comercializou em seu proveito.
Neste Dia dito de Portugal – mas por certo de um Portugal de uns quantos “antigamentes” – seria o ideal para que o PR, associado aos que se encontram no governo, tivessem a coragem de apresentar desculpas aos africanos pelo esclavagismo que praticaram e que encheram as bolsas de imensos esclavagistas desta então Real Nação. Mas não, nem Cavaco, nem Soares, nem Sampaio, alguma vez tiveram a coragem e a decência disso fazer. Com este PR de direita, mais conservador que as conservas do Tenório, nem será de esperar outra coisa e o futuro ainda é mais negro, mas fico sempre à espera de alguma decência da parte destes chamados “altos responsáveis da Nação” e o que acontece é “Moita Carrasco”, nada. Palavras do passado adaptado minimamente ao presente escalavrado de um Portugal sempre a virar à direita, ao mafiosismo dos partidos políticos, dos actuais políticos, em beneficio dos que andam a encher os “alforges” bancários à custa dos do costume, os plebeus, os explorados e cada vez mais oprimidos, com um SIS e sucursais que nem sequer sabemos o que anda a fazer apesar de suspeitarmos.
Vão-se catar e lamber sabão da Nacional porque “o que é nacional é bom” em vez de virem apregoar nacionalismo bacocos do passado não assim tão longínquo… e que milhares combateram, alguns perdendo a sua própria vida às garras da PIDE e da GNR, nefastas organizações repressivas e fascistas de então.
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