domingo, 7 de junho de 2009

Europa - HOJE AINDA HÁ ELEIÇÕES, AMANHÃ NÃO SABEMOS!

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ELEJAMOS OS BANDIDOS PARA O CIRCO E SEJAMOS NÓS OS PALHAÇOS

Hoje, em Portugal e na Europa, é o dia europeu de eleger os senhores “superiores” e escolhidos a dedo pelos partidos ou “associações” que nos dominam. Não se sabe muito bem quem são… mas isso também não é preciso. Precisamos somente de alinhar na fantochada, ou não, e votar, ou não, nos que alegadamente vão representar os nossos interesses num circo chamado Parlamento Europeu. Curiosamente, os ditos parlamentares europeus é que vão lá estar, na arena do circo, mas nós é que somos os eternos palhaços. Vicissitudes da vida e da pseudo-democracia que esta corja de políticos aldrabões conseguiu instalar, desvirtuando a Democracia que em tempos começou a desenhar-se na Europa, pelo menos na Europa.

Mas se em Portugal e na UE é dia de eleições para garantir a continuidade da fantochada desta “democracia”, noutros locais do mundo não é dia de eleições – em alguns nem nunca é dia de eleições – o que não significa que os ditadores não se arroguem também de democratas e encontrem as mais estapafúrdias razões para alegarem que ainda não estão reunidas as condições para convocarem eleições. Conversas da treta, sabemos isso, mas ao menos também sabemos que são categóricos e afamados ditadores e que não estão escondidos atrás de biombos de pseudo-democracias.

O que será melhor não sei, mas sei que perante um ditador e um regime ditatorial é mais fácil mobilizar as populações para darem a volta ao texto e o derrubarem, enquanto que nestas pseudo-democracias, em que se vota estupidamente no menos mau, mais parece que a populaça anda anestesiada.

Não restam dúvidas de que esta democracia de fachada não nos serve, nem nos servem as cliques destes partidos miscigenados com corporações estranhas aos interesses e bem-estar dos que geram riqueza produzindo. Produzindo mais valia que vai direitinha e em exclusivo para usufruto de uns quantos, em prejuízo da maioria dos cidadãos. Obviamente que a classe política da actualidade também beneficia dessa mais valia sob máscaras variadas e que até são legais porque são esses mesmos políticos que acabam por legalizar os crimes que eles próprios cometem, a par dos que lhes pagam em reconhecimento dos seus bons serviços às corporações. Não é à toa que vimos constantemente indícios inequívocos da promiscuidade existente entre a alta finança e os políticos, europeus e do mundo.

Mas hoje é dia de eleições, na Europa, afinal estou a escrever sobre isto porquê? Em dia de eleições devíamos andar felizes? Talvez, se estivéssemos a concorrer para uma verdadeira democracia e não para eleger bandidos, nem participar em algo em que não acreditamos, que usamos por “descargo de consciência”, o voto, que usamos “porque a esperança é a última a morrer”.

Já se sabe, a abstenção vai vencer e os “eleitos” vão rejubilar com o “civismo” dos eleitores. Civismo? Não será antes “servilismo” dos zumbis eleitores ou da carneirada eleitora? Que dia triste, acordarmos para a realidade desta Europa nas mãos de meia-dúzia!
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