terça-feira, 25 de maio de 2010

PAZES COELHO, MAIS UM MENTIROSO A QUERER “ENCARNAR SALVADOR”

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É HORA DE OS DEITAR ABAIXO, PENSEM NISSO

Ainda bem que os portugueses tiveram oportunidade de se aperceber daquilo que Passos Coelho é capaz de fazer. O mesmo que os seus antecessores: mentir e vir à posteriori fazer-se coitadinho e reconhecer que fez o contrário do prometido e do propalado enquanto não se viu eleito no seu partido, sabendo que é o futuro primeiro-ministro de Portugal. De certeza absoluta que fez acordos com Sócrates, acordos que disse e acordos que não disse. Os desonestos reuniram-se e entenderam-se. Farinha do mesmo saco. Todos são bons quando estão na oposição, mudam assim que vislumbram que vão alcançar o poder e ainda mais quando o alcançam. Este Passos Coelho é mais do mesmo. Com o agravante de ter por seu lado um presidente da República nhó nhó, eleito a representar pouco mais de metade dos eleitores portugueses. Um presidente da República nham nham, que sabemos estar, por cultura, do lado dos que nos exploram e nos ludibriam. Um presidente da República nha nha, que cheira mal.

Se estamos em crise a responsabilidade não pertence ao povo português mas sim aos maus políticos que temos tido e que se têm feito eleger com base em promessas falsas, que eles sabem serem falsas mas que são o isco que os levam ao poder. O exemplo mais recente e flagrante temo-lo na pessoa de José Sócrates, e agora de Passos Coelho. Este último, a mentir ainda antes das eleições legislativas que o guindará a primeiro-ministro. E após as eleições que venceu no seu partido, o PSD. Mais outro aldrabão.

O que os portugueses devem perguntar-se é aquilo que realmente querem para o país. Será que querem estar a sustentar esta corja de políticos despudorados, sem vergonha, que se alapam nos partidos políticos para se servirem, mentindo sistematicamente para ganharem tempo e sacarem o máximo possível de mordomias, de tráfego de influências, de enriquecimentos astronómicos e imerecidos?

Foram anunciadas medidas de contenção, de cortes e recortes, de aperto de cinto que nos sufoca. E eles, o que contribuem para estas medidas de austeridade? Nada! Anunciaram algo semelhante a cortes de cinco por cento nos seus vencimentos? Pois até o podem fazer. Essa percentagem é quase nada e nem por sombras se assemelha ao que nos obrigam a sujeitar. Depois, ainda têm a vantagem de cortar cinco por cento mas de ir buscar essa percentagem ou mais ainda em outras mordomias que institucionalizam à sucapa, ou até que já o fizeram. É o costume.

Porque não acabam com as reformas de poucos anos que estiveram no parlamento? Porque não nivelam as reformas com os demais cidadãos do regime geral? Porque têm uns de trabalhar a vida inteira para atingirem o direito a uma reforma de miséria e outros, eles, os deputados e políticos sacadores, se reformam com muito menos tempo a servirem-se. Sim, porque aquilo que a maioria dos deputados têm feito é servirem-se dos cargos para que têm sido eleitos em prol dos seus bem-estares. As excepções são minoria. Porque temos de sustentar tantos deputados, que até passam a vida a masturbarem-se em comissões de inquérito que nada resolvem, que são fachadas?

Os portugueses estão ou não decididos a mudar tudo isto? Decididos a dizerem BASTA!

Pensem nisso.

Repare-se nas vozes que estão contra uma eventual greve geral que possa surgir: CDS, PSD, PS… e Cavaco Silva, mesmo que não se manifeste contra. Os aldrabões Sócrates e Pazes Coelho. Pazes, sim. Foi o que ele foi fazer (pazes) a correr, logo que foi eleito no seu partido e entrou na calha para futuro primeiro-ministro. Pazes Coelho quer que o “encarnemos no Salvador", como outros antes dele, até Cavaco Silva. Eles temem uma greve geral, não pelo país, porque já mostraram que se estão nas tintas para o país (o país somos nós), mas sim porque não serve os seus objectivos, os objectivos da elite que representam e a que pertencem por via das suas práticas desonestas. Que horror, uma greve geral!

Estamos mal, Portugal está mal. Eles estão bem, assim querem continuar bem. Por isso nem querem reconhecer e acatar o nosso direito de lhes manifestar indignação e repúdio pelas políticas erradas que têm vindo a acumular em comum acordo. Pior do que aquilo que já estamos não podemos ficar, eles sim. Perder mais do que aquilo que perdemos não podemos perder, eles sim. É hora de os deitar abaixo! Basta!

Pensem nisso.
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