domingo, 31 de outubro de 2010

A OBSESSÃO RACISTA DE JULIA GILLARD

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PORQUÊ TIMOR LESTE?

De há tempos para cá quase todos os dias vimos a primeira ministra australiana e os racistas do seu governo ou fora dele a fazerem publicar em manchetes a obsessão racista de afastar da Austrália refugiados de outros países bastante longínquos, que se arriscam a enfrentar mares medonhos para conseguirem a liberdade que julgam existir na Austrália. Navegam milhares de milhas em cascas de nozes, algumas vezes naufragando e encontrando a morte, para mendigarem umas réstias de humanidade e da tão propalada liberdade, justiça e democracia que julgam existir na Austrália.

Só pela comprovada coragem e afoiteza de que estão a dar a própria vida para conseguirem um pouco de paz e de humanidade deviam de ser recebidos com pompa e circunstância e não serem vitimas de políticos australianos mesquinhos que se encontram no poder e que os querem longe do seu enorme país por razões egoístas e racistas, para além de outras que se julgavam não existir em psicopatas considerados anglófonos de segunda, súbditos de uma rainha de Inglaterra e de sua família bolorenta, que parasita o país não se sabe porque onda de estupidez dos cidadãos australianos que teimam em pertencer a um Reino Unido de glórias passadas e que agora não são mais que um reino paradoxo que galhardamente sustenta os vícios de paranóicos reais de uma das famílias mais poderosas e ricas do mundo, os da coroa inglesa.

De todo este mar de desumanidade lá para os lados da Austrália fica-nos a memória passada da hospitalidade de imensos daquele povo e de muitas provas dadas ao mundo. Seria injusto não fazer constar. Aliás, no presente vimos bastantes com esse culto e que são contra a obsessão Gillard.



Voltando a Gillard - uma matrona primeira ministra, ela própria imigrada, dita trabalhista de partido, mas indubitavelmente racista - vimos que ela e os de seu governo viajam por aqui e por acolá, por países limítrofes e nem por isso, querendo vender a ideia de que os que enfrentam mares revoltos e a própria morte para se refugiarem na enganosa “democracia” australiana devem ser encaminhados para um campo de concentração em Timor-Leste. E porquê em Timor Leste?

Como a menstruação, que regularmente lhe deve aparecer todos os meses, Gillard e os racistas de sua linha “trabalhista” não se calam, não se coíbem de fazer todas as “demarches” para convencerem os dirigentes políticos da região a construírem um campo de concentração em Timor Leste. E porquê em Timor Leste?

Que se saiba a Austrália guarda no seu continente alguns milhares de refugiados sem que lhes dê liberdade e decência enquanto cidadãos válidos para ocuparem imensas áreas desertas do país e aí construírem oásis. Perguntem aos israelitas como isso é possível, se não sabem – não aos das ocupações fascistas e racistas na pátria palestiniana, que mais não são que extremistas judeus.

Refugiados presos em ilhas de sua soberania também já tem a Austrália, como no exemplo de Xmas. Outros há.



Mas agora quer alargar o seu espectro racista e pôr seres humanos que considera de terceira ou quarta categoria em países que também considera de terceira ou quarta categoria e que vê como o seu quintal e depósito de “lixo”. E porquê em Timor Leste?

A pergunta repete-se e a resposta deverá conter algo simples na sua aparente complexidade. Mas o quê? Será só por razões racistas ou pelo complexo de também os australianos serem considerados anglófonos de segunda aos olhos da bolorenta Albion? Resquícios do passado (e do presente) nada brilhante em relação aos verdadeiros australianos, os aborígenes? Razões economicistas? O que alimenta a obsessão de Gillard e de seus pares?

Obsessão assim por puro racismo é triste admitir. Lamentável é os países soberanos não serem peremptórios e dizerem a Gillard que “acabou a conversa”, que receba quem solicita ajuda e dá às suas costas marítimas depois de correrem tantos riscos. E que nem se lembre de afundar embarcações de refugiados como já o fez no passado. Não dá para esquecer essa nódoa criminosa e desumana.

Bem sepultada no fundo do mar deve ficar a obsessão de Gillard.
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