quinta-feira, 4 de novembro de 2010

VALE A PENA “LADRAR E UIVAR” ÀS ORELHAS DOS MASTINS DO PODER?

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MANÁ PARA “APLICAÇÕES” DE CAVACO TAMBÉM ACABAM

Diga-se como se quiser e o que se disser que a verdade e o certo é que o governo “socialista” de Sócrates está cheio de não presta, de vadios que deambulam no saque há imenso tempo. Mamíferos que se governam e nos desgovernam.

Talvez que pelos “podres” destes governantes e deputados “socialistas”, pelos “boys”, pela imensa trampa que têm vindo a acumular ao longo de décadas, sempre se percepcionou o seu temer e evitar “mexer” nas imorais acumulações de reformas e demais mordomias da classe parasita de doutores, engenheiros e demais sacanagem que sem escrúpulos sugam o coiro e o cabelo aos desgraçados dos portugueses que sustentam os seus vícios e das suas famílias. Salvem-se devidamente as excepções.

Nessas excepções não se inclui Cavaco Silva nem Manuel Alegre, um a renovar o mandato presidencial e o outro a tentar uma vez mais ir para Belém. E são gente assim os maus exemplos da Nação Lusa. Sem escrúpulos, porque os de sua laia aprovam leis que os favorecem e lhes permitem auferir verbas imorais, eles refugiam-se nisso e lá vai de sacar enquanto é tempo.

Cavaco Silva tem acumulação de duas reformas pelo menos e ainda o vencimento de PR. Um fartote que vai direitinho para as suas “aplicações”, como ele gosta de dizer. Nem equaciona se é imoral ou não. Está na lei que se lixe se é imoral. Se na lei estiver algo que permita regressarmos ao tempo de matar impunemente… que se lixe. Está na lei… Nem pesa a consciência. A lei é tudo e o resto é conversa. Ela vale mesmo que seja feita por uma igualha imoral que legisla em seu favor. É imoral, obsceno, mas que se lixe.

E Manuel Alegre está na mesma. Até tem reforma da RDP, sem quase nunca lá ter trabalhado. Foi um tacho que lhe arranjaram logo que regressou após o 25 de Abril de 1974, depois foi para deputado quase vitalício, como a maioria, e pronto, recebe dali, dacolá e de além. Neste caso ainda é muito mais lamentável por olharmos para o poeta e o lermos sabendo que afinal lhe falta fazer um poema sobre a obscenidade de ganhar a vários “carrinhos” imoralmente, na prática de uma política do salve-se quem puder. E querem ser ou são estes paspalhos presidentes da República… E os portugueses até votam neles…

Como estes dois, outros hão. Muitos outros hão. Em “benesses” iguais. Até mais escandalosas.

Mas eis que finalmente os mastins do poder, neste caso “socialista”, ouviram o que vimos “ladrando” há imensos anos e ultimamente com maior incidência. Pudera, até nos estão a morder nas canelas.

A notícia está em baixo. Escutada logo de manhã nos noticiários da TSF e certamente de outros órgãos de comunicação social. Finalmente!

Curioso que da fase de surpresa pela medida decente tomada apesar de tardia os pensamentos de muitos viajaram quase de imediato para a incredulidade de que se mantenha por muito tempo o “corte” anunciado. Digamos que os atuais e os vindouros deputados já devem estar a pensar num subsídios para cada passo que dão nos Passos Perdidos ou num prémio avultado por cada vez que não disserem merda.

Não se pense que com Passos Coelho no poder vai mudar alguma coisa de substantivo porque isso é voltar ao mesmo de sempre e ter esperanças em promessas e atitudes anunciadas que nunca se concretizarão. Pelo menos se os portugueses continuarem quase amorfos perante os abusos dos sabujos da classe política que nos tem conduzido para este fosso do presente que já vem sendo por eles cavado desde há muitos anos do passado.

Sem mais, aqui fica a notícia do fim de uma “benesse” que engordou ainda mais a chularia. Outras inventarão para indecente e abusivamente se beneficiarem. Já agora: quando acabam com a "benesse" de os deputados terem direito à reforma em tão pouco tempo de exercicio de mandatos? Isso, descaradões, vamos lá a ser decentes e acabar com esse regime tão especial e parasitário!

Governo vai proibir acumulação de pensões com salários na Função Pública

ANA CATARINA SANTOS – TSF – 04 novembro 2010 - às 07:42

Depois de alguns avanços e recuos, o Governo decidiu proibir a acumulação de pensões com salários na Função Pública. A medida terá também efeitos sobre quem está reformado.

A medida, já aprovada em Conselho de Ministros, aplica-se não apenas a antigos políticos, mas a todos os que desempenharam funções públicas e recebam uma pensão por essas funções, suportada pela Caixa Geral de Aposentações, por Fundos de Pensões ou pela Segurança Social.

Vão ser abrangidos por esta medida, deputados, autarcas, ministros, políticos, gestores de empresas públicas, mas também médicos, magistrados e todos os outros profissionais que estejam a acumular uma, pelo menos uma, pensão de reforma e um salário na Função Pública.

Inicialmente, o Governo ponderou aplicar esta medida apenas em casos futuros, receando que pudesse ser inconstitucional por ser aplicada retroactivamente a direitos adquiridos, porém o Ministério das Finanças garante que há suporte jurídico e, de acordo com o jornal Público e o Jornal de Negócios, decidiu aplicar a medida já a partir de Janeiro do próximo ano.

Os titulares de cargos políticos têm de prescindir da subvenção vitalícia. São os casos, por exemplo, da actual deputada Manuela Ferreira Leite, do actual Provedor de Justiça Alfredo de Sousa e do actual Presidente da República.

Cavaco Silva que agora recebe a remuneração na totalidade enquanto Presidente, acumula ainda um terço do valor total das pensões a que tem direito, entre elas, uma pensão pelo Banco de Portugal e uma reforma enquanto Professor Universitário, já que abdicou da subvenção vitalícia a que tinha direito pelas funções que desempenhou enquanto primeiro-ministro.

Actualmente, a lei em vigor determina que todas as pessoas que já exerceram funções públicas e voltem a trabalhar para o Estado têm de escolher umas de duas opções: a totalidade do salário actual com um terço da pensão ou vice-versa, um terço do salário actual e a totalidade do valor da reforma, ou conjunto de reformas.

Contudo, o Ministério das Finanças não sabe ao certo quantas pessoas estão actualmente a acumular salários e pensões. Certo é que a partir de Janeiro acaba essa acumulação.
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