sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CÃOVIÃO PARA VOAR E INTERNETE VELOZ A 200 MEGAS

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Digam o que disserem e como disserem que aposto que correm o risco de errar. Uma frase é certa: no monte é que se está bem.

É no monte que se está bem. Com montes de absolutamente. É no monte que podemos ignorar os políticos e as políticas desses “iluminados” que nos têm vindo a fazer a vida negra, com montes de carências, com montes de impostos, com montes de roubalheira, com montes de descaramento. Com montes de eteceteras. Daqui, do monte, falamos para a natureza e para os animalejos que fazem parte da família. Galos, galinhas, burros, cabras, ovelhas, aranhas, ratos e ratas, formigas, lacraus, osgas e lagartixas, coelhos, corvos, popas, pardais, melros, corujas, mochos, vacas e bois… Eu sei lá o que para aqui vai. Ainda agora a lista vai no adro. Há montes de bicharada amiga. E cães e cadelas. Cadelas, essas, por vezes até as apanhamos à mesa, na cavaqueira com um bom grupo de compadres e comadres. Minha rica Nossa Senhora do Monte da Francisca!

Aproveito para escrever mais um pouco porque o gasóleo do gerador da eletricidade cá do monte ainda vai dar. Para pouco mais mas vai dar. É que sem eletricidade aqui a internete não funcemina. É como lá em Timor e noutros lugarejos. Vale-me a prosápia de ter uma burra santa que me fornece o combustível. Na sua maior parte é mijo de burra. Com um litro de gasóleo misturado com as liquidezes daquela santa burra encho o depósito de vinte e cinco litros e mais o espaço para respirar. E se funciona. Até a internete fica cá com uma velocidade de mais de 200 megas. Um sabedor destas coisas de eletronica disse-me que é a internete a fugir na brasa do cheirete do mijo da burra. Pode lá ser. Aquela alminha é uma burra santa. Minha perfeitosa e maviosa Francisca. Mas agora não a vou acordar para urinar e encher o depósito. Nada disso.

Uma outra invenção que tive este principio de fim de semana foi o cãovião. Ele está ali em cima na fotografia. Imaginem a segurança que oferece. Só vendo e voando. Estou a pensar em comercializar este modo de voar. A partir de agora, sempre que queira ir a Lisboa nem preciso de ir pela estrada. Vou cortando caminho pelos ares, abrigado no meu cãovião. Este chama-se Doc, para os amigos. E que tal. Sou ou não um grande compadre inventor? Pois. Sei que sou.
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