segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ESCROQUE MAL PASSADO À HORTA

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PRATO ESPECIAL NO PALÁCIO DO CAGATIVO

Na política há "pratos" para todo o gosto. Desde Saladas à Trafulha até Caras de Honestos Fingidas, é quase o que se queira. Só não há de todo para todos os gostos porque realmente Honestos à Séria é coisa rara e estão quase sempre esgotados. O que há mais é Filhos da Puta à Moda da Globalização. O enjoo desse prato é por demais conhecido. Todos já o provaram e a maioria come disso obrigatoriamente todos os dias.

Mas neste caleidoscópio da culinária política a nível global eis que aparece um prato dito diferente, apesar de conter paladares já muito conhecidos. Um prato de vómitos. "De rosca, batidos e rebatidos", como dizia um freguês do Restaurante Mundial. O prato é a não novidade do Escroque Mal Passado à Horta.

Nesta obra não prima mas sim denunciada enteada da culinária timorense, deparamos com os sabores salazarentos a mofo adocicado à Moda de Américo Thomás que se esbatem nas pitadas de engano da Salada de Primavera Marcelista, salientada pelo sabor pendura dos nacos à Moda do Cardeal Cerejeira. Ainda a adornar servem umas fatias estalinizadas e um cubo de Arroz Cru à Mao. A bebida para acompanhar deve ser a que recomenda o "chefe": um canjirão de translúcida Pia da Água Benta. Um beberete de céus revoltos, como dizem. Tudo moido e misturado. Disposto em rosca arquitetada a gosto. O mais usual é a disposição tipo Poia.

A delicia desta obtusa culinária é acusada de subir à cabeça dos que a experimentam no consumo mínimo - pior no máximo. Os sintomas de intoxicação estão já enunciados em nota de ementa do Restaurante Telhados Vermelhos, em Dili. Restaurante mais conhecido pela alcunha que lhe foi dada: Palácio do Cagativo. Definição surgida na sequência de um dos seus habitantes fazer grandes algazarras por coisas de nada, que acabavam por nem sequer acontecer, ou que, descontando o "empolamento", eram quase insignificantes. Cagativas.

Considerando as contra indicações daquele prato, o melhor é não recomendar. Não queremos que ao consumir o dito ande por aí desatinado com a mania das grandezas, armado em Cagativo. Se for a Dili, já sabe. Não toque neste maná - o Escroque Mal Passado à Horta. Como dizia um entendido neste tipo de culinária: "blufe por blufe o melhor é passar fome e seguir o exemplo de uma grande parte dos timorenses. Até porque o prato não adquiriu este nome por acaso mas sim devido a terem provado ser um maná sem escrúpulos, vigarista, sensaborão e propenso a provocar vómitos sistemáticos".
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1 comentário:

Anónimo disse...

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