A indignação cresce em Portugal, os efeitos que terá é uma incógnita, esperemos que haja sabedoria suficiente para que aconteça uma revolução sob a forma de reformas urgentes, pacificas e democráticas, que retire o país deste fosso com trabalho, justiça e imaginação, que disso vejamos resultados positivos, não estes que nos prometem daqui por uns anos e que sabemos não virem a ser cumpridos mas sim serem mais do mesmo.: mentira, dificuldades e exploração selvagem.
A condenação dos políticos da atualidade - que se apossaram dos poderes quase sempre mentindo em atos sucessivos e lhes permite enriquecerem, de enriquecerem ainda mais grandes corporações nacionais e internacionais de que foram e são servidores – provocou este enorme empobrecimento do país e dos portugueses. Justamente, são cada vez mais os setores da sociedade portuguesa que se mostram e pronunciam indignados, revoltados, sem poupar a Pedro Passos Coelho e aos que estão de posse dos poderes na atualidade palavras diretas em que são classificados de “bando de mentirosos”!
Efetivamente a “carapuça” não cabe somente a Passos Coelho mas também a todos os outros que incorporam este governo e a Cavaco Silva, o pior presidente da República de sempre. O inquilino de Belém ziguezagueia nas suas declarações mas mantém a posse das decisões e dos poderes inerentes à governança em todos os seus comparsas de partido e de corporações que desde há anos, em primeiro-ministro, acalentava. Cavaco Silva fala como se não lhe coubessem também a ele responsabilidades do tempo em que por cerca de dez anos exerceu o primado ministerial quando afinal esse foi o período mais acutilante da instalação de “sociedades laranjas” (PSD). Que se instalaram e passaram a dominar poderes vitais em vários setores do país. Retrato mais evidente podemos ver nas vantagens oferecidas a Cavaco Silva e sua filha por um banqueiro da praça portuguesa em negócio de ações que continua por explicar decentemente. E o caso Dias Loureiro, do PSD, um nefasto ministro de Cavaco, depois conselheiro de estado que teve de se demitir e agora está caladinho que nem rato mas afastado de qualquer imputabilidade em eventuais cometimentos passíveis de serem considerados crime. Se a decisão da justiça foi correta ou não está por saber, pela simples razão de que os portugueses na sua vasta maioria também já não confiam nos tribunais. Este é o resultado a que o país foi conduzido por esta seita (ou seitas) “misteriosa” que nos tem dirigido e que é a elite política portuguesa - Partido Socialista incluido.
Passemos às palavras sentidas e sem papas na língua de um indignado que em 1974 e anos seguintes muito contribuiu para a liberdade, justiça e democracia (não esta) em Portugal. Declarações de Vasco Lourenço, um Capitão de Abril, na SIC Notícias.
Vasco Lourenço diz que o poder foi tomado por um "bando de mentirosos" em vídeo de reportagem SIC Notícias, com acesso AQUI em Página Global. O capitão de Abril não gostou da incoerência nas declarações de Pedro Passos Coelho antes e depois de chegar ao Governo.
JOSÉ SÓCRATES ERA O PINÓQUIO... MAS PASSOS COELHO É UM COLOSSAL PINÓQUIO
O vídeo a que Vasco Lourenço se refere poderá encontrar aqui inserido mais em baixo. Fruto de sucessiva montagem de excertos de declarações de Passos Coelho, com referência às respetivas datas (anteriores a tomar posse como PM), eis como um grande aldrabão, um enorme intrujão, é exibido à saciedade na sua calculada incoerência, mentindo para cativar votos, vencer as eleições de mão dada com Paulo Portas, do CDS, e presentemente servir aqueles que Cavaco tem vindo a servir numa amalgama chamada corporação PSD. Sem vergonha o atual PM, Pedro Passos Coelho, mente aos portugueses com todos os dentes que tem, será a conclusão a que chegará se escutar aquilo que ele foi dizendo ao contestar o governo de Sócrates e a situação em que o país se encontrava. Acresce que ele acaba por se mostrar mais mentiroso que Sócrates, mais prejudicial a Portugal e aos portugueses do que aquele nefasto ex-PM, mais obediente às grandes corporações que nos estão a agiotar. Mas ouça-o e veja com seus próprios olhos… Se é que quer rever, se já perdeu essa memória ou se ainda não teve oportunidade de presenciar as várias fases de declarações de um grande vigarista da praça política portuguesa. O vídeo tem a assinatura do blogue Aventar, que podem ver em Página Global.
Como diria o “outro”: Esta é a “prova provada” de como os sem-vergonha dos políticos enganam os portugueses em Portugal, uns com maior gravidade outros com menor. Na verdade aquilo que Passos Coelho pôs em prática é exatamente o contrário de quase tudo que afirmou não concordar ou não fazer se acaso viesse a ser eleito PM.
Perante o que se nos enfia pelos olhos e ouvidos dentro não podemos ter o mínimo de respeito pelo político Passos Coelho, com o agravante de que ele é uma pessoa e que também enquanto pessoa rege-se por códigos desonestos que só por isso permitem ao político ser tão aldrabão quanto ele demonstra ser. É desse modo, por essa via, que também a pessoa de Passos Coelho enquanto cidadão (talvez da pátria do cifrão) não merece o menor respeito mas sim a nossa colossal (é Passos que tem a mania do colossal) indignação pacífica e democrática mas muito ativa, verdadeira e intrinsecamente patriótica, porque para Passos e os do seu governo Portugal e os portugueses parece que estão em saldo e... eles vendem-nos, penhoram-nos aos agiotas.
E agora digam lá que os indignados portugueses não têm razão. Razão temos, mas Passos e os outros de sua igualha estão munidos de ausência de vergonha. Só por isso se mantêm agarrados aos poderes e hão-de fazer de tudo para de lá não sairem, de outro modo como garantiriam as melhores vivências das corporações que servem e que nos exploram e empobrecem?
E agora digam lá que os indignados portugueses não têm razão. Razão temos, mas Passos e os outros de sua igualha estão munidos de ausência de vergonha. Só por isso se mantêm agarrados aos poderes e hão-de fazer de tudo para de lá não sairem, de outro modo como garantiriam as melhores vivências das corporações que servem e que nos exploram e empobrecem?
*Original em Página Global, blogue do coletivo de que o autor faz parte.
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